Maltratando o convoo
O MV-22 Osprey está causando algumas preocupações operacionais a US Navy.
Acontece que os gases quentes, provenientes da exaustão de seus turbohélices, são direcionados para baixo (ao contrários das demais aeronaves), ocasionando um super aquecimento desta área do convoo e de sua estrutura: somente durante a fase dos check’s de pré-voo, a aeronave permanece por quase uma hora “spotada”.
A ação prolongada deste aquecimento intenso, pode reduzir em até 40% a sua vida útil, segundo estudo realizado pela própria US Navy.
A preocupação não para por aí, pois em 2012 está prevista a entrada em serviço do F-35B no USMC, e as temperaturas dos seu gases são ainda maiores, podendo alcançar 800°C ou mais.
Na imagem abaixo, observa-se nitidamente as marcas deixadas pela exastão dos gases quentes no convoo.
NOTA do EDITOR: será que ninguém na US Navy havia pensado neste problema antes?
Se isso for verdade é inacreditável! Vou me convencer que o americano é o “português” do mundo! 🙂
Sds.
Calma aí pessoal. Toda implantação de novas tecnologias geram atritos e ajustes. A questão é custo X benefício, como não poderia deixar de ser. Os custos do MV-22 Osprey são altíssimos, sem dúvida, mas o benefício de combinar a flexibilidade de um helicóptero com a velocidade de um avião turbo-hélice é enorme. Os EUA necessitam de um vetor com este perfil e ainda podem pagar por isso. Ótimo para o restante do ocidente, que poderá acessar esta tecnologia quando estiver madura. Entretanto ainda há muito espaço para os helicópteros médios/pesados, justamente nas missões de menor alcance, que demandem menor desempenho… Read more »
Inacreditável esse furo.
Os Marines operam o Harrier, ou seja este problema não é novo! Será que a US Navy não coversam com eles?
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Felipe, Um grande conflito dentro da US Navy é gerado pelo temor dos Almirantes que enxergam a projeção de poder dos enormes Porta Aviões Nucleares como a grande prioridade, ao lado dos SSN e SSBN. Eles temem que porta aviões pequenos e médios dividam ou tomem a ‘verba’ dos grandes nucleares. Ora, o LHA América é na verdade um porta aeronaves de porte médio (para os padrões norte americanos). Instalando uma Sky Jump na proa poderá ser um excelente instrumento de projeção de poder sobre terra. Ele já é ótimo, mas passaria a ser excelente. Com as instalações de comando… Read more »
O calor emitido pelas turbinas e a grande velocidade do ar sob os pequenos rotores do V-22 também prejudicam operações de salvamento com guincho, amarração de cargas, etc, já que é difícil (mas não impossível) a permanência embaixo por um período longo de tempo. Ou seja, nada substitui o velho e puro helicóptero. Uma maneira de resolver o problema de um futuro convertiplano tilt rotor é manter a turbina fixa e fazendo bascular apenas os rotores como em vários projetos da década de 60. Quanto ao F-35B eu não acho que deva ser um problema menor tendo em vista o… Read more »
Na verdade, embora conhecido como pertencente ao conceito Tilt Rotor, o V-22 é na verdade um Tilt Prop, já que todo o conjunto gira 90°.
Em um verdadeiro Tilt Rotor como no antigo avião conceito da Bell XV-3, o problema de aquecimento é inexistente.
(http://www.aviastar.org/foto/bell_xv-3_1.jpg)
O problema não é tão novo assim.
Os Phantom II (com o Spey e pós-combustor ligado) da RN “queimaram” o convôo do USS Saratoga também. No caso do Ark Royal foi feito um reforço nas chapas próximas à catapulta e no defletor.
Ivan,
Eu ja havia comentado isso no xats aqui ha algumas semanas e como voce disse toda revolucao tecnologica passa por esses efeitos, o problema ja esta sendo sanado e o Osprey continuara a dar ao USMC uma nova capacidade apenas sonhada por outros.
Semper Fi!
Não existe nada melhor para pairar, pousar e decolar na vertical que o conceito do helicóptero com seu (s) grande (s) rotor (s). Os rotores de pequeno diâmetro do V-22 é uma solução de compromisso entre a sustentação e a velocidade de cruzeiro. Acaba que ele não é tão bom para pairar quanto um helicóptero puro e nem tão veloz quanto um moderno turbohélice. Mas é inigualável em poder fazer as duas coisas, e continuará sendo até que novas soluções surjam. No caso da capacidade de decolar/pousar na vertical e de permanecer pairado no ar por tempo indefinido, o helicóptero… Read more »
joseboscojr em 15 dez, 2009 às 11:57
José Bosco Jr,
Vc é filho do Bosco? Ou parente dele?
Será que todo Bosco é assim… digamos C.D.F.?
Respeitosamente pergunto isso, amigo, como um elogio, pois fica a impressão que todo Bosco é bem informado e claro nas exposições.
Grande abraço,
Ivan.
Marine,
O LHA América virá com rampa Sky Jump ou não?
Sempre li que o Almirantado da US Navy não aprova a existência de navios aeródromos de porte médio e/ou pequenos por acreditarem que ameaçaria as verbas dos grandes porta aviões nucleares.
Será que vc pode comentar esta visão?
Abç,
Ivan.
Ivan,
eu sou o “Bosco” do Forte e do Aéreo. rsrs..
Pelo jeito o Galante não teve como me cadastrar como Bosco e eu virei o “joseboscojr”. rsrsr….
Um abraço meu amigo.
Sem querer me meter na resposta do grande Marine, mas já me metendo, eu acho que a USN não usará o conceito Sky Jump em seus LHA não. Seus navios tem grandes convôos que o tornam desnecessários, além de ocupar área útil.
Boscão, Bem que achei a forma de escrever familiar… he he he. Eu também acredito que a US Navy não vai utilizar o Sky Jump, mas pelo motivo que pouco sutilmente indiquei acima. A US Navy já testou o conceito de Navio de Controle Marítimo na época do comando do Almirante Zumwalt (que resultou no Príncipe de Astúria) e sempre houve discussões em torno da possibilidade de operar porta aviões menores, na faixa de 40.000 ou 50.000 toneladas de deslocamento. A negativa foi sempre que seria ante-econômico dispersar meios aéreos por várias embarcações. O que faz sentido, mas a idéia… Read more »
José Bosco Jr,
Creio que, daqui por diante (a não ser que eu não tenha sido bem sucedido na minha empreitada), você deverá aparecer nos comentários tão somente como Bosco.
Mas se preferir o José Bosco Jr, é só avisar…
Saudações!
Simples, é só por piso cerâmico! Mas tem que ser anti-derrapante! hauahuahauha
Ficou ótimo Nunão.
Brigadão!
Sempre às ordens.
Agora só falta você pensar num avatar pra deixar o serviço completo…
Se a MB pudesse “maltratar” o convés de 3 ou 4 navios parecidos com os LHA classe América, eu não ficaria nada brabo, pelo contrário, teria era um pouco mais de orgulho de nosso governo, pois saberia que ele destinava a tão necessária atenção para nossa MB…..
abraços.
Valeu Nunão. Vou ver se arrumo um Avatar. O mais cotado é o do Prof. Pardal.rsrs….. Mudando de pato pra ganso, um conceito interessante e bem à frente do seu tempo e que não apresentava o inconveniente da “alta temperatura no convés” é o Bell X22, que também tinha duas outras vantagens (e algumas desvantagens), o fato dos rotores serem encapsulados e a possibilidade de pouso e decolagem no modo convencional. Claro que seu desempenho em vôo pairado deveria deixar a desejar se comparado a um legítimo helicóptero, mas pelo menos sem o inconveniente do “bafo quente no cangote” de… Read more »
De forma alguma, pois também derrapo constantemente, principalmente esquecendo de digitar o ‘r’ ou ‘s’ no final de algumas palavras.
Quando vc sugeriu, certa vez, em escrever no word, conferir e só então copiar e colar eu achei interessante, mas perderia tempo de reação e, consequentimente a velocidade da ‘conversa’.
Melhor administrar os pequenos enganos.
Mas, Bosco, com todo respeito ao seu conhecimento, gostaria muito de ‘ouvir’ o Marine sobre este assunto.
Possivelmente terá uma visão operacional enriquecedora sobre MV-22 Osprey, helitransporte, LHA América e F-34 B STOVL dos Marines.
Abç,
Ivan.
‘Conseqüentemente’
e não consequentimente…
Isto sim é um assassino da língua portuguesa.
Ivan,
Ficaria melhor te responder no xat naval, procure entrar nele essa semana e ai poderei responder suas duvidas,
Semper Fi!
Marine,
Nunca entrei no Xat Naval…
Na verdade nunca entrei em nenhum Xat.
Vou aprender mais essa e me aventurar nesta ‘sala’.
Então, nos vemos por lá…
Abç,
Ivan.