CdG apoiará forças terrestres no Afeganistão
O navio-aeródromo de propulsão nuclear Charles De Gaulle, como foi anunciado anteriormente, deve mesmo ser deslocado para o Mar Arábico, para operar sobre o Afeganistão em apoio às forças terrestres que estão combatendo os talibãs, segundo o almirante Christophe Prazuck, do Estado Maior das Forças Armadas Francesas.
O PA Charles de Gaulle é o orgulho da Marine Nationale e já cumpriu quatro campanhas na Guerra do Afeganistão, que duraram de 4 a 7 meses cada, de 2001-02, 2004, 2006 e 2007.
Não está claro ainda se somente o Rafale será empregado ou os Super Éntendard também, em apoio às tropas da OTAN que combatem os insurgentes no Afeganistão. O CdG tem capacidade para cerca de 35 jatos e 5 helicópteros.
A França tem cerca de 3.500 soldados apoiando as operações da OTAN no Afeganistão. Eles foram deslocados a partir de janeiro de 2002, depois da queda do regime Talibã.
NOTA DO EDITOR: O Afeganistão não possui fronteira marítima, por isso os voos tem que passar sobre espaço aéreo paquistanês. Há quem diga que as operações aéreas a partir das bases no Afeganistão já seriam suficientes, mas a Marinha Francesa, além de outros motivos, tem que justificar a utilidade do seu único navio-aeródromo.
Posso estar enganado, mas pela foto acima da a impressão de que o CdG, apesar de ter o convés em angulo, não dá para realizar operações de lançamento e recuperação de aéronaves simultaneas. Estou certo, ou é apenas impressão? Pois é o que parece, já que as duas catapultas (principalmente a de vante) parecem invadir a pista de pouso.
Claro que os Super-Etendart vão, oras!
Senão, quem vai iluminar os alvos para os Rafales? 🙂
Com todo respeito ao editor, devo discordar do comentário final. Certamente um esquadrão (12 ou 14 aeronaves) de Mirage 2000 D baseados em terra, no Afeganistão, seriam capazes de suprir a missões de apoio aéreo designadas para a França. Mas há outros pontos a considerar. 1º) Operacional: Como anda a logística para levar combustível e armamento até os aeródromos do TO? Até que ponto a decolagem de um elemento do esquadrão de ataque nos aerodromos do TO são sigilosos? Será qua a inteligência Taliban não pode acompanhar e alertar estas missões? 2º) Treinamento: Melhor treinar em TO verdadeiro, mesmo que… Read more »
Lord Vader, Não precisa tripudiar com Rafales. A integração do Damocles é coisa certa e, em breve, as missões de ataque serão feitas de forma independente, principalmente pelas versões bi-postas, no melhor estilo dos F-18 F Super Hornet da US Navy e RAAF. Evidentemente estes recursos já estam operacionais nestes últimos, mas é outro papo. Contudo, para jogar bomba guiada no meio das montanhas desérticas, não é necessário uma aeronave tão sofisticada e cara como os Rafale ou mesmo os Super Hornet. Se fôsse só pelo custo operacional era melhor negócio a França usar o restinho de vida útil dos… Read more »
Vplemes… não é impressão sua não! Realmente não é possivel para o CDG catapultar uma aeronave enquanto uma está pousando mas não é algo muito importante já que a ala aérea do CDG é relativamente pequena quando comparada aos Nimitz, estes sim teriam uma necessidade maior desta dupla capacidade em tempo de guerra. Os pontos fortes do CDG (em matéria de convoo)com relação aos seus antecessores como o Foch/São Paulo é a sua maior largura do convoo e maior comprimento do convés em angulo que permite que um nr maior de aeronaves possam ser estacionadas sem interromper as operações de… Read more »
Ivan disse:
5 de julho de 2010 às 13:14
“A integração do Damocles é coisa certa e, em breve, as missões de ataque serão feitas de forma independente”
Meanwhile, a nau está a navegar… 🙂