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Rajadas de vento romperam amarras do navio Zhen Hua 27, que trouxe novos portainers ao Porto de Santos.

A tempestade também causou danos no Porto de Santos. A força dos ventos provocou uma colisão entre navios atracados e a queda de um guindaste para operação de contêineres. Houve, ainda, o desabamento da cobertura de uma das entradas para o complexo marítimo. O principal problema registrado aconteceu no Terminal de Contêineres (Tecon), administrado pela operadora Santos Brasil, na Margem Esquerda (Guarujá) do Porto. Segundo funcionários da empresa, por volta de 15h30, as rajadas de vento causaram o rompimento das amarras do navio chinês Zhen Hua 27.

A embarcação trouxe a Santos, da China. três portêineres (pórticos especiais sobre rodas para operação de contêineres) comprados pela operadora (obs: clique aqui para matéria do Blog do Poder Naval a respeito). Por conta do acidente, a operação para o desembarque dos equipamentos não aconteceu. Aparentemente, eles não foram danificados. Sem as amarras, o Zhen Hua 27 se chocou com o navio Amalthia, que o abastecia de combustível. Apesar do abalroamento, o Amalthia não sofreu danos. Apenas o mangote de abastecimento teria sido danificado, o que causou o vazamento de óleo no convés.

Ainda desgovernada, a embarcação chinesa avançou contra o graneleiro liberiano Kyla, atracado no cais do Terminal de Granéis do Guarujá (TGG). O impacto originou um rasgo no casco e amassou parte da proa (frente) do Zhen Hua 27. No Kyla, houve a destruição da parte superior da sua popa (traseira).

O Kyla é um graneleiro tipo “Cape Size”, de 134.806 tons dwt e 270,01 m de comprimento, construído em janeiro de 1982

Já no TGG, com o impacto, parte das esteiras que operavam no navio no momento do choque foi destruída. Uma outra parte caiu ao mar. Os navios foram amarrados com ajuda de rebocadores. Dois equipamentos da Santos Brasil, no Terminal de Exportação de Veículos (TEV), se chocaram.Um portêiner foi arrastado e colidiu com um guindaste móvel de cais para contêineres, que estava a cerca de 10 metros de distância. O braço do guindaste bateu no navio sueco Grande Brasile, que estava no Tecon. A embarcação sofreu apenas danos superficiais.

O Grande Brasile é um Ro/Ro-L o/Lo de 26.169 tons dwt, com 214,00 m de comprimento, construido em maio de 2000, equipado com rampa lateral na popa capacitada para cargas até 250 tons swl

Fonte e foto: Santos Export   Colaborou: Storm, leitor do Blog

Fotos do Kyla e Grande Brasile: Marcelo “Ostra ” Lopes – Amalthia: Rogerio Cordeiro – Santos Shiplovers

Nota do Blog:  O Grande Brasile seria um tipo de navio ideal para a MB utilizar de maneira efetiva missões de ApLog, principalmente visualizando um cenário “World Wide”

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