vinheta-clipping-navalA decisão do governo brasileiro de construir cinco submarinos em um novo estaleiro em Itaguaí (RJ), através da Odebrecht e da francesa DCNS, está sendo contestada pelos alemães da HDW/Thyssen Krupp. A empresa alemã afirma que, apesar de a negociação envolver 7,1 bilhões de euros – quase R$ 20 bilhões – não houve concorrência.

Além disso…

Um de seus dirigentes acrescenta que, em vez de se construir um novo estaleiro, poder-se-ia usar o velho Arsenal de Marinha, após uma boa reforma. Os alemães estranham que, mesmo sendo líderes mundiais, com 81% do mercado de submarinos, nem sequer foram consultados pelo governo brasileiro.

FONTE: Jornal do Brasil – Anna Ramalho / 18.06.09

NOTA do BLOG: clique aqui para rever o duelo técnico entre o submarino francês Scorpène e o U214 alemão.

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Mauricio R.

Pelo visto as “trapalhadas” da dupla Jobim/Unger vão começar a aprarecer.

Não tem exatamente á ver mas, a Itália foi recentemente condenada em uma corte de apelação da EU, por não fazer concorrencia para cada vez que suas forças armadas necessitem adquirir helicópteros, aditando então contratos já existentes.

Ricardo

Mas isto não afeta a soberania nacional ? Pode uma empresa privada parar um projeto deste desta forma ?

Mauricio R.

Depende de como ficou a tal da escolha do U-214 pela MB, anterior a essa asneira francesa.
Se foi p/ o papel…

E pelo bem da Força de Submarinos da MB, ainda bem que alguém resolveu se mexer!!!

Fora c/ as ecas francesas de mar e ar!!!

fabionics

Oi Maurício,

Os Scorpenes são micos mesmo?
Os Rafales eu acho o custo beneficio proibitivo a longo prazo(desculpa o off)

saviiio

Mauricio R. Com todo respeito,não vejo as trapalhadas da dupla por você mencionada.Caso haja,peço que você me conte quais são essas trapalhadas,pois não as conheço. A Alemanha nada mais quer do que atrapalhar,assim como a Gran Bretanha,vão tentar de tudo para intervir no nosso submarino nuclear,a Gran Bretanha já se postou contra e fez seu julgamento sobre o caso para a França,e o julgamento foi:”não queremos SN na América do Sul”,se a França,como diz o povo,”abrir as pernas” e regredir nas negociações,pode ter certeza que o Sarkozy não trará boas novas para nós no dia 7 de Setembro. Sinceramente torço… Read more »

saviiio

E mais uma coisa,só porque os alemães são líderes não quer dizer que tenhamos que comprar tudo deles e muito menos consultá-los.

O Brasil é um país livre para fazer as escolhas que desejar,pois se aceitarmos esse apelo,estaremos baixando nossa cabeça novamente para o mundo.

Sávio.

abrivio

Equipamento de defesa se compra de quem se quer, nem na legislação brasileira, nem na internacional.

abrivio

Lobby de indústria de defesa é bom mesmo.

Tanto os alemães quanto os franceses, haja técnicas de desinformação.

adlermedrado

Quanta arrogância desses alemães.

Nós realmente temos de nos curvar a exigências deles? Aonde fica nossa soberania?

Compramos de quem nós quisermos.

Também não sei porque tanta gente critica os aparelhos franceses, são tão ruins assim? Creio que não.

Fabio Max

Eles só podem fazer algum tipo de interpelação legal em corte internacional no caso do país eventualmente ter assinado com eles algum contrato e depois simplesmente o rasgado. Fora isso, não existe absolutamente nada nem no direito internacional, nem no brasileiro, que obrigue o governo daqui a fazer concorrência para aquisição de know how dessa natureza. Na Europa, pode haver algo assim por conta das regras comunitárias, vez que as compras militares tem o poder de alterar a paridade econômica que se quer entre as nações. Lá, eventualmente, são necessárias licitações. Mas para nós não, é decorrência do próprio conceito… Read more »

Marcos Pesado

Correto, Fabio Max.
E se não estou enganado, as compras de material de defesa não precisam seguir o rito da Lei nº 8.666, mas sim um procedimento diferente, onde se deve atentar para questões envolvendo a segurança nacional.
SDS

AJS

É isso mesmo Marcos Pesado e Fabio Max.
O Brasil não tem nada que o prenda aos regramentos da União Européia.
A Lei 8666 (Lei de licitações), não se aplica a aquisições estratégicas, notadamente material e equipamento militar.
Podem chorar à vontade, o Brasil não tem que consultae empresas alemãs nem de outros paises, pode comprar o que quiser em compra direta, independente do montante.
Saudações.

Mauricio R.

Fabionics,

A própria Força de Submarinos da MB analisou o projeto e meteu o pau, algumas das consideraçõaes da ForSub chegaram até a ser publicadas aqui no site, na época.
E o Chile tb não está ou estava nada contente, principalmente no que tange a peças de reposição.

Mauricio R.

Vai ser igual aos “Roland”, qndo o Ctex inventou de copia-los, qndo precisar de peças de reposição, estas estarão embargadas.

Excel

A estratégia dos Alemães é obvia: Mesmo que não tenham condição de gannhar a disputa judicial vão tentar criar o máximo de problemas para o governo (se possível talvés de escândalo nacional) para força-lo a lhe ceder algo em troca de seu silêncio.
É só uma estratégia comercial.

Gerson Victorio

Meu Deus!!…a torcida alemã não dá um tempo!!!

Angelo Nicolaci

Amigos, Os alemães podem reclamar avontade, mas o Brasil tem liberdade de escolher o futuro de suas FAs, no caso do contrato com a DCNS foi visando nosso sub nuclear, o scórpene é um sub excelente? não, não é, mas atende as nossas especificações, o custo do projeto e o know-how a ser adquirido é importante, além de dar a nossos engenheiros mais uma base de projeto de subs a ser desenvolvidos e estudados para futura criação de projetos nacionais, pois ja conhecemos bem os IKLs, agora teremos o scórpene e em breve também nosso sub nuclear, quem você acha… Read more »

Corsario 01

Nem vou comentar. Chorôrô!!

Roberto CR

A choradeira é pra morder um pedaço da torta ($$$$$$$).
É o fim da picada essa coisa de “não fomos consultados”.

Abraços

Vassili

vejam que engraçado:

Os alemães (mais precisamente a TKMS) agora andam querendo construir até Scòrpene????????????????????

Se isso viesse a ocorrer, a DCNS simplesmente alegaria que o contrato seria nulo, pois seria o mesmo que passar de mão beijada a tecnologia de casco e eletrônica embarcada do seu produto para a concorrência.

Ou seja, não existe a mínima probabilidade de que o contrato de aquisição prestes à ser firmado entre as partes envolvidas (MB, DCNS, Paribas, entre outros menores) possa ser revisto.

abraços.

AJS

O maior interesse de nosso pais, é a tecnologia de casco para SN, isso, os alemães não tem.

julio

Entendo que as alegações dos alemães não tem qualquer fundamento. Conforme já postaram, as compras de equipamentos militares podem ser dispensadas de licitações e como País soberano, não há que fazer qualquer consulta a outra nação. Mas, também as autoridades deveriam repensar se a opção foi a melhor escolha e se o investimento em estrutura valerá a pena e haverá o devido aproveitamento no futuro. Por outro lado, quais seriam a entrelinhas do questionamento alemão. Pelo histórico das empresas alemãs, são objetivas e sempre tiveram uma posturam melhor do que os americanos e franceses. Por outro lado, já tendo feito… Read more »

xerxes

Eu acho que o brasil vai resolver esta questão, e continuar o projeto do SNBR, e haverá ainda muitos obstáculos a serem ultrapassados pois este será um passo muito grande que a MB dará,na verdade os alemães não tem motivos para reclamar.

Jonas Rafael

Vale lembrar que também na escolha dos sistemas de combate e torpedos para a reforma dos Tupi, a Marinha preferiu os americanos ao invés de optar pela Alemanha. Na verdade nem tudo é azul no céu, ops, no mar dos alemães também.

Mauricio R.

Quem quer ter submarino nuclear, tem que desenvolver a sua própria tecnologia, e não ficar pretendendo queimar etapas.

Wolfpack

Primeiro o alemães que construam um sub nuclear e depois venham chorar porque não foram consultados. Eles não têm o know how que o Brasil procurava e logo não foram consultados. Foi a melhor escolha, a MB já teve muita experiência com a TKS e pelo que parece não foi das melhores, as usinas de Angra são um exemplo ruim do acordo nuclear Brasil x Alemanha. É claro e só alemão que não entende, o Brasil não foi ao mercado a procure de sub convencionais os U209,U214 na vida, ele sempre focou o subamrino nuclear e a Alemanha não apresentou… Read more »