Quem não tem ‘Burke’, caça com ‘Barroso’
Neste post, fotos inéditas da corveta Barroso (V34), a mais nova escolta da Marinha do Brasil, feitas por nosso editor Guilherme Wiltgen. Inúmeros detalhes podem ser observados e discutidos pelos leitores mais interessados.
Para quem não conhece, a Barroso é uma evolução das corvetas da classe “Inhaúma”, das quais a Marinha planejava inicialmente construir 16 unidades, mas acabou construindo apenas 4 navios.
A CV Barroso demorou cerca de 14 anos para ficar pronta, por causa da falta de recursos para terminá-la. O navio custou cerca de 260 milhões de dólares.
Para a missão que foi projetada, escolta aproximada e afastada do litoral, com capacidade antinavio, antissubmarino e antiaérea (de ponto), o navio é adequado, mas o Brasil precisava construir pelo menos mais três unidades do tipo, para criar alguma escala de produção para os sistemas nacionalizados.
Mas a demora na prontificação e a evolução tecnológica no período, provavelmente deixarão a classe com apenas um navio. O que é uma pena.
A Barroso divide opiniões, muitos acham o navio válido (opinião deste editor), outros pensam que não vale muito a pena investir em escoltas com esta tonelagem, alegando que são navios muito leves e não têm “endurance”. De fato, as “Inhaúma” são navios que jogam muito e a mudança no desenho da proa da Barroso foi justamente para evitar o problema de embarque de água na proa. Acreditamos que a estabilidade na Barroso tenha sido melhorada.
FOTOS: Guilherme Wiltgen
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