O governo britânico está preparando o maior corte de gastos em seu Ministério da Defesa desde a Segunda Guerra Mundial. Fontes dizem que o total de corte de gastos pode chegar a 20% de todo o orçamento do ministério.

As primeiras vítimas devem ser os jatos que sendo desenvolvidos para a nova geração da Força Aérea. O programa deve ser eliminado. Discute-se também a diminuição de dezenas de milhares de soldados no efetivo das Forças Armadas.

O governo já havia anunciado cortes adicionais nos efetivos da Marinha, reduzindo drasticamente o número de navios. Não só estão colocados na situação de reserva 13 navios, como sairão definitivamente de serviço outros 6. Dos navios em reserva, o porta-aviões HMS Invincible só estaria operacional depois de 18 meses da eventual decisão de o recolocar na ativa.

Agora, discute-se também a diminuição do número de ogivas nucleares no país e o afastamento do serviços de alguns submarinos.

Segundo a imprensa britânica, o Ministério da Defesa está protestando contra o que chama de “exigências pouco razoáveis” de cortes por parte do Tesouro. Autoridades de defesa estariam reclamando de que as exigências estão sendo feitas sem que haja discussão com o setor sobre as implicações dos cortes e sobre as possibilidades de remanejamento de verbas.

O governo tem de fechar os planos de corte até outubro, quando apresenta seu novo Orçamento ao Parlamento.

FONTE: Valor Econômico / Agências Internacionais

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