Petrobras afreta 9 primeiros navios de bandeira brasileira para cabotagem

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vinheta-clipping-navalA Petrobras assinou nesta terça-feira com três empresas de navegação brasileiras contratos de afretamento dos nove primeiros navios que serão de bandeira e tripulação brasileiras para cabotagem (transporte na costa brasileira). Com a garantia do afretamento pelo período de 15 anos, as empresas vão construir as embarcações com financiamento do Fundo de Marinha Mercante (FMM). Esses navios representam um investimento (pelas empresas de navegação) da ordem de R$ 270 milhões.

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, destacou que esses serão os primeiros de um total de 29 embarcações afretadas junto a empresas de navegação nacionais.

Atualmente, os 120 navios de cabotagem utilizados pela Petrobras são de bandeira estrangeira, afretados junto a companhias internacionais.

– O importante é permitir o surgimento ou fortalecimento de empresas nacionais de navegação. Queremos ter navios com bandeira e tripulação brasileiras fazendo a cabotagem – destacou Costa.

O diretor explicou que certamente o afretamento de navios no país vai reduzir os custos de afretamento da Petrobras no futuro, apesar de o frete ser negociado com base no mercado internacional. A entrega dos navios está prevista entre 2011 a 2014. Segundo o executivo, a Petrobras gasta por ano entre US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões no afretamento de navios tanto para cabotagem como com os petroleiros para transporte pelo mundo.

Serão três navios para transporte de bunker (combustível marítimo) que serão construídos pela Navegação São Miguel, e outros três também para transporte de bunker serão da Delina Comércio e Navegação. Outros três para transportar produtos claros serão construídos pela Global Transporte.

O diretor explicou que outros três estão em fase final de negociações com o grupo espanhol El Cano, que se instalou no Brasil e vai construir o navio no país, e terá bandeira e tripulação brasileiras. Os outros sete ainda estão em fase de negociação com as companhias em relação principalmente a preços.

FONTE: O Globo

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