MoD Britânico avalia terceirizar a Royal Fleet Auxiliary
O Ministério da Defesa Britânico (MoD) está considerando arrendar, fretar ou mesmo converter navios de segunda-mão pertencentes a empresas privadas para preencher as necessidades da Royal Fleet Auxiliary (RFA), num esforço para economizar dinheiro.
O MoD analisou a compra de seis novos navios-tanque para o RFA como parte de um programa chamado Mars, porém mudou de idéia após cerca de 20 companhias demonstrarem interesse em participar da privatização parcial da RFA.
A terceirização poderia ir adiante como parte de uma revisão dentro da frota da RFA ou poderia ser implementada apenas para os seis novos navios-tanque que o MoD planejara inicialmente adquirir.
De acordo com especialistas da indústria da navegação, a terceirização do gerenciamento da frota poderia resultar na economia de dezenas de milhões de libras esterlinas para o MoD, que está sob pressão para cortar seu orçamento.
Algumas companhias demonstraram interesse em fornecer navios, como uma iniciativa de financiamento privado similar aos contratos já assinados pelo MoD para sua frota de reabastecedores aéreos e satélites militares de comunicação.
Espera-se que a BAE Systems, em conjunto com o conglomerado industrial Sul Coreano Daewoo, apresentem sua proposta para a construção dos navios.
FONTE: Naval Technology / COLABOROU: Camilo
Boa noite a todos.
A defesa chama a isto, Gestão moderna e pragmática de recursos, eu chamo isto de PINDAÍBA…
Mais uma vez o MOD vai tercerizar os serviços na esperança de minimizar os custos.
Tomara que dê certo, porque com os Nimrod e helis…
E caso de mobilização, vão mandar navios-tanque tripulados por civis ao front?
Belo navio!
Cesarini
a garnição tanto dos RFA´s e do MSC são civis, ou seja em caso de combate a guarnição continua civis com alguns militares destacados, principalmente em comunicações
MO
Acho uma ótima idéia. Infelizmente custa muito caro treinar e contratar marinheiros militares que, por serem funcionários públicos, tem todas as regalias da classe. Deveríamos seguir o exemplo: militar deve ser para COMBATER! Se não é pra combater, é pra equipar Aviso de Pesquisa, Navio-Tanque, Expedição pra Antártica, etc., pode ser paisano.
O mesmo vale pro EB, pra FAB e até pras Polícias Militares: se não for pra “ir pro pau”, salvo raríssimas exceções, tem que ser civil. E terceirizado, que é para não ter vínculo com a administração.
Sds.
Perfeito o comentário do Felipe Cps.
“Tomara que dê certo, porque com os Nimrod e helis…”
Praticamente tda a RAF, asa fixa e rotativa já está terceirizada.
No caso da Marinha do Brasil, precisaria antes de mais nada ter os navios auxiliares, pois com o que está ai, só tripulação de Bangladesh com oficias do Afeganistão!
Esse Argus aí da foto é sem dúvida um belo navio (e pensar que trata-se da conversão de um cargueiro), Penso que seria um bom navio para compra de oportunidade pela MB, serviria para cobrir os PMGs (cada vez mais longos) do NAeSP. Esse návio mais os dois classe Foudre franceses e as duas Cassard e mais um navio tanque da classe Henry J. Kaiser seriam belos tapa-buracos até 2025 quando então acredita-se que a “esquadra dos sonhos” da MB deva estar entrando em operação.