Rússia desmancha o submarino mais veloz do mundo
O estaleiro russo Severodvinsk Zvezdochka desmontou o famoso submarino Projeto 661, classe “Papa” K-222 Anchar (ex-K-162), apelidado de “Peixe Dourado”. O submarino era o primeiro e único da classe e foi desmanchado por ordem do governo. Não se sabe ainda se o trabalho foi realizado antes do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (EBRD) encontrar um consultor internacional para a descarga do combustível nuclear.
O Centro Federal de Segurança Nuclear e de Radiação ordenou o desmanche, segundo o EBRD. O fundo ambiental Dimensão Setentrional financiou o descarregamento do combustível nuclear do único submarino russo construído em titânio e a eliminação da oficina flutuante Lepse em Murmansk.
O submarino Projeto 661 “Papa” foi o predecessor dos submarinos de ataque da classe “Alfa”. Ele foi projetado para atacar os navios-aeródromo americanos com mísseis de cruzeiro. O “Papa” podia levar 10 mísseis SS-N-9 em tubos à vante da “vela”, entre o casco interno e o externo.
A US Navy foi surpreendida em 1970 com o desenvolvimento dos submarinos de ataque da classe “Alfa”, que podiam alcançar a velocidade de 45 nós submersos, escapando assim de qualquer torpedo antissubmarino ocidental por mais de 10 anos. Sua profuncidade de operação superava os 2.500 pés, ou mais de 800m.
A classe “Alfa” possuía uma planta de propulsão nuclear de alta potência, com reator de metal líquido, reduzindo grandemente o volume e o peso. O casco do submarino empregava titânio em sua construção, reduzindo o peso e aumentando grandemente a profundidade de operação.
A classe “Papa” incorporava tecnologias similares ao “Alfa” no projeto, com a adição de mísseis de cruzeiro. O K-162 foi o mais rápido submarino nuclear do mundo, alcançando em testes 44,7 nós (82,8Km/h). Nessa ocasião, a vela do submarino sofreu danos.
A classe “Alfa” não entrou em produção até o final da década de 1970, com apenas 6 unidades construídas, enquanto o “Papa” nunca foi empregado operacionalmente. Em vez disso, os soviéticos focaram na produção de submarinos mais tradicionais.
A construção do K-222 começou em Severodvinsk em 28 de dezembro de 1963 e o submarino foi comissionado em 31 de dezembro de 1969.
O recorde de velocidade de 44,7 nós foi batido em 1971 e permanece até hoje.
O barulho do desse submarino nessa velocidade deve ser algo comparavel a uma máquina de lavar no modo Centrifugar!!
O projeto foi abandonado por custos ? Se em titanio ele era mais leve e podia ir a profundidades maiores, por que não se constroi mais usando este material ?
Acho que era com os russos que deveriamos ter firmado uma parceria. Já pensaram num Alpha com sensores e armamentos ocidentais?
“Se em titanio ele era mais leve e podia ir a profundidades maiores, por que não se constroi mais usando este material ?”
O titanio é um material dificil de se trabalhar encarecendo demais a contrução, razão pela qual se construiram apenas 7 submarinos desta classe.
sds
Este era o submarino cujo reator funcionava com Urânio enriquecido a 90%?
Desmonta não, vende Pra nós copiarmos tudo e mais um pouco!!!!!
Mas a reportagem está errada, pois a classe projeto 705 Alfa, tem sim o casco em Titânio e velocidade superior a 40nós!!
O Projeto 705 teve 7 unidades construidas:
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ship/row/rus/705.htm
Tá errada a reportagem acima , ou o link que eu trouxe, parer da Redação!!
Veja, neste fala que tem o mesmo reator do projeto 661, a reportagem diz que foi o único a ter este reator, mas não é assim, nem o casco em titânio não era assim também, e nem a velocidade, e nem a profundidade máxima de imersão, sabia que tinha algo de estranho, pois eu lembrava diferente:
http://milit.ru/705.htm
Pow,a propaganda não para mesmo de funcionar em temas militares!! hehe
Ficaram meio confusas as minhas explicações acima…
De novo em modalidade Sóbrio: Quero dizer que o projeto 661 não foi o único a ter:
-o casco em titânio,
-a velocidade acima de 40nós submerso,
-a profundidade de imersão
-e o reator a metal liquido como diz a reportagem acima, o projeto 705,classe Alfa, também tem estas mesmas capacidades, como demostram os links abaixo:
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ship/row/rus/705.htm
http://milit.ru/705.htm
Foi mal redação, mas depois de umas o cabra fica meio vesgo…apague o que puder redação, tudo em tuas mãos, desculpa de novo!!
Seriam as armas que dariam maior trabalho a US Navy.
A caçada aos submarinos soviéticos seria muito mais dificil do que a caçada aos submarinos ocidentais alemães.
Esse aí realmente era tenebroso. Até onde sei, o material da carcaça, que era de liga especial, será reutilizado na fabricação de tubulação de gás para aquecer regiões frias do país. O cobre da fiação também será reaproveitado. Abraços.
“A caçada aos submarinos soviéticos seria muito mais dificil…”
Tinha um almirante soviético, se suicidou após o golpe furado de 1991, que dizia que se ele queria saber aonde os seus submarinos estavam, era só procurar pelo “Orion” mais próximo.
Mauricio R. em 06 mar, 2010 às 10:59
Parecce interessantee a estória, mas o que é um “Orion”?
Desculpe a ignorancia, hehe.
Um abraço.
Caipira…
enquanto o Mauricio não volta…”Orion” é o velho aviãozinhum
P-3 Orion que vivia dando uma “dura” nos sovieticos.
abraços
Dalton,
Valeu, obrigado!!!
Para todo o fato existe uma historinha… tipo “orion”…
Detalhe no segundo vídeo é a “serpentina” do núcleo do reator onde o Sódio metálico provavelmente deva passar. Interessante esta abordagem dos russos, já que precisavam de um reator pequeno e potente (desta forma com alto nível de enriquecimento de urânio e níveis de radiação altos), porém com pouco espaço para isolar a radiação do restante do sub, o sódio além de resfriar o núcleo e estar em volta dele (várias voltas pelo vídeo) acaba auxiliando no isolamento da radiação.
Abs.
Podiamos comprar esse Sub de titanio sem o reator e colocaríamos o reator nacional. Seria um Frankstein mergulhador, quem encara um bicho desse?