SeaRAM do LCS 2 passa por testes
A Raytheon informou na última segunda-feira, 24 de maio, que o lançador de SeaRAM que equipa o USS Independence (LCS 2) completou duas provas do tipo “blast test vehicle launch”.
Os testes servem para validar a integridade estrutural tanto do sistema de armas quanto do navio, permitindo passar à próxima fase, de testes de lançamento reais, que deverão acontecer ainda este ano.
Segundo a empresa, o SeaRAM atingiu todos os objetivos do teste e demonstrou suas capacidades de fogo. O SeaRAM é um desenvolvimento de baixo custo do radar do Phalanx Block 1B, testado em combate e do Rolling Airframe Missile (RAM), que é um míssil antiaéreo e antimíssil de defesa de ponto, produzido em conjunto pela Raytheon e a alemã RAMSYS.
Basicamente, o SeaRAM substitui o canhão M61A1 de 20 mm do Phalanx por um lançador de 11 unidades do RAM. Ainda segundo a Raytheon, o sistema une a confiabilidade dos sensores multiespectrais e o controle do armamento do Phalanx com a letalidade demonstrada do RAM.
FONTE / FOTO MENOR: Raytheon
FOTO MAIOR: USN (Marinha dos EUA) – o SeaRAM pode ser visto claramente sobre o hangar do navio.
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Belo sistema de defesa de ponto, as Niterói e a Barroso poderiam incorporar esse sistema.
[]’s
Fala sério !!!!!!!!
daqui a uns 30 – 35 anos, quando este estiver obsoleto, quem sabe?
Tiraram o canhão?! 🙁
Vamos fuçar o lixo deles vai que a gente encontra o canhão do Palanx
Como esse sistema não está disponivel para o nosso mercado, acho que a MB deve/ria aceitar a proposta de cooperação com a DENEL (Africa do Sul) e co-desenvolver o sistema UMKHONTO (não sei se a proposta de cooperação ainda está em pé).
Assim conseguiriamos ampliar nossa gama de mísseis nacionais em pouco tempo e teriamos acesso a tecnologia que não temos (vide A-Darter).
Galileu,
Eu também gosto de canhão.
Se for automático melhor ainda.
Quando tudo mais falhar as bocas de fogo serão o último recurso.
Que o Bosco não me ouça…
Abç,
Ivan, o Antigo.
Acho esse pós-CIWS uma obra de arte, espero que tão eficaz quanto bela!
Ivan, Mas eu ouvi. rsrsrs Brincadeira! Também sou fã de canhões de emprego geral navais e CIWS. Não gosto é de canhões AA autorebocados. Aceito até os sistemas combinados autopropulsados (canhão + mísseis) mas definitivamente não acho interessante os canhões rebocados antiaéreos já que qualquer míssil portátil lançado do ombro hoje em dia tem alcance igual ou maior que os desses canhões de algumas toneladas. A única exceção é em relação ao atual conceito de usar armas antiaéreas de defesa de ponto, parecido com o conceito CIWS naval, onde canhões são usados contra granadas de morteiro, foguetes, obuses, etc. Aí… Read more »
O RAM é um sistema que nunca me convenceu.
Creio que será usado, mas posteriormente vão instalar um canhão de tiro rápido pois somente os mísseis não darão conta em combate real.
Elizabeth,
Mísseis de defesa de ponto guiadas por CLOS parecem dar um maior conforto psicológico que mísseis “fire and forget” pelo operador sentir que está no comando.
Seria por isso que você nunca “sentiu firmeza” com o RAM?
Sem dúvida deve ser estressante lançar um míssil anti-míssil contra um míssil antinavio se aproximando e não fazer idéia se ele está indo ou não de encontro ao alvo e se ele travou ou não.
Uma solução seria o uso do data-link de duas vias como o que deverá ser usado no RAM block 2?
Um abraço.