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A Rússia quer vender até 40 submarinos convencionais de última geração para marinhas estrangeiras até 2015, segundo a Rosoboronexport.
Para a exportadora russa de armas, o potencial russo para esse mercado é muito alto, graças ao Projeto 636 e a classe “Amur”, que pode receber uma seção AIP e são equipados com mísseis Club-S e um sistema de combate integrado, que permite ao submarino realizar ataques de mísseis em salva, contra diferentes alvos.

amur04A classe “Kilo” é considerada ainda uma das mais silenciosas em operação no mundo, capaz de realizar missões antinavio e operações anti-submarno em águas rasas. A Rússia já vendeu a classe “Kilo” para a Índia,  Argélia, China e Irã.

O novo projeto 677 (classe “Lada” – foto acima), cuja versão de exportação é conhecida como Amur 1650, utiliza revestimento anecóico no casco para absorver as ondas de sonar ativo, tem um alcance maior e avançadas armas antinavio e anti-submarino, incluindo os mísseis Club-S.

A família Club-S de mísseis de cruzeiro é composta dos mísseis 3M-54E1 antinavio e 3M-14E de ataque terrestre, com alcance de 275km (170 milhas). Os mísseis podem ser lançados pelos tubos de torpedos a uma profundidade de 35 a 40 metros.

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A Rússia quer ampliar seus clientes de equipamentos navais, que atualmente se resumem na Índia, China, Argélia, Vietnã e Indonésia. A Índia e China compraram submarinos, fragatas e destróieres, e a Indonésia receberá corvetas construídas em cooperação com empresas espanholas. (clicar nas imagens para ampliar).

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NOTA DO BLOG: Observar que há versões da classe “Amur” que possuem silos verticais para o lancamento de mísseis de cruzeiro, para ataque terrestre. Esse é um grande diferencial em comparação com os submarinos dos fornecedores tradicionais.

O estaleiro russo Rubin e o italiano Fincantieri se uniram numa parceria para produzir uma versão modificada da “Amur”, visando a concorrência para a Marinha da Índia, que se seguirá à classe “Scorpène” atualmente em construção naquele país. A nova classe mostrada abaixo, será dotada de AIP e outras tecnologias de ponta.

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NOTA 2: No final de 2008 foi anunciado que a Venezuela estaria adquirindo quatro submarinos Classe 636 (“Kilo”), mas na LAAD09 os russos disseram que o negócio ainda não tinha sido fechado. Imaginem a Venezuela comprando submarinos russos dotados de mísseis de cruzeiro?

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