Nas alturas: o mastro das Álvaro de Bazán
As fotos mostram uma característica interessante das fragatas classe Álvaro de Bazán (F 100), da Armada Espanhola: a boa altura do mastro de combate, em comparação com o porte dos navios (que têm 146,7 metros de comprimento, 18,6 metros de boca e deslocam 6.250 toneladas.
O mastro, que em sua parte mais baixa é bastante volumoso para abrigar as antenas do sistema Aegis, é também bastante alto, como mostram as fotos. Na de cima, a F 102 Almirante Juan de Borbón aparece sozinha, facilitando a comparação da altura do mastro com o comprimento do navio e, na foto de baixo, uma unidade da classe (composta por 4 fragatas) não faz feio na altura do mastro perante um CVN classe Nimitz norte-americano, cuja altura impede, por exemplo, que os porta-aviões da classe passem por debaixo da ponte Rio-Niterói, na Baía de Guanabara.
Vale lembrar que, quanto mais altos estejam localizados os sensores de uma belonave (principalmente as antenas que captam emissões de radares, como as de mísseis antinavio), mais distantes poderão ser detectadas ameaças. Uma outra classe de escoltas equipadas com AEGIS que impressiona pela altura é a Kongo, japonesa, da qual dois editores do Blog Naval são fàs declarados. Mas isso já é assunto para outra matéria.
FOTOS: Armada Espanhola
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