Cerimônia de batismo do primeiro NPO encomendado pela Marinha Portuguesa

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No passado dia 24 de Julho, nos estaleiros navais de Viana do Castelo, no norte de Portugal, na presença do Minstro da Defesa português e do Chefe do Estado-maior da Armada, a madrinha, Dra. Manuela Eanes (antiga primeira dama) procedeu ao baptismo do Navio Patrulha Oceânico, futuro NRP “Viana do Castelo”, P360.
De acordo com o anunciado pelo Ministério da Defesa de Portugal, a classe “Viana do Castelo” será composta por oito navios, sendo dois deles ligeiramente diferentes dos restantes, por dispensarem o convoo do helicóptero e acrescentarem sistemas e espaços para uma capacidade de combate à poluição.

O NPO português, tem 81 m de comprimento, 12,95 m de boca, 3,69 m de calado e desloca 1.600 tons. Propulsionado por dois motores diesel de 3.900 Kw consegue atingir uma velocidade máxima de 20 nós, bem como garantir uma autonomia máxima de 5000 milhas (à velocidade de 15 nós). Os meios de socorro, transporte e fiscalização que terão a bordo serão 2 embarcações semi-rígidas e 2 botes.

Como armamento principal será dotado duma peça de 30 mm automática e controlada remotamente por um director EO/IR. Estão neste momento em concurso para fornecimento do armamento as empresas Rafael Advanced Defence Systems Ltd e Oto Melara SpA. O “Viana do Castelo” encontra-se temporáriamente equipado com um peça Bofors 40/L60 dos stocks da Marinha.

A futura guarnição dos NPO contará com cerca de 35 militares (oficiais, sargentos e praças). Além da guarnição o NPO tem uma capacidade de transporte adicional de 32 pessoas.

Estes navios desempenharão tarefas no âmbito das três funções da Marinha:
– Defesa militar e apoio à política externa;
– Segurança e autoridade do Estado;
– Desenvolvimento económico, científico e cultural.

No âmbito da defesa militar, os NPO cumprirão tarefas de vigilância militar do Espaço Estratégico de Interesse Nacional (EEIN) e integrarão tanto a Força de reacção Imediata, destinada a assegurar a evacuação de cidadãos nacionais em áreas de tensão ou de crise, como a Força-tarefa da Marinha, que tem por missão projectar e manter forças anfíbias no EEIN.

No quadro do apoio à política externa, estes navios serão disponibilizados à NATO, à UE e à ONU.

No âmbito da função de segurança e autoridade do Estado, cumprirão tarefas de busca e salvamento marítimo, de fiscalização dos espaços marítimos e protecção dos recursos, e de repressão de ilícitos marítimos. Acresce ainda que dois dos navios serão especialmente vocacionados para tarefas de assinalamento marítimo e de combate à poluição. Além disso os Navios de Patrulha Oceânica serão empenhados no âmbito dos estados de excepção, sempre que eles sejam declarados, e em actividades de protecção civil.

O Navio de Patrulha Oceânico, “Viana do Castelo”, vai entrar em período de testes a cais e no mar e, de acordo o ministro da Defesa, será entregue à Marinha em Janeiro de 2010.
O NRP “Figueira da Foz”, P361, segundo dos oito navios encomendados, que se encontra em fase de conclusão, deverá ser entregue seis meses mais tarde, em Junho de 2010.

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iur said

Caros irmãos brasileiros, Todas as características deste navio neste blog: http://barcoavista.blogspot.com/ Penso que, apesar das várias valências, os NPOs terão sobretudo a função de vigilância da ZEE portuguesa nos seus limites exteriores no ambito da fiscalização das pescas e proteção de recursos haliêuticos. Actualmente os meios que a Marinha destina a estas missões são as corvetas da classe João Coutinho, que por estarem em fim de vida util e pela pouca capacidade militar foram adaptadas para estas funções. Estes navios complementam um sistema de controlo das actividades de pesca, que inclui a vigilância por satélite e alguns aviões da Força… Read more »

Vassili

Mauricio R.

O NPO português consegue receber um heli por causa do seu tamanho e deslocamento, cerca de 1600 tons à plena carga. Mas, se vc ver bem, verá que o mesmo não possui hangar para guardar o provável helicóptero de esclarecimento.

A classe Macaé, por sua vez, desloca apenas 500 tons, ou seja, menos de um terço do deslocamento do modelo português.

E, ainda devemos lembrar que ambos são de classes bem diferentes, sendo o português totalmente capacitado para patrulhas em mar aberto, mais longe da costa;

Abraços;

Mauricio R.

“POr isso, imagino que as muitas críticas sobre o “fraco” armamento dos nossos NaPa 500 “Macaé” sejam infundadas.”

Mas o design português tem a possibilidade de carregar um helicóptero, o que acrescenta e mto a sua capacidade dissuatória.

Além de ser um vaso c/ melhores características marinheiras do que as velharias francesas ora sendo fabricadas no Inace.

Fernando

Leonardo.

Apoiado!

Noel

Leonardo, concordo com essa sua opinião de estreitarmos laços com Portugal, da mesma forma como os Estados Unidos faz com a Grã-Bretanha.
Sds

Baschera

Velocidade de 20 nós, não é pouco para um NPO ??
Fora isto, é um belo navio.

Sds.

Vassili

Baschera,

Pelo pouco que aprendi sobre embarcações militares, essa classe tem uma velocidade compatível com a função à ela destinada;

Tal como aqui, essa classe tb é muito pouco equipada, no sentido armamento é claro;

E, pelo que parece se os nossos OPV de 1800 tons realmente sairem do papel, serão bem mais armados que esses navios portugueses. A MB pretende equipar os 5 que serão construídos com o 76SR da Oto Melara, alem de 2 30mm para auto defesa;

POr isso, imagino que as muitas críticas sobre o “fraco” armamento dos nossos NaPa 500 “Macaé” sejam infundadas.

abraços.

Celio Andrade

Leonardo..
Parabens pelo comentário..é isso ai..

antonio

se tivesse uma turbininha… ehhehe

Jonas Rafael

Alguém entendeu a estratégia de Defesa Nacional para a marinha que foi divulgada outro dia? Eu tinha lançado uma discussão, mas tive que me ausentar por uns dias perdi o andar da carroça. Pelo que entendi existem planos apenas para aquisição de Fragatas multi-função, que ao que parece serão óbtidas em número reduzido e NPOs no estilo desse, com armamento reduzido, e essas embarcações vão substituir TODOS os meios primários que operamos hoje? Não parece que por essa ótica haverá uma redução da nossa capacidade de combate ASW?

Rui Silva

Essa classe de navios têm custado para sair,penso que mais por o
governo ter tido necessidade de cumprir o pacto de estabelidade da
união europeia ( não ultrapassar 3% de déficit ) do que pelos problemas que foram sendo alegados. Agora com a crise foi suspensa
essa obrigação.Segue link com dados interessantes sobre esta classe
http://barcoavista.blogspot.com/

Abraços

Leonardo Besteiro de Almeida Alves

vou dizer aqui o que eu tenho dito, essas embarcações poderiam ter o seu projeto aproveitado pela MB, para que assim os laços entre as Marinhas Brasileira e Portuguesa fossem estreitado, pois o governo brasileiro deveria formar parceirias e apoiar paises que são irmãos nossos de lingua e com laços historicos e culturais, ao inves de gastar nosso dinheiro com paises que só querem sugar de nós e nos apunhalar pelas costa como a Argentina o Paraguai o Equador e a Bolívia que ao meu ver são verdadeiros ingratos exploradores, e esse nosso governo que para minha vergonha teve meu… Read more »