USS ‘Carl Vinson’ no Rio
Poder Naval Online esteve lá e traz reportagem exclusiva em primeira mão
Depois de prestar ajuda ao Haiti por 16 dias, o USS Carl Vinson chegou ao Rio de Janeiro na sexta-feira de manhã, dando prosseguimento à comissão Southern Seas 2010, que faz parte de sua mudança para San Diego. Como o navio não pode passar pelo Canal do Panamá, ele faz a volta pela América do Sul, faz exercícios com outras Marinhas e desta vez, ainda ajuda a promover o Super Hornet.
Hoje pela manhã estivemos no Pier Mauá para a entrevista coletiva do comandante do Carrier Strike Group 1, contra-almirante Ted N. Branch, que desembarcou do navio-aeródromo USS Carl Vinson por volta das 10h00.
Branch muito simpático e com um característico sotaque de Mississipi, disse que é a sua primeira visita ao Rio de Janeiro. A grande imprensa, mais interessada no caça Super Hornet, já que o mesmo é um dos finalistas do Programa F-X2 da FAB, fez perguntas sobre o avião, que foi elogiado pelo comandante.
A visita ao navio
Depois do almoço, às 14h30, pegamos uma barca que nos levou até o USS Carl Vinson. Não é a primeira vez que vamos a bordo de um navio-aeródromo americano, mas é impossível não se impressionar com o tamanho da belonave e sua complexidade de organização.
A entrada no navio foi feita pela popa e de lá, caminhamos direto para o hangar, onde filas enormes de tripulantes aguardavam sua vez para desembarcar em conhecer a cidade.
No hangar, quase vazio, já que o navio está em trânsito e com pequena dotação apenas para treinamento, aguardamos nossa subida para o convoo.
No nosso caminho para o convoo, nosso grupo seguiu pelas escadas e corredores do navio e acabamos nos perdendo por instantes, mesmo com um guia. Um dos tripulantes disse que isso é comum acontecer e rapidamente fomos ajudados a encontrar o caminho.
Ao chegarmos no convoo saindo pela “ilha”, a visão foi paradisíaca para os amantes da aviação naval: um alinhamento de C-2 e E-2.
Olhando para a popa, pudemos ver os vários F/A-18E/F Super Hornet e passear por eles, tocar nos aviões, fotografando todos os detalhes desejados. Durante todo o tempo fomos acompanhados por oficiais da US Navy que explicaram as operações no convoo e um piloto de Super Hornet detalhou as operações de pouso e decolagem da aeronave, sempre com tradução simultânea para os menos versados no inglês.
Fizemos mais de 500 fotos das aeronaves e do navio, de muitos detalhes e abaixo selecionamos algumas, para que nossos amigos leitores possam ter uma sensação da visita ao Carl Vinson.
O Super Hornet de perto parece menor do que nas fotos, e suas robustez fica evidente em vários pontos, como no trem de pouso. Observamos que vários jatos estavam levando o casulo de reabastecimento em voo “buddy-buddy”.
Um detalhe interessante é que ao andarmos por cima do trilho da catapulta, ainda era possível sentir o calor dela, mesmo depois de muitas horas sem operar.
Depois do passeio pelo convoo, fomos até o passadiço do Vinson, onde pudemos fazer algumas fotos lá do alto, como a que ilustra o início desta matéria. Finalmente, voltamos ao convoo e descemos até o hangar pelo elevador de aeronaves que fica logo atrás da ilha.
Agradecimento
Alexandre Galante, editor do Poder Naval Online, agradece à Heidi R. Arola, adida de Imprensa e Cultura e ao Guilherme Monsanto, Assistente de Informação, do Consulado Geral dos EUA, pela atenção e excelente organização da visita ao USS Carl Vinson.
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