O P-16 Tracker e a Aviação Embarcada
O presente livro recém-lançado é um resgate da história da Aviação Embarcada no Brasil. Mais especificamente, conta a história do 1º Grupo de Aviação Embarcada (GAE), que operou no porta-aviões Minas Gerais: sua criação, suas diferentes composições, suas principais atuações e sua extinção.
Centrado na aeronave de patrulha anti-submarino do GAE, o livro traz os dados técnicos e as diferentes versões do modelo Grumman S-2 Tracker, aqui conhecido como P-16.
Destaque para os principais momentos históricos do GAE, como a “Decisão Castelo”, que encerrou uma década de conflitos doutrinários entre as Forças Armadas para permitir a operação do GAE a bordo – mas que, com isso, derrubou dois ministros da Aeronáutica e um da Marinha. E a “Guerra da Lagosta”, litígio franco-brasileiro em torno do direito de pesca na plataforma continental nordestina, que deu origem a um samba de Moreira da Silva e à famosa frase: “o Brasil não é um país sério”.
Não se esqueceu de contextualizar essa história no panorama político que o GAE atravessou. P.ex.: a ressaca da “Novembrada” como motivação política de JK para a compra do Minas Gerais; a ordem de Jânio frustrada por sua renúncia; e o plano de dissuasão da “cadeia da legalidade” de Brizola, mediante o sobrevôo de Porto Alegre por P-16.
Também figuram no livro algumas curiosidades, como o Hino da Embarcada, de autoria do Maj.-Brig.-do-Ar Jaime Rodrigues Sanchez, a origem do código-rádio “Cardeal” e do lema da Embarcada (“sic sempre tyramnis”), conforme relato feito ao autor pelo Cel.-Av. Álvaro Luiz de Sousa Gomes.
Completando o livro, textos dos “cardeais” Ten.-Brig.-do-Ar Rodolfo Becker Reifschneider, Brig.-do-Ar Paulo Coutinho de Assis e Cel.-Av. Manuel Bezerra Barreto Reale, bem como algumas fotografias do Cel.-Av. Aparecido Camazano Alamino e do Cel.-Av. Reale e ilustrações do Prof. Rudnei Dias da Cunha, da UFRGS.
NOTA do BLOG: O livro pode ser adquirido no INCAER pelo seguinte e-mail: incaer@maerj.gov.br.
mauricio
aceito qualquer proposta menos os sh-3 aew ou s-2 tracker velhos com motor turboélice
A eclosão da 2º GM e o aumento das atividades dos U-boot da Kriegsmarine ao longo do litoral brasuleiro foram o primeiro grande desafio a ser gerenciado pela récem-criada Força Aérea Brasileira.Nos primeiros meses após a declaração do estado de guerra entre Brasil e a Alemanha,a FAB lançou mão dos meios aéreos ao seu alcance,mesmo que esses meios não dispunham de armamento para atacar um submarino.A chegada ao Brasil desses modernos aviões de patrulha a partir dos últimos meses de 42,ampliou consideralvemente a capacidade ofensiva da FAB para lidar com a ameaça apresentada pelos submarinos alemães e italianos. Também na… Read more »
Não lí ainda, mas já pode censurar, senão vai ser aquele bando de viuvas fazendo proselitismo p/ a volta desta tranqueira, desta vez na MB!!!
Viva o Merlin AEW, é caro mas funciona!!!
Na falta deste podem ser alguns Sea King, tal qual a Espanha, ou quem sabe poderíamos conseguir alguns Sea King britânicos; iguais aos que a RN faz mto bom uso!!!
Entrei no INCAER, mas não achei forma de adquirir o livro.
Se souber, avise aqui, Galante.
Abraço!
Galante
O pricipal, onde adquirir este livro?
At
Joaca
Eu idem!!! ë sempre bom podermos ter em nossa estante relatos da história da FAB. Eu ganhei o maravilhoso “História do 2º/5º Gav” e pude conhecer a saga desta importante unidade de formação de pilotos de combate, desde os B-25 até os AT-29 de hoje.
Senhores
Liguei no Incaer, R$18,00 o livro + R$5,00 de transporte, segundo o Capitão que me atendeu, cheque ao portador.
At
Joaca
Realmente, ainda não foi colocado no site do Incaer, porque acabou de sair da gráfica. Mas as aquisições podem ser feitas pelo e-mail incaer@maerj.gov.br.
Ats.
Já está disponível no site do INCAER
Foi muito bom o período que passei na Embarcada (década de 80) compartilhando com os amigos da MB o privilégio de operar em um Porta-Aviões. Cardeal 189.