Uma operação de fiscalização das embarcações e navios na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e Bolívia foi deflagrada no dia 17 e já tem resultados. Em Porto Murtinho, a 473 quilômetros de Campo Grande, a Marinha do Brasil junto com a PF (Polícia Federal) e a Abin (Agencia Brasileira de Inteligência) vão percorrer as regiões banhadas pelo Rio Paraguai. A operação está em Corumbá, Ladário e Porto Murtinho.

A equipe fiscaliza e tem como missão barrar contrabando de pedras semipreciosas e extração dos recursos naturais para pirataria. Em operações anteriores ocorreram prisão de três pesquisadores norte-americanos que extraíam material no Pantanal.

A reportagem acompanhou a equipe no domingo, 19, pelo rio Paraguai. O comandante capitão-tenente Henrique Gomes percorreu o rio até a região da “Boca do Apa”, a 60 quilômetros de Porto Murtinho.

Flagra

Um barco pesqueiro acabou apreendido na região do grande Nabileque, dentro de Porto Murtinho. Os militares do Poti apreenderam também o barco de nome “Vera Fischer” com quatro tripulantes. Segundos informações dos militares, a embarcação estava com os documentos vencidos e contrariou todas as regras previstas na legislação brasileira para o tráfego em hidrovia.

O barco pesqueiro foi recolhido no porto da Agência Fluvial de Porto Murtinho onde vai aguardar a atualização dos documentos para ser liberado.

Segundo o capitão-tenente Henrique Gomes, a operação desenvolvida pela Marinha do Brasil tem por objetivo a preservação da soberania nacional e marcar presença das forças armadas noz vazios demográficos. Ele cita, por exemplo, a distância de Porto Murtinho a Corumbá e Ladário. “Essa operação objetiva o controle da região para defender e preservar seus habitantes e o ecosssitema. Além de ação de presença nos rios de jurisdição brasileira, patrulhar o tráfego aquaviário, salvaguardar a vida humana e prevenção da poluição hídrico”, diz o oficial da Marinha em Murtinho.

As embarcações que cruzavam por este trecho do rio foram paradas pelos militares que checaram documentos, habilitação dos piloteiros de barcos, orientaram as pessoas a usar equipamentos de segurança e também checaram as condições das embarcações.

Mar de Xaraés (*)

Porto Murtinho é banhado pelo Rio Paraguai desde o Foz do Apa até o Rio Negro, onde faz divisa com o município de Corumbá. São 668 quilômetros de distância. Para os policiais militares ambientais uma extensão muito grande a ser fiscalizada.

Para percorrer o ‘Mar de Xaraés’o 6º Distrito Naval de Ladário sob o comandado pelo contra-almirante Edlander Santos enviou o navio Poti com 36 componentes e equipamentos para a operação.

O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) também participa da operação. A operação está sendo efetuado em cinco regiões dos rios Paraguai e Cuiabá – Corumbá-Ladário, Ladário-Porto Murtinho, Corumbá-Lagoa Gaiva, Cáceres e Cuiabá. Reforça a segurança e faz cumprir as leis brasileiras na região da fronteira oeste do País. Na Operação Xaraés, o 6º Distrito Naval utiliza os sete navios da Flotilha Mato Grosso – o Parnaíba, o Paraguassu, o Piraím, o Pirajá e o Poti; oito embarcações de casco semi-rigido, além de dias aeronaves IH-6B do Esquadrão de Helicóptero HU-4.

A operação conta ainda com a participação da Capitania Fluvial do Pantanal, das Agências Fluviais de Cuiabá, Cáceres e Porto Murtinho e também abrange o vizinho Estado de Mato Grosso.

(*) Mar do Xaraiés – Pantanal (Entre os séculos XVI e XVIII toda a região do Pantanal era chamada de “Mar De Xaraés”, uma alusão aos índios que viviam no local na época da colonização espanhola em Mato Grosso do Sul)

FONTE: Midiamax

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Flavio Marcelo

Não seria interessante, nestas situações, usar hidro-aviões para apoio? Realmete não tenho idéia da viabilidade disto, mas será que não seria uma alternativa? Que eu saiba apenas Russia e Japão ainda utilizam hidro-aviões, será pelo custo de operação?

Lucas Calabrio

Isso tem que ser válido para todo estrangeiro com outras intenções.
sds

soldado

isso ai bota pra pegar esses ladrões safados parabens para a MB e ABIN era pra ter lagado bala nesses americas ou dar uma cambada de pau neles pra eles passa por outros amigos que aqui o bixo pega

fullcrum

vigilância sempre, essas operações precisam ser constantes, parabéns a MB e aos demais órgãos que participam dessa missão.