Não fizemos a lição de casa
O Brasil possui o programa de submarinos nucleares mais longo da história e o que menos obteve resultados. Por que isto aconteceu? De quem é a culpa?
A ideia de dotar a Marinha do Brasil de um submarino nuclear começou a ser cogitada na década de 1970 e evoluiu de forma mais prática entre 1976 e 1978.
Existiam três pontos básicos que deveriam ser vencidos. A primeira delas tratava do domínio do ciclo do combustível nuclear (projetos ZARCÃO e CICLONE). Em segundo lugar o Brasil teria que projetar e desenvolver um reator nuclear (projeto REMO) suficientemente compacto para um casco de submarino. O país também precisava projetar e construir um casco de submarino (projeto COSTADO) que recebesse o reator em desenvolvimento.
O desafio era muito grande para um país que nunca havia construído sequer um submarino convencional e engatinhava nos acordos nucleares com a Alemanha. Passados mais de 30 anos, nenhum destes três pontos foi inteiramente satisfeito e o programa do submarino nuclear brasileiro ganhou o título do mais longo programa e o que menos resultados gerou. Por que isso aconteceu? Quais são as razões?
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