E por falar em ‘desenho típico de um submarino nuclear’…

30

subshapes

A imagem acima mostra concepções de cascos de submarinos, com diferentes shapes e configurações de superfície de controle.

Como na aerodinâmica, na hidrodinâmica a computação gráfica possibilita realizar testes de escoamento de fluidos em modelos 3D, para se chegar ao formato ideal.

Mais tarde, os testes são feitos novamente com maquetes, em tanques de água, com controle numérico.

Qualquer dos shapes e configurações de controle serviria para um submarino diesel-elétrico ou nuclear, desde que tenha tamanho suficiente para receber a planta propulsora.

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Sonic Wings

Zoran, faz todo o sentido! ABs

WAR

LEIAM A RESPOSTA DO MD E DA MB NO DEFESANET (TANTO AO GLOBO QUANTO À FOLHA). ESTÁ TUDO LÁ. ESTÁ TUDO CERTO, DENTRO DA LEI E DA BOA TÉCNICA DE FAZER NEGÓCIOS E DE GERIR UMA FORÇA ARMADA. O RESTO É PAPO FURADO DE LOBISTAS E DE JORNALISTAS QUE PRECISAM DE LEITORES (QUE ESTÃO SUMINDO. QUANTOS DE NÓS LEU JORNAL HOJE?). NUNCA, A NÃO SER EM TEMPO DE GUERRA E NO REGIME MILITAR (ACHO QUE NEM NELE) SE FEZ TANTO PELA DEFESA DO PAÍS COMO AGORA. SOU CIVIL, MEIO “CORÔA”, E ACOMPANHEI TUDO DE LONGE, MAS SEMPRE TORCENDO PELO BRASIL… Read more »

Lucas Calabrio

Prezados
Posso estar enganado mas o perfil hidrodinâmico do 1 e do 3 (da esquerda para direita) parece desenvolver maior velocidade.
sds

Flal

Felipe,

Uma seção extra de casco no Scorpène, permitirá uma autonomia maior ao SBR, além de permitir um aranjo interno melhor, aperfeiçoando principalmente as condições de habitação, especificamente na disposição dos leitos (boreste – bombordo) para proa – popa.

Flal

“Qualquer dos shapes e configurações de controle serviria para um submarino diesel-elétrico ou nuclear, desde que tenha tamanho suficiente para receber a planta propulsora.”

Tenho certeza que o Galante sabe, mas não é tão simples assim. O casco precisa ser duplo, precisar ter um isolamento especial para o reator, dentre outras alterações.

Os argentinos tinham um projeto de construir um TR 1700 modificado com propulsão nuclear, depois desistiram do projeto. Acredito que por falta de recursos.

McNamara

Além da velocidade, Tiago, a discrição com a não geração de ruído é também fator crítico no TOM. São várias as faces de um design “eficiente”.

Tiago Jeronimo

Claro que qualquer desse shapes serviriam, o que eu duvido é que todos tenham a mesma eficiência hidrodinâmica e que por consequencia todos os shapes consigam atingir a mesma velocidade em baixo d’agua gastando a mesma energia.

Felipe Monteiro

Pelo que andam falando, os SBR’s serão o Scorpène com a seção extra de casco do AIP MESMA, contudo, sem esse sistema auxiliar de propulsão.

Assim, o SBR terá um comprimento cerca de 10 metros maior que os Scorpènes vendidos para o Chile.

Mauricio R.

A fonte foi a “Revista Segurança e Defesa”, nº94:

“Argentina reforça sua força submarina”; pags: 47-48 inclusive.

Zorann

Muito me preocupa esta compra de submarinos da França. Últimamente tenho lido as diversas postagens e comentários a respeito de nossos futuros submarinos. oque parece muito claro é que não estamos comprando novos meios, mas sim, a tecnologia para fabricarmos nossos futuros submarinos. Existem nesta proposta do MD muitos problemas que me preocupam: 1- Existe uma demanda nacional para pagarmos pela tecnologia? Não existem planos concretos de construção de uma razoável quantidade de novos submarinos para viabilizar esses novos meios por preços razoáveis. Estamos de fato pagando cerca de 1 bilhão de euros por cada submarino se considerarmos 4 Scorpene… Read more »

Ricardo

Zorann,

Pelo que eu entendo o projeto é de “estado” e não de Governo… Em tese mesmo trocando o Governo atual o projeto continua… Em teses…

MAS eu particularmente so acredito vendo.

Mauricio R.

“Os argentinos tinham um projeto de construir um TR 1700 modificado com propulsão nuclear, depois desistiram do projeto. Acredito que por falta de recursos.”

Os argentinos estão indo p/ a 3ª geração de reator nuclear; o 1º foi o RA-X, depois o CAREN e agora um novo design; p/ submarino, estão tb desenvolvendo um sonar e um computador de tiro, pela empresa INVAP e pretendem completar o S-44 “Santiago del Estero” e até 2016 o S-43 “Santa Fé”.

Marcelo Tadeu

Maurício,

as FFAA argentinas estão em estado vegetativo. Há 25 anos que foram esquecidas pelos governos. Quando esles conseguirem completar estes subs, eles já estarão ultrapassados. Alias, a FAB poderia doar todos os Mirage III pra eles!

Marcelo Tadeu

É só ler a última edição da Segurança e Defesa

Roberto CR

Zorann em 17 Jul, 2009 às 2:44 Como o Ricardo falou (17 Jul, 2009 às 8:33), acredito que esta aquisição esteja mais para política de Estado, o que seria inédito em se tratando de Brasil. E acho que temos que parar sim com as compras de prateleira. O problema é que, como você mesmo salientou, fica a dúvida quanto a nossa capacidade de absorção de tecnologia. Eu mesmo já fiz comentários aqui falando sobre a fraca base educacional do Brasil, que impede ou, no mínimo, atrapalha a criação de base de produção de conhecimento independente. Quando você afirma ” …corremos… Read more »

Roberto

o blog poder naval mostra claramente sua opinao contra a compra dos scorpene, coisa que outros aficcionados em militaria discordam, porém por causa dessa visao deles faz com que els venham sempre falando apenas nesse assunto todo dia tem de um a dois posts sobre isso e jah ta ficando massante esse assunto

Lucas Calabrio

Prezados
Artigo interessante por favor leiam
http://www.defesanet.com.br/04_09/mb_ssm.htm

Roberto CR

Vou reproduzir abaixo um comentário de um post no blog do Luis Nassif que também falava sobre a resposta da Marinha. Achei interessante porque comenta sobre a disponibilidade dos meios. “16/07/2009 – 19:26 Enviado por: emerson olá amigos, Acho que já tratamos do assunto “submarinos” em outros momentos. Mas acho que vale a pena retomar algumas informações. A marinha precisa de dois tipos de submarinos, os convencionais e os nucleares. Os convencionais são menores e operam principalmente próximo à costa, protegendo regiões estratégicas. Eles operam por pouco tempo (30 a 45 dias) por causa do combustível e são limitados em… Read more »

Zorann

Vamos voltar a principal questão que justificaria a montagem de uma linha de produção de submersíveis no Brasil: Quantos submarinos nossa Marinha pretende ter em operação permanentemente? Seriam 7 ou 8 unidades convencionais e cerca de 7 ou 8 unidades nucleares? Qual a vantagem de termos submarinos convencionais sem o Mesma ou o AIP? Essas são as principais questões a serem respondidas para justificarem ou não um investimento tão alto na montagem de uma linha de produção no Brasil. Todo o resto, escolha de modelo, valores envolvidos, dependem inicialmente da resposta dada a estas questões. Eu tenho sérias dúvidas se… Read more »

Roberto CR

Sonic Wings em 17 Jul, 2009 às 11:42 “Já viram isso ocorrrer por aqui?” E é bem aí que está a diferença Sonic, e por isso falei que seria inédito no meu último comentário. O que se está fazendo com as forças armadas neste momento com planejamento e dotação não é pouca coisa e demandará, no mínimo, uma década. Então vai ser difícil deixar de ser política de Estado no próximo governo. Claro, nada impede que a prática anterior, bem citada por você, permaneça. Mas penso que não no caso dos novos planos para a área militar do governo. Vamos… Read more »

Sonic Wings

Olá Roberto,

Apesar do teor critico de meus comentários sou da turma dos otimistas sempre, torço para que estas políticas continuem com uma visão de longo prazo e que possamos ocupar nossa posição de merceido destaque no Globo, mas que principalmente o povo possa usufruir destas beneces melhorando sua qualidade de vida e tudo mais.

Pra frente Brasil! E vamu que vamu…

Roberto CR

Sonic Wings

Se não vai nois empurra…hehehe

Abraços

WAR

Pessoal, O que vemos acima, à côres, é o que se chama em engenharia de “discretização matemática” de algo físico, real. Há vários programas (softwares) de computador que fazem isto, desde que o operador do mesmo tenha competencia para usá-lo (tem que saber teoria e das brabas). São os CAD (computer aided design – projeto com o auxílio do computador), que também podem ser CAM (computer aided manufacturing, ou algo similar – fabricação com a a juda do computador). Ou seja, você cria a peça, a estrutura, a máquina, na tela do computador, simula o carregamento real (estático e/ou dinâmico)… Read more »

Lucas Calabrio

Principalmente essa parte
DEFESANET: A decisão, então, foi Estratégica?
Alte. Fiúza: O preço de mísseis, como o de qualquer arma importante, é político. O que um Estado está disposto a pagar a outro Estado para ter uma arma? No caso de fornecedores como a antiga URSS, esse preço era aderir a uma ideologia, no caso dos USA era aceitar uma graduação tecnológica determinada por eles e no caso dos europeus era pagar preços exorbitantes por material de, digamos, “penúltimo” estado da arte. Por isso, a decisão de produzir ou não uma arma no seu próprio País é naturalmente estratégica.

Sonic Wings

Srs. “política de estado” não existe no Brasil. Politica de EStado é continuar um projeto deixado pelo governo passado mantendo suas metas e planos. Já viram isso ocorrrer por aqui? Pelo contrario quando um entra ele trata logo de mudar o nome das instituições e placas de obras pra não ficar resquicio nenhum do governo passado. E quando isso acontece nas exceções o povo estranha (vide política monetária do Brasil). ABs

Bronco

E haja leme em “X” hein?

Rs

Hornet

Roberto CR,

boa…hehehe

E seus comentários foram muito bons! Concordo com eles.

e se não der pra empurrar, nóis amarra uma corda e puxa!…hehehe

abração

Caio

uma duvida:

o nosso SBR vão ou não ter o AIP?

Musashi

Não… de jeito nenhum… negativo…

Caio

“Pelo que andam falando, os SBR’s serão o Scorpène com a seção extra de casco do AIP MESMA, contudo, sem esse sistema auxiliar de propulsão”.

não entendi esta proposição, alguem me explica? vai ter a seção do casco do AIP mas sem o AIP?

grato