Marinha realiza exercício naval na Amazônia - 1

Os Navios-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Pedro Teixeira” (P20), “Raposo Tavares” (P21) e “Roraima” (P30) e o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Carlos Chagas” (U19) suspenderam de Manaus, no dia 10 de maio de 2010, navegando pelo Rio Negro, para participar da Operação “Negro-I”, na região de Velho Airão (AM).

Helicóptero “Esquilo” pousa no NPaFlu “Raposo Tavares”Dois helicópteros “Esquilo” do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT) também participam do exercício, que tem por propósito elevar o nível de adestramento dos militares e dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais envolvidos.

O Comandante da Flotilha do Amazonas e Comandante do Grupo-Tarefa, CMG Joaquim Henrique Rocha, embarcado no NPaFlu “Raposo Tavares”, destaca a importância do exercício para se manter uma Força pronta, aprestada para executar Operações Ribeirinhas, efetuar Patrulha Fluvial e Inspeção Naval nos Rios Amazonas, Negro, Solimões e seus afluentes e prover Assistência Hospitalar às populações ribeirinhas da Bacia Amazônica.

“Serão realizados exercícios de tiro, manobras táticas, operações aéreas, navegação em águas restritas, controle de LAR, dentre outros adestramentos, além de Ações de Assistência Hospitalar (ASSHOP). Todas essas atividades têm por propósito incrementar o preparo da Flotilha no cumprimento de sua missão”, complementa o Comandante da Flotilha do Amazonas.

NPaFlu “Raposo Tavares”

NPaFlu “Pedro Teixeira” 2

NPaFlu “Roraima”

NAsH “Carlos Chagas”

FONTE: Marinha do Brasil

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samuel Henrique

Muito bom saber que a Marinha está evidenciando sua presença no norte do nosso Pais! Espero que estes adestramentos se intensifiquem, mostrando aos nossos vizinhos invejosos que podemos sim, defender nossa Amazonia! Só fica uma duvida…a nossa marinha tem alguma intenção de modernizar sua frota naval amazonica? Não entendo muito de navios, mas estes navios parecem já apresentar algum desgaste pelos anos de uso! Não seria possivel um projeto nacional com canhões mais modernos, alguma capacidade anti-aerea, desenho melhorado…coisas do genero? Também não vejo lanchas de patrulha (contra o narco-trafico), meios efetivos de deslocamentos de tropas. No caso de um… Read more »

Alfredo.Araujo

É nesses navios q a MB deveria instalar os lançadores Simbad !!
Seria uma ótima proteção contra helicopteros…

Samuel Henrique

Alfredo.Araujo disse:
15 de maio de 2010 às 0:53

Concordo com você alfredo!

Pelo menos teriamos alguma chance de rosposta a um ataque aereo!

Gesivaldo

Todo esse aparato não serve para nada, as Farc colocariam esses navios fora de combate facilmente, basta ficar camuflado na margem do rio e lançar RPG-7 contra esses barquinhos e eles irão pelos ares, é mais facil que tirar doce de criança.

Callia

Gesivaldo: Favor explicitar melhor seu ponto de vista em relação à estes barquinhos e ao poder de fogo de uma rpg contra um navio de 750 toneladas como é o caso da classe Pedro Teixeira: Um navio desses sozinho tem espaço para quase 100 efetivos do Batalhão de Operações Ribeirinhas , que melhor do que você conhecem o teatro operativo. Estes navios estão equipados além disso com bofors 40mm , dois reparos com morteiro de 80mm , .50 , mg 20mm , mag entre outros.Se você tiver cuidado de ler no ultimo artigo sobre Riverine Operations,verá que é exatamente o… Read more »

MO

Assim disse Genivaldo, o guru de ops riberinhas

o que o nobre guru teria como solução, colocar um Iowa lá ?

Como equacionar proteção com peso sobre a linha d´agua e consequentemente pouco calado ?

colocar um Parnaiba lá ?

Alias a maioria dos combates em all terrain se resolve assim “eh muito facil, eh so fazer isso ”

Cara corra para a ESG, eles nao sabem o que estão perdendo

MO

MO

Judeu polaco tu eh o cara

Infantaria bufalada na amazonia

seria os ATAT (PB) All terrain atack transport (and patrol by buffalos)

cume que nao pensei nisso antes !!!!!!!!!!!!!

Separa essa tambem, o novo PH Gansor da estrategia de defesa

Manda mais !!!!!

MO

Er .. cume que o buffalo passaria pelo meio e ate mesmo fronteiras amazonicas

Genilson Mendes

Fico contente com esses exercício e espero que se entesifique, e que os futuros navios de patrulha fluvial sejam logo construidos para que nossa marinha esta mais presente nesta rica área de fronteira.
um abraço.

Mauricio R.

“…basta ficar camuflado na margem do rio e lançar RPG-7 contra esses barquinhos e eles irão pelos ares,…”

O colega deve estar extrapolando das experiências americanas, no Mekong durante a Guerra do Vietnan.

Mas evolução interessante, o design do casco do NAsH em relação aos cascos dos NaPaFlu.
Até parece um design de casco marítimo e não fluvial.

MO

como assim Mauricio

calado baixo, fundo flat e borda livre baixissima …

MO

Rodrigo Rauta

Um RPG-7 contra um Pedro Teixeira???? Na boa, acho que até um Se Skua teria dificuldade de afundar um bichão desses ( talvez não devido a pouca blindagem). Alias, vc ja viu o estrago que um RPG-7 faz em um blindado tipo Bradley?? se não, tai o link
http://www.forte.jor.br/tag/rpg/
Não ia nem arranhar um navio como esse.. Teria que ser um RPG-7000 !!!!

Abraços!!

Mauricio R.

“…acho que até um Se Skua teria dificuldade de afundar um bichão desses…”

Vc não necessita afundar a embarcação, mas avaria-la de tal maneira que não possa mais combater já é o suficiente.
Lembre-se do “Alferez Sobral”, vitima dos Sea Skua nas Falklands.

MO,

No Vietnan os americanos equipavam essas embarcações, c/ as mesmas telas que hoje o Stryker usa no Iraque e no Afeganistão.

Mauricio R.

“O River Disivion 531 sofreu 7 danos de RPG-2 (B-40) em 10 PBR em apenas 40 dias. No geral 1 em 3 marinheiros morria durante o estágio no Vietnã.”

(http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/nav/fluusatf116b.html)

Mahan

Parece que alguns “experts” dão o ar da graça no blog para agredir outros participantes. São aqueles que escalam o cume errado? Bombardeiam colinas desucapadas? Explodem bombas no colo?

Callia

Mauricio.

concordop que uma rpg contra uma Lar ou um patrulha da capitania faz estrago , mas agora contra um Pedro Teixeira , muito dificil.Quanto ao desenho dos Nash , eles lembram os navios de mar , seu projeto é um mixto de Pedro Teixeira c/ Imperial marinheiro , é até por isso que os navios são conhecidos pelos ribeirinhos como Corvetas , em comentario ao formato das Imperial Marinheiro que antes prestavam atendimento.Porém é só a aparencia externa , eles são essencialmente meios fluviais.

abc

André Castro

Sobre o P-30 Roraima , porque a parte visível do casco dele é tão próximo da linha d’agua ?

RtadeuR

Navios afundam e se danificam pelo mais diversos motivos. O problema aí É que esses navios da marinha são lentos, pesados e navegam muitas vezes em leitos de baixa profundidade.
HOVERCRAFT SERIA A MELHOR SOLUÇÃO.

http://www.youtube.com/watch?v=iabANZ7JUTE&feature=related

http://englishrussia.com/index.php/2008/05/09/russian-worlds-largest-military-hovercraft/

MO

Sei não, hoercraft em um rio cheio de material flutuante, tais como pedaços de troncos, folhagens, sei não

abs
MO

Callia

André.

As modernizações e as reformas que o P30 sofreu ultimamente aumentaram em quase um metro o calado , o navio quando em velocidade maxima alaga a proa em virtude do bigode que ali se forma.Mas antes disso ele já era muito baixo.

André Castro

Callia,valeu .

abs

MO

Doc

contra o rio então em full ahead !!!!

MO

Leandro RQ

Os caras falam brincando mas na Ilha de Marabá o EB usa búfalos.
E pelo jeito em outro lugares da amazônia também…

http://noticias.uol.com.br/ultnot/2006/04/28/ult27u55218.jhtm

Sobre os navios, fico feliz em saber que, apesar de antigos, nossos NPaFlu estão dentro do padrão recomendado no “Tio Sam”…

Leandro RQ

CORRIGINDO:

Eu quis dizer ILHA DE MARAJÓ.

Me desculpem pelo “erro geográfico de longo alcance”.

MO

Requena, que a Policia militar os utiliza em Marajó eh uma coisa, que alguma outra força os use locallmente é outra, agora patrulhar a amazonia com os ATAT (PB) são outros 555.500

Abs
MO

Ilya Ehrenburg

Olá todos! Vamos com calma, antes de refutar a intervenção do visitante Gesivaldo. Ele tem lá sua razão. A Colômbia, que trava uma guerra de fato naquele ambiente, de selva densa, contra as FARC, reformou suas embarcações fluviais, dotando-lhes de blindagem e armas automáticas, que proporcionem grande volume de fogo. Não se preocupam muito, com o calibre, o que querem é alta cadência e volume. Além disto, lançaram faz pouco, uma nova embarcação de combate fluvial, com aparência angulosa e furtiva, e uma arma automática na proa. Nada que seja novo na experiência colombiana. Já no viet-nam, havia monitores, que… Read more »

RtadeuR

Não entendi porque deletaram minha opnião sobre os hovercrafts desta matéria. Seja qual for o erro não foi tão grave assim.

RtadeuR

Desculpas . Agora apareceu.

rodrigo rauta

Mauricio, sei que basta avaria-lo o suficiente para tira-lo de acao , so quiz dizer que para mandar pelos ares um bichao desses, precisa de muito mais que um RPG-7

Abracos.

Ilya Ehrenburg

Acabei-me de lembrar de um vídeo, mostrando um ataque na guerra Irã-Iraque, contra um petroleiro, feito com lanchas rápidas, nas quais, soldados atiravam RPG’s contra o transportador…

Algo brutal, devo dizer. Chamas que se levantavam em profusão!
E barato, em vista do Exocet, que fazia em grandes petroleiros estrago menor, por preço maior.

Pois.
Se próximo o bastante, um dos nossos NaPaFlu’s podem ser perfeitamente, vítimas de uma emboscada, de inimigos camuflados nas margens, dotados de morteiros e RPG’s!
Talvez advenha daí, a forma pela qual, os colombianos equipam suas belonaves fluviais.

CELIO

qual o calado dos navios para que possam operar nesses rios?

RodrigoBr

Esses navios são muito velhos e lentos. Em determinados pontos de rios mais largos, onde é possivel avistá-los a quilômetros, pode-se preparar uma boa emboscada com horas de antecedência… A melhor alternativa são lanchas blindadas rápidas e pesadamente armadas com metralhadoras giratórias(que nao temos) ou uma .50, lança rojões/granadas e foguetes manpads contra helicópteros. A lancha teria que ter capacidade para levar ao menos um grupo de combate equipado e ter perfil baixo para dificultar seu engajamento. Fundamental é a lancha ter capacidade de navegar em águas muito rasas, 50cm-1m de profundidade, por exemplo. Por isso que o EB usa… Read more »

Clovis

Meu Deus, ainda estão insistindo que bufalos substituem navios?
Quanto ao RPG, vocês tem alguma noção da largura do Rio Negro? Varia de 2,5 a 5 Km, totalmente fora de alcance.

GHz

Os navios apresentados são plenamente adequados ao cenário da Amazônia brasileira, em termos de alcance, velocidade, persistência de combate, e manobrabilidade. São exemplos de bons projetos 100% nacionais, de um tempo em que a indústria naval militar estava em estado de graça (anos 70/80). Os fãs de RPG (que, pelos coments, estão mais para “Role Playing Games” do que para rojões sino-russos) parecem desconhecer que estas armas possuem alcance menor que o armamento de tubo dos NPaFlu. É por demasiado simplista o cenário apresentado “guerrilheiros da FARC x NPaFlu”. Só de começo, não são levados em conta o terreno (Brasil… Read more »

airacobra

os nossos NaPaFlus são adequados à realidade, as LAR tambem cumprem brilhantemente sua missão, só acho que mais alguns NaPaFlus viriam bem a calhar, como tambem algumas lanchas suecas CB-90

não tenho nada contra os bufalos na amazonia, pois existem lugares que eles vão e jipes ou bindados não podem chegar, pra mim cada um tem sua função

MO

P 39

O problema não é o bufalo, eh que o meu idolo escreveu PATRULHAR TODA A AMAZONIA com os bufalos

este eh o detalhe, o bufalo como Aviso de transporte (risos) local, não ha problema, agora patrulhar TODA ai eh dozeh ate para o Bufalo Bill

Abs
MO

MR

Vocês conhecem a amazônia? Lancha Sueca? Hovercraft? sabe quantas oficinas de reparos de motores existem na amazônia…sobressalentes…pessoal qualificado…bancadas de teste…etc.
Gente!, lembrem-se, estamos no Brasil, qualquer navio que seja utilizado na amazônia tem que estar dentro da realidade da amazônia.
Uma lancha Sueca/Russa suporta a umidade da Amazônia? o calor? os troncos flutuantes? seu radar é compatível com o clima amazônico. A escolha de um navio não é simplesmente abrir um catálogo e escolher um modelo mais sofisticado. Primeiramnete são estabelecidos os requisitos, compatíveis com o ambiente de operação, depois é escolhido o meio mais aceitável.