Petrobras investirá em base na Antártica

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A Petrobras vai investir R$ 3 milhões no novo sistema de recebimento de combustíveis da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), na Antártica, conforme acordo de cooperação assinado nesta terça-feira (19/1) com a Marinha do Brasil. Um carretel de cerca de 1 mil m, de tubo flexível retrátil, será conectado ao navio nas operações de descarga de combustível e evitará acidentes ambientais.

“Uma das fragilidades da EACF era a dinâmica de descarga de combustíveis. A vulnerabilidade das pequenas balsas que realizavam o transporte entre a base e os navios era preocupante. Com esse novo sistema de linha flexível, o processo vai ser mais rápido e seguro”, comenta Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras.

O acordo prevê também que a Marinha dê apoio logístico e operacional à Petrobras na realização de pesquisas para o uso biocombustíveis no abastecimento da base, que hoje é feito com diesel mineral. Além disso, serão realizadas pesquisas na área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

O acordo, com duração de quatro anos, também contará com o apoio da Universidade Federal do Rio Grande (UFRG), que será a responsável pela manutenção e conservação da base e pelo desenvolvimento de pesquisas e programas ambientais.

“Estamos na Antártica desde o início do projeto. Nossa equipe de pesquisadores faz parte da história desse importante programa do governo. Temos certeza que esse acordo será um grande passo na qualificação de nossa estrutura”, afirma o reitor da UFRG, João Carlos Brahm Cousin.

Desde a criação do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), em 1982, a Petrobras vem oferecendo diversos combustíveis (diesel naval, gasóleo ártico, gasolina, QAV-% e QAC-1) para atender às atividades relacionadas ao programa. Em 2006, A Petrobras firmou contrato com a Marinha e disponibilizou R$ 10,5 milhões para a revitalização da estação e para a compra de dez tanques combustíveis de aço inoxidável.

O Proantar foi instituído com o objetivo político de preservar o direito de de Brasil participar das reuniões consultivas periódicas sobre o continente. O projeto é coordenado pela Marinha e envolve diversos setores e organizações militares.

FONTE: Portal Energia Hoje

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