Presidente da Petrobras prevê a abertura dessas vagas em oito anos para suprir toda a cadeia produtiva da exploração de petróleo

vinheta-clipping-navalA exploração de petróleo da camada pré-sal vai gerar mais de 240 mil empregos até 2016. A previsão é do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que participou ontem, em Brasília, de um debate sobre a proposta do novo marco regulatório do petróleo e os desafios tecnológicos para a exploração do petróleo em águas ultraprofundas. “Essas pessoas serão treinadas não para a Petrobras, mas para a cadeia de suprimentos que irá nos atender”, explicou Gabrielli. Segundo o executivo, o treinamento desses profissionais envolve instituições de ensino brasileiras com 29 redes temáticas e mais de 500 pesquisadores. A iniciativa da Petrobras de capacitar mão de obra para o pré-sal está alinhada ao pacote de incentivos que governo está preparando para a indústria nacional.

“Isso cria, fora da Petrobras, laboratórios de alto nível, capacitação de análise e interpretação e capacitação das áreas de ciência básica e aplicada, tendo um impacto não somente sobre a Petrobras, mas também sobre a engenharia brasileira, sobre o desenvolvimento dos projetos e a pesquisa em geral do nosso país”, definiu Gabrielli.

A previsão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), encarregado de elaborar a política industrial para a cadeia produtiva do pré-sal, é de que dois terços dos equipamentos para extrair o pré-sal sejam produzidos no Brasil no período de três anos. Para isso, será necessário oferecer condições de financiamento e tributação semelhantes aos principais concorrentes do Brasil nessa área, em especial, a Coreia do Sul, líder na indústria naval. A estimativa é de investimento de US$ 80 bilhões em 10 anos. Fora isso, a Petrobras tem um plano de investimentos de US$ 174 bilhões para os próximos cinco anos.

Para que o pacote de incentivos tenha os resultados esperados, Alberto Machado, diretor executivo da área de petróleo e gás da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), defende que as isenções tributárias e condições de financiamento especiais sejam estendidas para todos os elos da cadeia produtiva. “As empresas brasileiras têm uma grande produtividade, mas, em alguns casos, acabam perdendo. Primeiro porque, quando tem uma concorrência em que participam empresas brasileiras e estrangeiras, as estrangeiras são exportadoras, e todo país quando exporta incentiva suas empresas com redução de impostos e taxas de juros às vezes até subsidiadas”, justifica.

Vantagens

Segundo Machado, além dos subsídios, as companhias internacionais têm ainda outra série de vantagens sobre as concorrentes nacionais exatamente porque as brasileiras operam no mercado interno. Segundo ele, mesmo quando há mais incentivos às empresas locais, eles não abrangem todo o setor produtivo no qual atua uma organização. “Esse setor não tem, em muitos casos, o incentivo permeando toda a cadeia. Às vezes, esse incentivo fica só no primeiro ou no segundo nível”, explica. E exemplifica: “O fundo de marinha mercante empresta para o armador, o armador compra no estaleiro, mas nem sempre os benefícios do empréstimo do Fundo de Marinha Mercante, que têm condições especiais e até compatíveis com as condições existentes no mundo, migram para a cadeia produtiva. Então, o fornecedor dos equipamentos, o fornecedor das partes e peças que vão para os equipamentos acabam não tendo competitividade para participar desse crescimento”.

Questiona-se, obedecidas essas condições, a indústria nacional tem condições de atender à demanda do pré-sal, Machado é assertivo. “Sem dúvida alguma. Não é nenhum problema para a indústria atender à demanda. É claro que nenhum país do mundo é autossuficiente. Nenhum país do mundo quer vender 100%, mas ter uma participação representativa, significativa dos montantes que a Petrobras e as outras empresas de petróleo vão adquirir é muito importante”, ressaltou. Em 2008, as vendas dos associados da Abimaq para o setor de petróleo e gás somaram cerca de R$ 9 bilhões, entre 10% e 15% de faturamento de R$ 72 bilhões do segmento. Machado estima que esse percentual pode, no mínimo, dobrar.

Tecnologia

Alguns setores já têm participação expressiva da indústria nacional, a exemplo da área de materiais submarinos (75%) e da fabricação de navios (65%). O executivo pondera que alguns equipamentos têm uma complexidade tecnológica restrita a poucos fornecedores e continuarão sendo importados. “Mas aquilo que puder ser feito no Brasil e tiver condições, vai ser feito. E o que o empresário precisa, de alguma forma, é ter uma noção de que forma esses investimentos vão ser distribuídos no tempo. Se tem uma possibilidade e uma probabilidade clara de o investimento existir, aí é risco do negócio investir ou não. E eu não tenho dúvida que o empresário vai investir.”
“Essas pessoas serão treinadas não para a Petrobras, mas para a cadeia de suprimentos que irá nos atender”
José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras

R$ 80 bilhões…

… é o valor necessário, segundo o BNDES, para desenvolver a cadeia produtiva do pré-sal em 10 anos.

FONTE
: Correio Braziliense – 26/09/2009

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emerson

Então tá.

Baseado em tudo que li esta semana neste blog, só posso acreditar que o presidente da Abimaq é um parvo, um crédulo, um tolo que esta disposto a colocar sua entidade em risco, já que o pré-sal não existe, é uma farsa.

Como posso dar credibilidade para o geólogo petroleiro se inclusive capitalistas céticos, dos mais arraigados aos valores do capital e do lucro, estão dispostos a colocar seu capital no pré-sal, nem ligando se são capitaneados por sindicalistas ou esquerdistas terroristas?

Coral Sea

Quando a euforia e a empolgação é grande demais; eu sempre fico desconfiado….
Me lembro que a uns 30 anos atrás quando Carajás foi descoberto foi o mesmo discurso:
Com o ouro, minério de ferro de Carajás e etc; com um valor de xyz bilhões de dólares, o Brasil vai conseguir erradicar a miséria, o analfabetismo, os hospitais e escolas vão ser coisa de primeiro mundo e assim por diante…..
Nunca se deve contar com o ovo que ainda está dentro do “fiofó” da galinha……
Não estou torcendo contra, muito pelo contrário; antes que me chamem de traidor da pátria.

The Captain

Meu caro Emerson,

Sugiro voltar a aquele post lá atrás, pois como escreve o amigo Hornet, o “enterro seguiu” um pouco mais, depois do seu último post.

Antonio M

Queria saber onde foram parar os discursos para o biodisel e etanol que eram o futuro já que o petróleo era passado, por não ser uma fonte renovável.

Felipe Cps

E continua a saga da fraude eleitoreira…

joao terba

Até agora não ví ninguem confirmar se existe todo esse petróleo,será que vão conseguir toda essa tecnologia,vinte anos é muita coisa,enfim só resta esperar.
abraço.

Dunga

Quando criarem a PETROSAL, vão colocar todos os Petistas,existentes na face da Terra, vai faltar comunistas e ex-terroristas para empregar neste trampo aí…

emerson

Olá a todos,

Durante essa semana, debatemos intensamente o pre-sal a partir da perspectiva do Sr.Ivo, aquele geologo de petroleo.

Como assim ninguém confirmou o pre-sal? Acharia que o pessoal da Abimaq apostaria seu capital em uma farsa? Eles não são tolos sindicalistas atrás de uma boquinha, são capitalistas comprometidos com o lucro.

emerson

Caro Captain,

Acho que declinarei do convite.. riso… depois de toda aquele vai-vem fui atrás de informações com alguns “geologos de petroleo” ou coisa parecida e busquei alguns trabalhos usando os periodicos Capes.

O Sr. Ivo blefou ou agiu de má-fé. Lobista.

The Captain

Caro Emerson,

É isto, por hora enterremos o morto, que descanse em paz.

Abraços