Navio da Coreia do Sul afunda na fronteira norte-coreana
Um navio sul-coreano com 104 pessoas a bordo afundou hoje perto da fronteira marítima do país com a Coreia do Norte. O naufrágio ocorreu após uma explosão não identificada na popa da embarcação da Marinha, segundo militares sul-coreanos. O governo de Seul convocou uma reunião emergencial de segurança, mas um porta-voz presidencial disse que ainda não está claro se o naufrágio foi resultado de alguma ação da Coreia do Norte.
Uma embarcação sul-coreana havia disparado contra um objeto não identificado, mas posteriormente concluiu-se que se tratava de uma revoada de pássaros, segundo o comando militar da Coreia do Sul. A embarcação de 1.200 toneladas, chamada Cheonan (PCC-772, classe “Pohang”), naufragou entre as 21h e as 22h (hora local), perto da ilha de Baengnyeong, no Mar Amarelo. Há uma operação de resgate em andamento. Um porta-voz militar informou que 58 tripulantes já foram resgatados.
“Por ora, não está certo que a Coreia do Norte esteja relacionada” com o incidente, afirmou um porta-voz do presidente Lee Myung-Bak. “Descobrir a verdade é importante, mas salvar nossos marinheiros é mais importante”, afirmou Lee Myung-Bak, segundo seu funcionário.
Uma fonte do governo, citada pela agência de notícias Yonhap, afirmou que funcionários investigavam as possíveis causas do naufrágio. Entre elas estavam um suposto ataque da Coreia do Norte com um torpedo lançado por um barco, uma mina norte-coreana ou a explosão de munições que estavam na própria embarcação.
A emissora YTN, citando um funcionário do escritório presidencial não identificado, afirmou que a embarcação estava bem ao sul da fronteira, onde seria improvável a presença de navios norte-coreanos. Os militares da Coreia do Sul afirmaram que não havia movimentações militares fora do comum na Coreia do Norte e na zona de fronteira marítima onde houve confrontos navais com mortes em 1999 e 2002. As informações são da Dow Jones.
FONTE: Estadão
NOTA DO EDITOR: o navio afundado é uma corveta da classe “Pohang”, que foi oferecida ao Brasil dentro da proposta de venda dos destróieres KDX-2.
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