Aposentadorias e pensões são o que pesa no orçamento da Defesa

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vinheta-clipping-navalCom R$ 57,62 bilhões previstos para 2010, o orçamento do Ministério da Defesa é o terceiro em tamanho. Só está atrás dos orçamentos da Previdência (R$ 254 bilhões) e da Saúde (R$ 62,47 bilhões). O valor para o próximo ano registra um aumento de 10,55% em relação ao que foi autorizado até agora para 2009, incluindo não só a lei orçamentária como também os créditos especiais e suplementares aprovados.

Nessa comparação, todas as Forças apresentam crescimento de recursos: 13,53% para a Marinha, 11,67% para a Aeronáutica e 8,98% para o Exército, conforme nota técnica dos consultores de Orçamento da Câmara e do Senado. Mas o peso dos gastos com pessoal, especialmente com os inativos e os pensionistas, distorce o orçamento da Defesa. A parte de pessoal consome 71,52% do total das verbas orçadas. Dentro disso, os aposentados e pensionistas levam R$ 26,5 bilhões.

O responsável pelo orçamento do Exército, Gerson Forini, lembra que os militares são os únicos com os gastos previdenciários dentro dos seus próprios orçamentos. Os civis estão na Previdência. Com efetivo de 192 mil pessoas, o maior das três Armas, o Exército gastará R$ 14,01 bilhões com os inativos, dos R$ 25,2 bilhões orçados para 2010. A extinção da pensão para filhas de oficiais (MP 215/01) só terá seu impacto na folha do Exército reduzido drasticamente a partir de 2036.

FONTE: Jornal do Senado

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