Jato ‘Harrier’ operando no porta-aviões ‘Minas Gerais’
Em mais um “furo” do Poder Naval, pela primeira vez na internet, uma foto de um jato Harrier pousando a bordo do NAeL Minas Gerais, provavelmente em meados da década de 1970. Quem tiver a data certa, por favor, informe nos comentários.
O famoso jato inglês STO/VL foi demonstrado à Marinha do Brasil, mas na época a Força só podia operar helicópteros.
SAIBA MAIS:
Não seria em 1975 quando ocorreu a feira aérea em São Jose dos Campos ?
Eu lembro que vieram Harriers e F-4E dos Thunderbirds… Alias eu tinha a revista AERO deste evento… Não sei onde eu coloquei…
[ ]´s
Ahhh Se a Marinha tivesse comprado pelo menos 12 bichinhos desses…
Invincible, a ideia era essa mesmo… mas só a FAB poderia operar aviões naquele tempo.
A tal feira aeroespacial foi em 73.
Aquela lei sobre a aviação na marinha foi a coisa mais absurda que já ouvi. Agora a FAB não pode usar um fuzil por que é coisa do exército?
Isso demonstra o quando os brigadeiros se importavam com o bem do país. A ponto de colocar a sua própria imagem e monopólio da arma aérea a frente dos interesses nacional.
Hoje teriamos uma ala aérea madura e profissional. No final tudo que a FAB conseguiu foi tolher o desenvolvimento da aviação de caça e combate no país.
Mais uma “mancada” dos Generais da Ditadura!
Essa vai direto para a série “oportunidades perdidas”.
alguem ae pode me falar se o A-12 vai ter alguma aeronave de alerta antecipado um S-2 ou S-3 sei la….
Os Harrier continuam sendo uma boa opção.
Seriam mais capazes e eficientes que os A4.
O São Paulo poderia operar pelo menos duas dezenas
destes vetores com epaço de sobra para as demoais aeronaves.
Abraço.
Erros tão graves do passado que hoje colhemos um sucateamento enorme além de ineficiência dos meios da marinha.
seria uma otima opção a compra de uns 20 caças harrier para colocar em nossa banheira velha ja que nem sempre funciona sem por 100 % a pista com a catapulta de lançamento. e atualizados seria bem melhor que os quase inofensivos e indesos A4.
Não creio que somente a lei da época impediu a compra do Harrier.
Se a FAB operava o P16 poderia operar o Harrier também. O problema mesmo foi grana, não havia orçamento para manter uma máquina dessas e que não custava pouco.
Uma “judiação” a MB ficar sem poder aeronaves de asa fixa por tanto tempo, esse Harrier da foto parece ser um Sea harrier (ou talvez uma das primeiras versões do Harrier da RAF).
Seria interessante ter ao menos 12 Harrier II (AV-8B) para operar junto aos A-4.
Com certeza era uma situação ridícula: A únoca marinha do mundo que possuia PA mas não possuia aviões, ou ainda, o único PA do mundo que só operava aviões da Força Aérea. Os argentinos deviam rer muito …
Abs
Errata
Os argentinos deviam rir muito…
Eu aproximei a foto e me parece ser um biplace sem radar, da primeira versao do Harrier (ainda sem laser; GrMk1?). Se usassemos o AV-8B nem haveria porque usar o A-4. Seria uma boa solucao agora, embora seja uma compra de prateleira e o treinamento seja extremamente complexo em relacao ao do A-4. Alem disso, nao compensa soh 12, porque envolve uma doutrina bem diferente que afeta desde os pilotos ateh a manutencao da aeronave, e certamente implicaria em algumas mudancas no A-12. Se fosse para investir no Harrier, teriamos de comprar no minimo 36 (mais 20% de reposicao; =… Read more »
Obrigado pela explicação Brandalise!
Eu não tinha parado para pensar na complexibilidade das operações, somente nas diferentes capacidades que esta aeronave introduziria para a força.
Vendo por esse lado agora, realmente não seria uma boa para o Brasil, dada nossa limitação de orçamento.
Blz, Alex! Veja que sao “esclarecimentos” de um leigo, hein? Faltam dados mais tecnicos aih no que eu disse. Nem lembrei da citacao sobre o treinamento. Mas eu defenderia o AV-8B na MB, certamente! A questao eh que a gente tem de saber quais sao as necessidades “da crianca”… nao basta por no mundo, neh? Tem de manter em operacao, e nao deixar tomar poeria lah dentro do hangar. Entao eu defendo o AV-8B, mas soh se cortar com essa palhacada de contingenciamento de recursos para manutencao e treinamento, que o nosso governo tanto gosta (contingenciamento de verba de gabinete… Read more »
Guppy, veja a que ponto chegou a Royal Navy: também está usando aviões da Força Aérea nos seus navios-aeródromo.
Olha O AV 8B é um avião incrível… Mas tem um custo e um tempo de manutenção bem pesado.
Eu sou suspeito para falar do AV 8B ou do Harrier sou fã desse avião.
Fico pensando se nossa marinha consegueria manter esse avião operacional com a falta de dinheiro que impera. Mas mesmo assim seria uma grande oportunidade. A Argentina quase comprou eles quando os EUA se negaram a vendar os A-4 para os Hermanos, so que na ultima hora os EUA voltaram atrás para não perder para os Ingleses e venderam os A-4 para eles.
Os A-4 são da FAB??????
queria saber se o F-35 podera pousar em fragatas ou até mesmo se um harrier ja conseguiu pousar…
MatheusTS disse:
29 de maio de 2010 às 18:41
Os A-4 são da FAB??????
queria saber se o F-35 podera pousar em fragatas ou até mesmo se um harrier ja conseguiu pousar…
Lol, os A-4 São da MB, eu acho que um F-35B tem possibilidade de pousar em fragatas.
F-35A < força aéria F-35B < marines e F-35C Navy ???? estou certo, alguém corrige.
Abrass
Boa Noite ?
Conheço muito bem as porta aviões A-11 do Minas Gerais e A-12 do São Paulo.
Gostei muito do projeto da Espanha que vai fazer a porta aviões de 240 metros BSAC 220 CTOL ?
Vejo muito na site: http://www.naval.com.br e as outras sites.
Abraços Walter Luiz
Sim Galante
Só que sabemos que no caso da Inglaterra é por necessidade/circunstãncia/conveniência, ao passo que no caso brasileiro, na época, a MB estava proibida de possuir aviões e, se não quisesse usar o ‘Minas’ apenas como porta-helicóptero, tinha que consentir(“aturar”) a FAB embarcada. Adoro a FAB, mais francamente…
Ainda bem que isso é passado. Certa vez, na Base Aérea de Recife, ouvi de um Capitão que havia oficial da FAB desejando passar para a Marinha por ocasião do anúncio da aquisição dos A-4. Talvez tenha sido uma brincadeira, mas…
Abraços
O limite é 9 de setembro de 1974 quando o navio iniciou um PMG de 6 anos
Existem alguns modelos de aviação embarcada que são “viáveis” para países que não sejam potencias econômicas, estes modelos seguem tendências em sua época. Nos anos 60 e 70, o modelo de aviação embarcada para potencias médias regionais era a adoção de navios das classes Classe Colossus e Majestic normalmente com jatos subsônicos como o A-4. Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Holanda. Nos anos 80, 90 e na primeira década deste século o modelo era o “Porta Harrier”, Inglaterra ao abandonar seus últimos porta aviões convencionais, seguidos por Itália e Espanha bem como Tailândia de certa forma, embora a aviação naval tailandesa… Read more »
Elizabeth, Seu comentário é muito pertinente, não apenas pela questão do custo, mas pela falta de opções que as marinhas tem. Veja que somente os americanos produzem catapultas a vapor, e somente eles produzirão caças V/STOL, o que deixa marinhas não alinhadas aos EUA com a opção do STOBAR. Visto por muitos como uma solução pobre, por carregar muitos dos problemas do V/STOL sem nenhuma das suas vantagens, o STOBAR foi o sistema escolhido pela Russia para seu NAe Kuznetsov, e agora a India parte para o mesmo caminho, substituindo seu Viraat (ex-HMS Hermes), pelo sistema STOBAR em seu “novo”… Read more »
Pelos últimos testes dos russos no mistral, acho que vão usar helicópteros K-52 mesmo, e continuarão com SU-33 e MIG-29K no Nae até que venha uma versão embarcada do SU-50 (se vier uma!).
A questão do conflito entre a FAB e a Aviação Naval nos anos 50 é algo que até hoje me causa pasmo pelo nível de irracionalidade que muita gente graduada se deixou levar na defesa “do seu quintal”. Só isso mesmo para explicar situações em que havia troca de tiros quando uma aeronave de uma Força sobrevoava a base da outra e vice-versa. A solução, que não tinha como não ser canhestra, foi a lei regendo que só a FAB operaria aeronaves de asa fixa militares. E mesmo, assim, após esta adquirir os P-16, ainda foram-se mais uns quase 5… Read more »
GHz,
Ateh concordo com a ideia de que o “empuxo vertical na hora do pouso tendia a derreter o convoo, não preparado estruturalmente”; mas pergunto:
E os navios de transporte que a RN… usavam isso nas Malvinas? Eles tinham alguma preparacao a parte? Afinal, os harriers tb operavam a partir deles. Se tem, imagino sue sejam de revestimento, nao de estrutura em si.
Pergunto isso pq gostaria de saber quais seriam os tipos de adaptacoes necessarias, ateh para ter uma ideia dos custos envolvidos.
(E o F-35? Serah que seria diferente, hein?)
Abs!
Salve Branda, Concordo que naquela época já havia conceitos para operação de aviões V/STOL a partir de porta-contêineres (ARAPAHO), mas, até onde eu sei, nas Falklands/Malvinas os Harrier e Sea Harrier operaram somente a partir do HMS Hermes e do HMS Invincible. Os Harrier que estavam embarcados no Atlantic Conveyor (e que foram pro fundo junto com o navio) estavam destinados à reposição de perdas nos navios-aeródromo, e não para operação regular a partir do mercante (apesar de poderem decolar e pousar nele). Os navios de desembarque já estavam ocupados com as operações com helicópteros Sea King e Wessex, sem… Read more »
Complementando: “o custo logístico da aeronave”.
Belíssima foto!!! E histórica!!!
Deixo 2 comentários:
1) Li na revista Força Aérea que a operação de pousos e decolagens verticais do V22 estavam danificando gravemente os conveses de vôo, devido às temperaturas geradas. Que jeito se está dando?
2) esta pendência, birrenta eu diria, pela exclusividade na aviação para a força aérea, foi não apenas um retrocesso tático como um grave retrocesso doutrinário.
Bela foto. Demais mesmo. Se houvessem comprado, com certeza poderia estar operacional hoje.
vim do futuro 13/10/2016 rsrs
Este Sea Harrier esteve no Rio de Janeiro em 1973 só não sei o mes !!!
Foram em duas datas.
25 e 28 de setembro de 73.
Entre na discussão…