O governo britânico está preparando o maior corte de gastos em seu Ministério da Defesa desde a Segunda Guerra Mundial. Fontes dizem que o total de corte de gastos pode chegar a 20% de todo o orçamento do ministério.

As primeiras vítimas devem ser os jatos que sendo desenvolvidos para a nova geração da Força Aérea. O programa deve ser eliminado. Discute-se também a diminuição de dezenas de milhares de soldados no efetivo das Forças Armadas.

O governo já havia anunciado cortes adicionais nos efetivos da Marinha, reduzindo drasticamente o número de navios. Não só estão colocados na situação de reserva 13 navios, como sairão definitivamente de serviço outros 6. Dos navios em reserva, o porta-aviões HMS Invincible só estaria operacional depois de 18 meses da eventual decisão de o recolocar na ativa.

Agora, discute-se também a diminuição do número de ogivas nucleares no país e o afastamento do serviços de alguns submarinos.

Segundo a imprensa britânica, o Ministério da Defesa está protestando contra o que chama de “exigências pouco razoáveis” de cortes por parte do Tesouro. Autoridades de defesa estariam reclamando de que as exigências estão sendo feitas sem que haja discussão com o setor sobre as implicações dos cortes e sobre as possibilidades de remanejamento de verbas.

O governo tem de fechar os planos de corte até outubro, quando apresenta seu novo Orçamento ao Parlamento.

FONTE: Valor Econômico / Agências Internacionais

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marlige

Os paises mais ricos estão cortando os orçamentos de defesa.
Nesta ultima decada, houve um pequena “corrida armamentista”, ou seja, as nações investiram em suas FFAA, reaparelhando-as principalmente. Nisto incluidos paises do porte do Brasil
Mais uma vez o Brasil “perdeu o trem”. Agora o MD e as forças falam em reaparelhamento. Acho que os Srs estão atrasados.

Rodrigo

Por que a rainha não manda dispersar o exército de uma vez?

Fernando Sinzato

Eu vejo oportunidades, principalmente nos projetos de VANT de nova geração (ar-ar). O Reino Unido é um dos mais avançados nesta área e com a participação Ativa Brasileira, seria interessante, principalmente de olho no mercado futuro, decorrente da desativação progressiva dos tripulados (ainda haveria uma janela temporal razoável de desenvolvimento e REAL absorção de tecnologia) além do fato, de ter o domínio completo de meio imprescindível na guerra futura. Olha o bonde…

MVMB

Pô Sinzato.
Gostaria de ter a mesma confiança que vc. Porém tb acho que nós (os brasileiros) temos a mania de desenvolvimento em “saltos”. OU seja, basta ficar 40-50 anos atrasdos e depois compramos o que há de mais moderno para, novamente iniciarmos a contagem do atraso.
Acredito que o desnvolvimento e o material adquirido deve ser continuo….. Com isso basta copiar o que queremos – engenharia reversa – e partir pro abraço !!!!

Marcelo Martins

Quem sabe não aparece alguma oportunidade para comprar alguma coisa……..talvez algumas type 23. Poderiam reforçar a frota enquanto não chegam as novas escoltas……….se chegarem.

Jonas

Engraçado, os meios mais modernos estão servindo justamente para diminuir o nº do efetivo das FA’s. Os países da Europa e os EUA estão diminuindo seu orçamento de defesa, tentando enxugá-lo de forma a se tornar o mais eficiente possível. E nós estamos aumentando o quadro de efetivo… Porque em vez de gastar verba aumento o efetivo não investimos em meios mais modernos, que exigem menos mão de obra e possui peças de manutenção ainda sendo fabricadas. Ficamos com meios antigos, que necessitam de maior quantidade de mão de obra para serem operacionais e não tem mais peças sobressalentes a… Read more »