Type 26: a substituta da Type 22 e 23
BAE System começa a desenvolver a nova geração de navios de guerra da Royal Navy
Nesta sexta-feira, 25 de março, a BAE Systems informou que recebeu do Ministério da Defesa britânico um contrato de 4 anos para avançar no programa da nova geração de navios de combate da Royal Navy (Marinha Real). O valor do contrato é de 127 milhões de libras.
O anúncio veio ao mesmo tempo que a Royal Navy revelou que os primeiros navios criados sob a égide do programa Future Surface Combatant serão conhecidos como Type 26.
Projetadas para substituir as fragatas Type 22 e Type 23, as Type 26 terão uma capacidade versátil a um custo acessível e poderão ser facilmente atualizadas ao longo de sua vida útil, para manterem sua capacidade militar.
Sob o contrato, a BAe vai trabalhar com uma equipe do MoD para avaliar as opções de projeto do conceito inicial, a fim de desenvolver especificações detalhadas para a construção.
Segundo o almirante Sir Mark Stanhope, First Sea Lord da Royal Navy, as Type 26 serão a espinha dorsal da RN, ao lado dos destróieres Type 45. São navios que poderão operar através de um amplo espectro de missões.
A Type 26 é a primeira de duas classes de navios que serão construídos sob o programa Future Surface Combatant, com capacidade melhorada para guerra antissubmarino (ASW) e resposta mais ágil para uma vasta gama de ameaças.
Ambas as classes serão projetadas com potencial para exportação, visando a redução de custos de desenvolvimento e de custo por unidade, beneficiando o MoD e os contribuintes.
O primeiro navio da nova classe deve entrar em serviço no começo da próxima década e por volta de 2030, metade do pessoal da linha de frente da Royal Navy estará operando a bordo de uma Type 26 ou da segunda variante, que será desenvolvida neste programa.
FONTE / ILUSTRAÇÃO: BAE Systems
Isso sim que vai ser escolta!!!
Quem pode……pode !!!
Realmente quem pode pode mesmo.
Lamentavelmente apesar do empenho dos nossos engenheiros e tecnicos, não temos ainda a disposição de priorizar este segmento tão importante para a segurança e desenvolvimento de nosso pais.
Senhores,
Projetadas para substituir as fragatas Type 22 e Type 23, as Type 26 terão uma capacidade versátil a um custo acessível e poderão ser facilmente atualizadas ao longo de sua vida útil, para manterem sua capacidade militar.
Há alguma informação sobre a definição das novas escoltas a serem adquiridas pela MB, muito se tem comentado sobre navios patrulhas oceanicas, mas a alguma previsão para aquisição ou construçao no AMRJ de navios modelo Niteroi.
Pois é! Não seria interessante para o Brasil se associar a um projeto como este? Acho que a resposta é meio obvia né? Acho que qualquer coisa para o Brasil já é lucro no atual estado das Forças Armadas.
Sem duvida, associar as nossas necessidades a um projeto similiar, viria bem a calhar, mas nosso problema é a descontinuidade e alterações radicais de caminhos propostos.
Amigos, sinceramente não me lembro se no blog já foi postado a data provavel para a baixa da classe Niteroi, se porventura já tiverem sido postado esta informação, perdoe-me o lapso.
Construir “Modelo Niteroi”? E a esta altura do campeonato? tá mas pra servirem de casa para o NEMO e a DOLLY. Voltando ao topico, pra quem pensava que a Marinha INglesa iria encolher mas,creio que estão enganados, ela se manterá nos niveis atuais, e totalmente atualizadas, todos os navios serão novos entre 2020 e 2030, e serão utilizados tranquilamente até 2050. Vejamos: Subs 6 Astutes (isso si não solicitarem o 7º e 8º, como estavam planejados) CV`s 2 (fala-se que de momento 1 deles, seria suspenso momentaneamente) veremos. Type 45 são 6, muitas já construidas e finalizando (e eram 12,… Read more »
Senhores, O programa da RN quantos aos seus projetos futuros dão mostra do comprometimento com os interesses do povo britânico, eles não pensam no intuito de um governo não sim como nação. É notorio que RN ao longo dos anos teve uma redução de seus meios navais, mas optaram em uma qualificação impar para suas guarnições e aparelhamento sofisticado e eficiente para as suas embarcações. A MB possui uma dinâmica de ‘coberto curto’, ao sabor do comando ora um ramo da força sobressai em detrimento dos demais, falta planejamento estrategico e sobretudo compromentimento dos altos escalões, é vergonhoso a verba… Read more »
Pàrthenon,
Grato pela retificaçao, realmente não nos cabe mais utilizar o padrão da classe Niteroi, quis perguntar sobre projetos em estudo ou em andamento para substituirem esta classe.
Sua colocação sobre a pretensão da Argentina em ‘sonhar’ na reanexação das Malvinas, se transformou em um tango… Afora que os ingleses aprenderam com as dificuldades do conflito de 1982, mantem uma esquadrilha da RAF na ilha, navios da RN em permanente patrulhas e segundo o informe estarão deslocado sub para as ilhas. Com esta formação, as FAs argentinas não dão nem para saida.
Invincible em 26 mar, 2010 às 14:58
Invincible você falou tudo.
[]s
Com a Inglaterra investindo do jeito que está a Argentina já perdeu de vez as Malvinas :S
Adeus superioridade no Atlântico Sul, o Brasil que se cuide.
A MB bem que poderia aquirir algumas Type 22 e 23.
Temos experiência com os modelos ingleses, afora que as Type 22 e 23 em minha opinião são belos navios.
Já repararam que em todo lançamento o projeto vai “baixo custo”? Seja um caça. uma escolta, um blindado, sempre vai ser mais barato de operar e com custo unitário menor; mas invariavelmente os custos disparam, as quantidades contratadas são uma fração da planejada…
[]s
Guarda Marinha, Quanto às Type 22 Batch III, concordo. No entanto elas sairão de serviço direto pra algum shipbreaker. As 4 remanescentes estão e estarão nos planos da RN até que haja um substituto. E isso provavelmente não ocorrerá nos próximos 15 anos. Quanto as Type 23, as 3 primeiras descomissionadas foram parar no Chile e, dados os atrasos na construção de navios para a RN, o descomissionamento das próximas unidades estão previstos para algo em torno de 2025 e 2035. A MB terá boa parte dos atuais meios da esquadra dando baixa até lá. ________________________________ Quanto à Type 26,… Read more »
Senti falta de uma célula de lançamentos de mísseis na vertical…
Obviamente sendo apenas um “concept” não temos como analisar muitos detalhes. Mas a julgar pelas ilustrações e considerando um navio que vai entrar em serviço em 2020 e permanecer provavelmente até 2050, não é um projeto que impressione a primeira vista. Por se tratar de um navio espartano, projetado e construído em cima de compromissos entre eficiência e custos bastante rígidos este projeto deve representar uma espécie de classe OHP Oliver Hazard Perry para a Royal Navy. A construção naval européia caminha inexoravelmente para o mesmo dilema de seus pares americanos a décadas passadas. Um aumento de custos e complexidade… Read more »
Pàrthenon em 26 mar, 2010 às 15:16
No Sistema de Ramas ( http://sistemasdearmas.blogspot.com/ ) diz-se que serão 17 unidades…
“Ramas”= Armas, desculpe
As type 26 ja tem saem com perfil de barco que será SHOW.
Resta aos estudisos de assuntos navais dos paises “pobres” ficar olhando para estas belonaves e ficar tambem divagando como seriam se fossem deles e que show seriam se estivessem numa parada naval na baia de guanabara!…
As type 26 seriam tambem uma boa opção para o Brasil, mas diante dos fatos: esquadra está em estado terminal, navios com mais de 33 anos…
Não dá para projetar as TYPE 26 para a MB, tem que ser feita (para variar) alguma compra de “oportunidade” pata “tapar” os buracos qe devem se abrir ja nos anos proximos anos, ou então reduzir mais um pouco a esguadra para cerca de 06 (seis) navios que podem entrar em briga no mar…
Pelo desenho parece que será dotada de 3 CIWS, 2 canhões de pequeno calibre (30 mm provavelmente), lançadores de torpedos, 8 lançadores de mísseis Harpoons, 1 canhão que parece ter 155 mm e um lançador vertical de mísseis CAMM (provável substituto do VL-Sea Wolf baseado no ASRAAM).
Um ultimo comentário. A posição da chaminé, bem a frente do casco, pode sugerir um sistema de propulsão totalmente baseado em eletricidade sem a utilização de um sistema de transmissão mecânico entre turbinas e hélices. O que mudaria em muito, pra melhor, o aproveitamento de espaço do casco. Isto pode ajudar a explicar a superestrutura pequena, que pode sugerir tripulações reduzidas com elevados níveis de automatização. Mas uma superestrutura reduzida também pode ser uma resposta a outra questão. As fragatas classe Niterói são famosas pela sua grande área lateral de superestrutura o que as tornam sensíveis e ventos que incidem… Read more »
Interessante,o modelo renderizado ja vem com o efeito “waffle”…
As vezes quem espera alcança:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4676807-EI306,00-FT+Brasil+e+Reino+Unido+terao+acordo+de+defesa+de+R+bi.html