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Suspendeu do Porto de Santos ontem, dia 31 de maio, às 1550h, com destino a Rotterdam, sob Comando do CLC Grinaldo Teixeira de Melo o N/T Flumar Aratu, em sua última viagem sob bandeira brasileira.

O Navio tanque químico foi construído em 1997 pelo estaleiro Soc. Esercizio Cant. S.p.A., Viareggio, Itália, em junho de 1997, sendo nomeado Pietro Barbaro, recebendo durante sua carreira os nomes de Isola Azzurra e Euro Azzurra, até dezembro de 2006, quando foi adquirido pelo armador Odfjell ASA, Bergen, Noruega de 2006, sendo entregue em Cingapura em 16 de janeiro de 2007.

Em Cingapura passou por docagem e PMG, aonde embarcaram o futuro Comandante Celso e outros Oficiais brasileiros para acompanhar o navio em sua viagem para o Brasil aonde seria afretado a casco nu para a subsidiária Brasileiro Flumar Transportes de Químicos e Gases, Ltda., São Paulo, sendo renomeado Flumar Aratu, bandeira de Bahamas, prefixo C6VX3, porto de registro Nassau.

Suspendeu de Cingapura no dia 8 de março, carregando para  Africa do Sul e Brasil, escalando Durban entre 31 de março e 1 de abril, e Rio Grande, RS, quando escalou entre14 e 15 de abril, seguindo em lastro  para Aratu, BA, aonde chegou ainda com bandeira de Bahamas, assumindo o Comando o CLC Carlos Celso Afonso Alvares e total  guarnição brasileira, carregando para Santos, quando após operação de descarga, foi transferido para o registro brasileiro, prefixo PPUX e porto de registro Salvador.

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O navio DH de 13.843 dwt e 146,10 m de comprimento trafegou principalmente na rota Aratu – Santos – Aratu, com escalas esporádicas No Rio de Janeiro, transportando principalmente soda cáustica.

Com o termino do afretamento, o navio após descarregar produtos químicos procedentes de Aratu, carregou etanol com destino a Rotterdam, Holanda, para re-entregua a Odfjell para ser renomeado Bow Aratu.

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Comandou o Flumar Aratu durante seu período como navio nacional os seguintes Comandantes:

CLC Carlos Celso Afonso Alvares

CLC Reno Davi de Góes

CLC Grinaldo Teixeira de Melo

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Boa viagem, velho amigo !

Fotos: Lauro Franguetto Filho e Marcelo ‘Ostra’ Lopes – Santos Shiplovers

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Ozawa

Vida longa ! Ouvia quando criança, meu pai falando muito da Flumar e seus “navios-químicos”, rsrs, como eu os conhecia desde a infância.

J Jacahead da Silva

Ficamos contentes quando veio um moderno, mesmo que usado e agora se foi.

Bronco

Desculpem a ignorância, mas navios assim (mesmo que químicos, portanto mais caros e com tanques internos em maior quantidade e menor capacidade, mas de inox…) e contando o fato de serem DH e terem mais de 10.000 dwt, não seriam boas aquisições de oportunidade para serem transformados em NT para a MB?

Bronco

Obrigado MO. O comentário que fiz, adiantando os “problemas” da utilização de um químico como NT, aliás, também foi retirado de um comentário seu há algum tempo atrás. Três perguntas: 1 – A única informação que eu não vi sobre o NT Celso Furtado foi a velocidade de cruzeiro. Está em torno de 14/15 nós? Se sim, concordo com a conversão. Se for construído aqui, melhor ainda. 2 – Um NT de 35.000 dwt não é demasiado grande para a função de NT? Digo para acompanhar nossos GTs, um de 20.000 não seria suficiente? 3 – Sei que você não… Read more »

Bronco

Onde eu disse Marinhas militares, queria dizer marinha de guerra (o termo é só para distinguir marinha mercante de marinha de guerra ao redor do globo, afinal as mercantes estão repletas de NTs de projeto civil)