Marinha de Angola completa 33 anos
A Marinha de Guerra Angolana (MGA), um dos três ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA), completa sexta-feira, 10 de Julho, 33 anos de existência.
Fundada em 1976, o acto ficou marcado pela visita do Presidente de Angola, António Agostinho Neto, à base naval de Luanda, facto que coincidiu com o fim do período de instrução dos primeiros militares do ramo, pós independência do país.
A partir do convés da lancha “Escorpião”, herdada da Armada das tropas coloniais, António Agostinho Neto salientara o papel da marinha de guerra na preservação da integridade territorial.
Na ocasião, o fundador da Nação angolana advogou que com “a protecção das águas territoriais (…) é um facto que neutralizaremos aqueles que querem, de qualquer maneira, roubar o que existe no nosso país”.
Em 33 anos, grandes transformações se registaram, segundo fontes do ramo, pois o embrião, com estruturas apenas em Luanda, corporizou a implantação de unidades completas ao longo de toda a costa.
Do punhado de jovens, sem formação específica, hoje enquadra especialistas dos mais diversos perfis, a maior parte dos quais formados em estabelecimentos de ensino militar da ex-União Soviética.
Na actualidade, a MGA desenvolve relações com academias de países como Portugal, Brasil, EUA e França, cooperação que vai permitindo preencher as necessidades, embora em número ainda insuficiente.
Segundo o chefe do Estado Maior da MGA, Almirante Augusto da Silva “Gugú”, o ramo está apostado na recuperação das infra-estruturas das antigas escolas navais de Luanda e Lobito, com vista a implementar o ensino superior de especialistas.
O ramo passou por várias etapas, algumas melhores e outras mais difíceis, acompanhando as diferentes fases de desenvolvimento das FAA, conforme as necessidade de desenvolvimento das forças armadas.
Hoje, a Marinha de Guerra detêm meios de patrulhamento que permitem cobrir todas as bacias e portos, a fiscalização das águas territoriais e zonas de exploração petrolíferas.
Em cooperação com o Ministério das Pescas, a MGA e as capitanias cobrem, na medida do possível, toda a faixa marítima nacional, na extensão de aproximadamente 1650 quilómetros de costa.
Numa visita ao Comando da Marinha de Guerra Angolana, o chefe do Estado Maior General das FAA, general Francisco Furtado, considerou prioritário o seu reequipamento, para fazer face aos desígnios actuais da defesa nacional.
”É o ramo das FAA que carece de atenção especial, fruto da própria natureza dos meios que precisa para cumprir com êxito a missão a si incumbida”, caracterizou, na oportunidade, o oficial-general.
O acto central dos 33 anos da criação da Marinha de Guerra, note-se, está aprazado para a Base Naval do Lobito, província de Benguela.
O almirante Augusto da Silva Cunha “Gugu” ocupa a chefia do ramo, função já desempenhada, desde a fundação pelos oficiais Sotto Maior, Manuel Augusto Alfredo “Orlog”, António Condessa de Carvalho “Toca”, Gaspar dos Santos Rufino e Feliciano António dos Santos “Paxi”.
FONTE: Angola Press
Parabéns aos nossos irmãos Angolanos! Parabéns a sua Marinha! Grandes povos merecem uma marinha a altura, e a Marinha Angolana se faz representar.
Sds. Diogo Garcia Ribeiro.
Com a recuperação econômica de Angola, tá mais uma oportunidade para nossa indústria naval.
Acho que em breve teremos oportunidade de vender navios patrulha para Angola.
Parabens aos angolanos!
Parabens para os angolicos
Que em breve vejamos muitos navios angolicos navegando por Luanda, Lobito, Cabinda e alem mar !
Saudações
MO
Ta ai um pais que adora o brasil, parabéns aos nossos amigos da angola esse pais sim merece os parabéns do povo brasileiro.