Sonar passivo – parte 3
A melhor forma de caçar um submarino é usar outro submarino. Isto porque eles operam no mesmo meio e podem mudar rapidamente de profundidade para pesquisar as camadas termais em busca de contatos.
O avanço nas tecnologias de redução de ruído tem feitos os submarinos ficarem cada vez mais silenciosos, principalmente na banda estreita (narrow band), que é a faixa que geralmente caracteriza um submarino. Propulsores pump-jet, com hélices carenadas, hélices com desenhos mais eficientes e dispositivos anti-vibração para motores tornam os submarinos cada vez mais difíceis de detectar.
O choque entre dois SSBNs no Atlântico Norte, um do Reino Unido e outro da França, demostrou que os submarinos modernos avançaram muito na discrição, a ponto de só conseguirem escutar um ao outro a distâncias de poucas milhas.
Nos exercícios anti-submarino, quando dois ou mais submarinos participam, faz parte da doutrina operacional separá-los em cotas de operação, como se faz com os aviões comerciais nas aerovias. Cada submarino fica limitado a uma faixa de profundidade, justamente para evitar o risco de colisões.
No vídeo a seguir, os consoles de sonar do USS Scranton (SSN 756), que aparece na superfície, na foto logo abaixo.