vinheta-clipping-navalO Ministério da Defesa garantiu hoje que “não existe qualquer proposta” do consórcio alemão a quem o Estado comprou dois submarinos em 2004 para fornecer um submarino “grátis” a Portugal de forma a resolver o diferendo das contrapartidas.

“Não existe qualquer proposta no Ministério da Defesa Nacional neste sentido e se houvesse seria recusada. O programa das contrapartidas deve ser rigorosamente cumprido na defesa dos interesses nacionais”, garante o Ministério em comunicado.

O semanário SOL avança hoje que os alemães teriam proposto a Portugal a entrega de um terceiro submarino a custo zero, como forma de pôr fim a um diferendo que há mais de um ano opõe o consórcio Germane Submarine Consortium (GSC) à Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC).

A CPC é o organismo nomeado pelo Governo – e tutelado pelos ministérios da Defesa e da Economia – para fiscalizar e acompanhar a execução dos contratos feitos pelo Ministério da Defesa e, nos quais, os vendedores de equipamentos habitualmente se comprometem a comprar bens e serviços a empresas portuguesas no valor próximo da aquisição.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da CPC, Pedro Catarino, diz estar em contacto com o consórcio alemão para resolver as dificuldades que têm surgido no cumprimento das contrapartidas mas nega ter recebido qualquer proposta para a entrega de um novo submarino.

A CPC nunca recebeu qualquer proposta formal ou informal neste sentido, nem essa possibilidade foi sequer abordada pelo consórcio alemão com a CPC”, garantiu Pedro Catarino.

Segundo Pedro Catarino, “a CPC mantém-se empenhada e está em contacto com o consórcio alemão para resolver as dificuldades encontradas no quadro das contrapartidas que, esperamos, sejam cumpridas integralmente no quadro temporal previsto e nas condições estipuladas pelo contrato”.

O presidente da CPC não quis, contudo, precisar os valores globais das contrapartidas negociadas com o consórcio alemão dos submarinos, mas diz que cerca de metade já foram cumpridas, embora nem todas contabilizadas.

“Há um número de projectos que já foram cumpridos e aceites e depois há um conjunto de projectos que já foram cumpridos mas que ainda não foram contabilizados porque existem algumas diferenças em relação a alguns aspectos do contrato”, explicou Pedro Catarino.

De acordo com o presidente da CPC, “já foram cumpridas na prática quase metade das contrapartidas, simplesmente só uma parte foi reconhecida até que se resolvam as diferenças que existem sobre certos aspectos contratuais”.

Pedro Catarino rejeitou, se vier a existir essa proposta, a aceitação de um submarino a custo zero em troca do cumprimento integral das contrapartidas, remetendo para a posição do Ministério da Defesa.

“O assunto nunca foi abordado, não há nenhuma proposta formal ou informal, nunca foi equacionado, nem vai ser certamente dada a posição do sr. ministro, de que se fosse proposta seria rejeitada”, disse.

Segundo a CPC, o valor potencial da totalidade das contrapartidas negociadas com o Estado português na área da Defesa – e que envolvem oito contratos – rondam os três mil milhões de euros.

FONTE: Ultimahora, Portugal

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Lucas Calabrio

Prezados
Ao que parece,muita gente que vai seguir o Brasil.
Abraços

Lucas Calabrio

Prezados
Já começou a projeção de poder brasileiro, mesmo sem ter os sub franceses.
Sds

Nimitz

O Brasil saiu perdendo. Se tivesse ido de U214, poderia fazer uma parceria para treinamento com Portugal e com a África do Sul, que comprou o U209.
E, além do mais, nenhuma tecnologia nuclear será repassada ao Brasil pela França, ou seja, só tecnologia de casco.
Casco por casco, os alemães são melhores em tudo.

Flavio

Bom, não sei se entendi bem, mas caso a proposta realmente existisse, a margem de lucro em um sub é de bem mais de 100%.

Compraram dois, e ganhariam um….mais de 100% de lucro em cada uma das duas unidades vendidas, afim de bancar a terceira unidade e ainda deixar uma boa margem de lucro.

Ou seja, precisamos urgentemente aprender a construir nossos meios aqui dentro, para sairem mais baratos e podermos comprar em maiores quantidades.

Sem saco

Um casco de um sub nuclear não é a mesma coisa de um sub convencional. E os alemães não tem tecnologia na construção de cascos de submarinos nucleares.

Corsario 01

E o nosso casco de SubNuk não será o do Scorpene. Isso já foi dito aqui um milhão de vezes.
Nem mesmo o nosso “Scorpene” será um Scorpene mesmo.
O mesmo será muito diferente dos que foram vendidos, recebendo muitas atualizações e modificações que nossos engenheiros pedirão.

E antes que eu esqueça:

Alemão é tão bonzinho, né? Leva 3 e paga 2@

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Hornet

Bons esclarecimentos Corsário, é exatamente isso.

um milhão e duas vezes agora…hehehe

abração

Marino

Se entendi bem, os chucrutes querem roer a corda na hora das contrapartidas.
Safadeza da grossa, e a credibilidade prá onde vai?

Lucas Calabrio

Prezados
O grande problema para os construtores dos IKL é que, a Marinha do Brasil, condicionou a compra dos subs convencionais ao nucleares e eles sabem que não ficaremos somente em 4 e sim uns 15 a 20 unidades, além do que seremos futuros concorrentes e eles não puderam vender algo que não tem ok?
Ao que parece, quiseram que o Brasil separase as coisas, para continuarem com o monopólio dos subs convencionais.
sds

Wolfpack

Tempos atrás eu tinha um VW Bora, um carro na época muito bom, confortável, com todos os opcionais, só que ele tinha uns probleminhas simples de acabamento. Acontece que tive que retornar a uma Concessionaria VW na minha cidade. Acordava cedo para chegar lá pelas 7:45hs qdo. abria a concessionária, pois tinha ir pro trabalho e não podia perder muito tempo. Acontece que mesmo acordando cedo não era uns dos primeiros da fila, pois ali estavam uns 20 taxistas com seus VW GOL a espera de atendimento. Era sempre assim, eu adquiri um carro com maior valor, mas esqueci que… Read more »

Nimitz

Ô emasculado, o Scorpène não tem casco de nuclear? não é esse um dos argumentos usados pela MB pra defender o projeto desse submarino?

Marcelo Tadeu

Não Nimitz, o casco do Scorpene não é igual ao do Sub nuclear.

Flavio

O scorpène não tem casco de nuclear, mas a França tem….ao contrário da Alemanha

Angelo Nicolaci

ninguem aceita o rejeitado papanikolis, pq a MB não tenta compra-lo a preço simbolico, afinal grecia recusou e portugal tbm

Nunão

Prezado Wolfpack, Muito interessante e pertinente o comentário, mas pedimos a gentileza, a todos os leitores, que colaborem para não postar o mesmo comentário em vários posts. Podem ter certeza: o Blog tem muitos leitores e o comentário será lido por centenas, talvez milhares de pessoas quando postado em uma só matéria. Assim, para preservar a qualidade do Blog, as diversas repetições que você fez desse comentário por diversos posts foram deletadas, e preservamos seu comentário aqui, onde ele se adequa ao tópico. Também deletamos o mesmo nos posts do Blog Aéreo em que você o colocou, por fugir completamente… Read more »

Wolfpack

*******off topic***** Estes Alemães nunca mais venderão um vw velho para a Marinha do Brasil…. A carapuça caiu…. ================ FOLHA SÃO PAULO 22/08/2009 Derrotadas são as que se opõem a acordo, diz Jobim DA COLUNISTA DA FOLHA O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem que as reações contrárias ao acordo Brasil-França para a construção de um submarino de propulsão nuclear partem de “lobistas de empresas derrotadas”. Apesar de ele não ter citado nenhum país, assessores seus atribuem as acusações ao lobby alemão. Segundo Jobim, o contrato com a França será assinado no dia Sete de Setembro e significa a… Read more »