HMAS-Melbourne-SM-2-firing

vinheta-destaqueA Real Marinha Australiana disparou um míssil antiaéreo Standard Missile-2 Block IIIA a partir de um lançador Mk.13 da fragata HMAS Melbourne, da classe “Oliver Hazard Perry”.

Com o disparo, a tripulação da HMAS Melbourne validou o trabalho realizado para a transição do SM-1 para o SM-2.
Foi o primeiro disparo de um SM-2 por uma fragata OHP, abrindo caminho para que outras marinhas sigam o mesmo caminho.

A Block IIIA é a variante mais empregada pela US Navy e oito marinhas aliadas. O SM-2 fornece a capacidade defesa antiaérea de área, com guiagem de meio curso e processamento avançado de sinal. O alcance do míssil é de 90 milhas náuticas, com capacidade de engajamento de alvos aéreos em baixas e altas altitudes, bem como a interceptação de mísseis anti-navio do tipo “sea-skimmer” como o Exocet e similares.

Três outras fragatas australianas passarão pelas modificações necessárias ao emprego do SM-2.

SM-2 concept of operations

HMAS-Melbourne-SM-2-firing

SAIBA MAIS:

Standard Missile Users

SM-1A família de mísseis Standard foi desenvolvida como substituta da primeira geração de mísseis de defesa antiaérea da Marinha dos Estados Unidos, que compreendia os mísseis superfície-ar Terrier, Talos e Tartar. O míssil acabou sendo usado por outras 13 marinhas.

A primeira versão do míssil Standard entrou em produção nos anos 1970. O SM-1 é disparado de lançadores simples Mk.13 e duplo Mk.26. A arma tem 25 milhas de alcance, pode atingir aviões voando a altitudes de até 24.000m e alcança velocidade de Mach 3.5.

A guiagem dos mísseis Standard é semi-ativa, com o radar de direção de tiro do navio apontando para alvo e o míssil seguindo seus ecos, conforme o gráfico abaixo.

SM-1 guidance

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Dunga

Se for verdade que as OHP podem sofrer uma reforma de modernização, verificamos que “acaba” de aparecer mais uma possibilidade de compra de ultima hora para a Marinha do Brasil, pois existem grandes quantidades de navios que vão ser baixados das listas da USNAVY nos proximos anos.

Poderiam ser compradas 8 unidades e serem classificadas como Fragatas de Patrulha Oceãnica e receberem o indicativo “U” de aviso Oceãnicos, (so o ponto de helis ja ajuda no serviço).
É uma opçao para quem não tem opçao de navios bons da Europa!

Beatriz Galante

Pai,
O poder naval está um arraso !
Continuee trabalhando !
bjks

Bosco

Vale lembrar que as fragatas australianas ainda possuem mísseis ESSM lançados verticalmente o que aumenta o leque de possibilidades de defesa contra mísseis. Só uma curiosidade meio que “off-topic”: a versão SM-2 MR Block III”B” usada pela USN possui um sistema de orientação terminal duplo, onde combina um sistema de radar semi-ativo e um seeker IR. Salvo engano todos os Standards MR (mediun range) estão sendo retrofitados para essa versão. Galante, não está errado esse alcance não? Acho que 90 milhas seria para a versão ER (extended range) e não para a MR. A MR está mais para a metade… Read more »

marujo

Comprar fragatas usadas e modernizadas com essas capacidades ficaria tão caro quanto construir escoltas novos. Na Europa, existem ainda algumas oportunidades: as Maestrale italianas, as Bremem alemãs, as Type 42B3 inglesas e os Cassard franceses.

Mauricio R.

E a FFG-7 continua dando no couro!!!

Marujo,

Type 42B-3??? Não seriam Type 22B-3???

Celio Andrade

podiam colocar fotos dessas fragatas? obrigado.

Luan

A FFG-7 ja foi descomicionada a mais de 10 anos,esta é a FFG-5,bem mais novinha.

PS:Taiwan comprou mais 8 oliver Perry de segunda mão,todas com sistema Aegis,uns 10 dias atraz.

[]’s

MO

Primo

a FFG 5 eh Australopiteca, do jeito que vc escreveu pode confundir qual foi a primeira da classe aos mais desavisados

Agora ….OHP taiwanelica com Aegis ?????? ou mesmo, em qualuer OHP, seja espanholica, egipiciana, polonesica, Barainiense ou Turco locos ?

MO

Luan

É mesmo primo,não entendo o porque,mas a FFG-7( a Perry original,ponta de lança da classe)é mais antiga que as FFG-5 e 6 Melbourne e Newcastlle,a 5 e 6 são todas Australoptecas e vieram depois como ja disse,bem depois da 7 americanense.É comum essa inversão de numeros?

Sobre as Perry Taiwamesas foi gafe minha,ela não compru nem tem Aegis,mas quer comprar e quer por Aegis nelas.

http://www.informationdissemination.net/2010/01/aegis-perry-frigate-mod.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+InformationDissemination+%28Information+Dissemination%29&utm_content=Google+Reader

[]’s

MO

Simples ptimo

vc não atentou a um detalhe basico, o padrão de numeração de casco americaniense eh diferente dos australopitecos

a primeira perry australopiteca eh FFG 01. dai foram do 02 ao 06

Abs
MO