Qualificação conjunta de AEGIS nas marinhas da Espanha e dos EUA
No último dia 11 de março, a Lockheed Martin informou que, em apoio à Marinha dos EUA (U.S. Navy ), completou com sucesso os testes de qualificação de sistema de combate (Combat System Ship Qualification Trials – CSSQT) em sistemas de combate AEGIS instalados em navios da U.S.Navy e da Marinha Espanhola (Armada Española). A última vez em que os dois países participaram de um CSSQT combinado foi em 2007.
A avaliação foi conduzida, na semana anterior, ao largo do estado da Califórnia (EUA), e envolveu dois navios da U.S. Navy: o USS Dewey (DDG 105) e o USS Wayne E Meyer (DDG 108), ambos destróieres da classe Arleigh Burke incorporados recentemente. Por parte da Armada Española, esteve presente a fragata de defesa aérea Álvaro de Bazan (F-101), que recentemente teve incorporado ao seu sistema de combate os mísseis ESSM, sendo que o propósito maior da avaliação, para o navio espanhol, foi testar o emprego desse míssil em variadas situações, além dos SM-2 que a F-101 já emprega.
A caminho do exercício, a Ávaro de Bazan escalou nos Açores, em Santo Domingo (República Dominicana) e atravessou o canal do Panamá. O trajeto de volta inclui Cartagena de Índias (Colômbia), San Juan (Porto Rico) e Funchal, no arquipélago da Madeira (esta última escala está prevista para 27 e 28 deste mês).
Voltando ao assunto dos CSSQT, os sistemas AEGIS dos navios foram avaliados em sua prontidão por meio de exercícios de superfície, submarinos e antiaéreos, incluindo raids tripulados e cenários de ataques eletrônicos.O AEGIS inclui o sistema de radar SPY-1 combinado com o sistema de lançadores verticais MK 41, sendo capaz de lançar mísseis para todas as missões e ameaças do ambiente de combate naval. Atualmente, o sistema equipa mais de 90 navios no mundo, com ao menos mais 14 encomendados. Além da Marinha dos EUA, as marinhas da Austrália, Japão, Coreia do Sul, Noruega e Espanha fazem parte do “clube” do AEGIS.
FONTES: Lockheed Martin e Armada Española
FOTOS (de cima para baixo): Armada Española, U.S. Navy e Lockheed Martin – obs: as fotos da Armada Española são referentes ao CSSQT. As da USN são da ocasião do comissionamento dos DDG 105 e DDG 108.
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Seria interessante se a Marinha do Brasil fosse portadora desse sistema AEGIS,por enquanto temos que nos conformar com que temos.
Conforme o texto o sistema AEGIS inclui o sistema de radar SPY-1 combinado com o sistema de lançadores verticais MK 41, sendo capaz de lançar mísseis para todas as missões e ameaças do ambiente de combate naval, e neste requisito estamos muito fracos realmente.
E bota fraco nisso, nossa defesa de ponto é a velha .50, e nada de controle remoto tem que ter um guerreiro operando
Um relacionamento mais “fraterno”, talvez mais “íntimo” mesmo com o Tio Sam, agora sob os auspícios da Administração Obama, poderia propiciar a aquisição de tal sistema de armas para as novas fragatas, tanto mais se fossem os Arleigh Burke.
Porém o atual governo está muito distante de Washington, quem sabe com uma Administração Serra tal aproximação não ocorra?
The Captain,
Você tem razão talvez adquirir não só o sistema AEGIS mas os destroyers da classe Arleigh Burke, será que eles venderiam tal arma a nós mesmo que com outras configurações ou seria pedir de mais em uma parceria ?.
Abraços,
com certeza CAPTAIN, o Brasil sempre foi bem vindo nos Estates, não é porque o Molusco fez muita m#*$@ qeu isso vai muda o serra é muito mais centrado, eu acho ahhah
Bom, comforme falei mais acima, ” vamos babar “…
Agora o problema é saber se o Serra vai investir “um centavo” que seja em Defesa, considerando-se que seu partido não é afeito a investimentos nesta área, preferindo deixar a “coisa” (a Defesa) a cargo do próprio Tio Sam. Vamos ver no que vai dar. De toda forma uma aproximação decisiva pró América, com o status que hoje o Brasil tem no concerto das nações, a sua importância como líder não só da América do Sul, mas como de toda a América Latina; torna a pretensão de receber tal sistema e os Arleigh Burke altamente viável. Os americanos carecem de… Read more »
Será que o Brasil, mesmo com outro governo que não do PT, poderia integrar esse seleto “grupo do Aegis”? Tenho minhas dúvidas quanto a isso, Captain. Acho isso muito difícil, e nem penso assim por questões meramente financeiras. Creio que o antiamericanismo – mesmo aquele sem nenhuma base lógica, que, aliás, penso que seja o de maior quantidade em nossa sociedade – é muito arraigado em nosso país. De qualquer forma, pelo que leio e aprendo sobre variados assuntos nesse blog, sobretudo com aqueles leitores que parecem entender mais a fundo dos temas navais, penso que esse sistema AEGIS seria… Read more »
Sem dúvida meu caro André, o AEGIS seria o nosso sonho de consumo para a MB. Creio que uma virada da diplomacia brasileira pró América poderia render o Sistema AEGIS, junto com a aquisição dos Arleigh Burke, ou os coreanos KDX-III (que penso serem mais baratos que os AB) e as Porang (corvetas) usadas, desde que fechássemos a aquisição do Super Hornet. Seria um item para negociação, do tipo: Ok ficamos com os SH se vocês comprarem de nós os cerca de 100 Super Tucanos e ainda nos fornecerem os AEGIS para instalarmos nos KDX-III, ou mesmo nos Arleigh Burke,… Read more »
Curioso a cor da chama violeta para o azul, na segunda foto.
Da para perceber que neste míssil a performance do propelente é mais importante que a discrição visual (fumaceira 3º foto), ao contrário dos sistemas AA.
Abs.
Captain,
Como as escoltas da MB ainda não foram anunciadas, acho que vale a torcida pelos AB com sistema AEGIS.
Sds.
Grande abraço André.