O primeiro submarino da Malásia, KD Tunku Abdul Rahman, da classe “Scorpène”, provou sua capacidade ao disparar ontem com sucesso um míssil Exocet SM39 Block 2.

O almirante Tan Sri Abdul Aziz Jaafar da Royal Malaysian Navy (RMN) disse que o míssil atingiu um alvo de superfície de 40m de comprimento localizado a 22 milhas náuticas de distância.

Ele disse que o míssil foi disparado de uma profundidade de 55m, cota que torna difícil para navios adotarem medidas contra submarinos.

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Marcelo

que interessante…não era esse submarino que não funcionava? Será que vão ficar chamando de jaca francesa ou queijo podre também?

Edcreek

Olá,

A cada dia a Marinha prova que o Scorpene foi a melhor base para o Submarino Brasileiro. O maior preço já está justificado.

Cuidado com a jaca ela pesa contra os oponentes 😉

Abraços,

Invincible

O Submarino brasileiro vai lançar o Exocet? Ou algum míssil do gênero?

Giordani RS

Cadê os opositores dessa jaca francesa?

william

E o silencio reina nos opositores!!!……aushaushaush

Edcreek

Olá, Invincible

O SBR(versão Brasileira do Scorpene sob medida) será diferente de todas as outras terá a maior autonomia e será o maior da familia.

Ele possuirá 6 tubos para até 18 Misseis ou Torpedos além de minas, o logico serio o Exocet SM39, mas ainda não vi a confirmação se ele operará esse missel ou integrará outro, capaçidade para tal ele terá.

Cutucando os opositores, acho que esse o Exocet SM39 foi colocado ali pelo photoshop, ele no ecxiste ;-), parabens Marinha pela melhor escolha.

Abraços,

HMS TIRELESS

Impressionanante como os apologistas da enganação estratégica Brasil-França conseguem fazer um estardalhaço exagerado com o simples lançamento de um íssil por um submarino. Pior ainda é utilizar tal “feito extraordinário” para tentar justificar o elevado preço que o contribuinte Brasileiro irá pagar. Esquecem-se no entanto que o Type 209, o modelo atualmente operado pela MB, é plenamente capaz de operar Mísseis antinavio tal como os adquiridos pela Marinha Sul-Coreana e os subs da classe Dolphin (Um Type 209 “tunado”) Israelenses, que há bastante tempo já operam o Sub-Harpoon.

Cor Tau

Pragmatismo……Concisão….Ambição…Objetividade……Responsabilidade…….Isto é a Marinha do Brasil…..Não tem esculhambação…Não é bagunça……É a unica força que ainda consegue impor respeito ou resistir diante das dificuldades….Limitações ou Tentativas de sabotagem impostas………Só mesmo a Marinha para salvar este pais………Não fazem ideia do poder que essa força ainda guarda……..Caramuru……….

HMS TIRELESS

Francesinhas em êxtase por aqui…

Cor Tau

“HMS TIRELESS disse:
27 de julho de 2010 às 17:22

Francesinhas em êxtase por aqui…”

Sucesso é a capacidade de enfrentar o fracasso sem perder o entusiasmo….No passado está a história do futuro……..Marinha Do Brasil……Mbãetata…….Veio a imagem da marcha ondulada da serpente…Yvy marã e’ỹ……Caramuru………. 🙂

Marcelo

é, e ainda por cima os alemães sabem fazer submarino nuclear também…pára de sonhar. No caso dos subs a opção francesa com certeza foi a mais correta.

Tales

HMS TIRELESS disse: 27 de julho de 2010 às 16:45 “(…) o modelo atualmente operado pela MB, é plenamente capaz de operar Mísseis antinavio tal como os adquiridos pela Marinha Sul-Coreana e os subs da classe Dolphin (Um Type 209 “tunado”) Israelenses, que há bastante tempo já operam o Sub-Harpoon (…)”. SUB-HARPOON: disse tudo! E quem é que fabrica o sub-Harpoon? DICA: não é a Alemanha… E por acaso o DoD dos EUA vão liberar o sub-Harpoon para a MB? Engraçado que, na época em que a MB havia anunciado os U214 alemães como futuras belonaves, muitos dos freqüentadores desse… Read more »

LM

Prezados,

Tanto os SBR’s, quanto o SNBR utilizarão torpedos pesados derivados do Black Shark e mísseis SM-39 Block 2, além de minas.

Os submarinos da classe Tupi e o Tikuna não estão preparados para o lançamento de misseis. O programa de modernização desses meios não inclui a possibilidade de lançamento de mísseis, sejam Excocet, sejam Sub-Harpoon. Eles utilizarão, apenas, torpedos MK-48.

HMS TIRELESS

“E por acaso o DoD dos EUA vão liberar o sub-Harpoon para a MB?” Não vejo problemas. A FAB adquiriu para uso em seus P-3 a versão lançda do ar do Harpoon e o Chile acaba de adquirir a versão lançada de navio. “Os submarinos da classe Tupi e o Tikuna não estão preparados para o lançamento de misseis. O programa de modernização desses meios não inclui a possibilidade de lançamento de mísseis, sejam Excocet, sejam Sub-Harpoon. Eles utilizarão, apenas, torpedos MK-48.” Como se vê o projeto em si não tem culpa da inércia da nossas autoridades ou, talvez, alguns… Read more »

HMS TIRELESS

Por fim…

É sempre bom relembrar que caso os vultuosos recursos agora utlizados para custear a suposta “ToT Irrestrita” dos franceses tivessem sido empregados aqui em pesquisa, talvez já estivéssemos desenvolvido mais de uma classe de SSNs

Edcreek

Olá, HMS TIRELESS

Os Alemanhães não podem transferir o conheçimento que eles não tem, não sabem produzir um Sub-nuclear. Além do Scorpene ser a melhor base para o SBR, eles atrelaram isso a compra o SUB-NUC na compra.

Informe-se antes de postar, os leitores agradeçem !

Abraços,

Invincible

Edcreek,

Valeu pela responta!

HMS TIRELESS

“Os Alemanhães não podem transferir o conheçimento que eles não tem, não sabem produzir um Sub-nuclear. Além do Scorpene ser a melhor base para o SBR, eles atrelaram isso a compra o SUB-NUC na compra.” EU acho que ilustre forista, ao que tudo indica ferrenho apologista do “Brasil- potência -bélica -a- jato -graças -a -parceria -estratégica- com- a- França”, além de distorcer o que escrevi, não leu outro post acima. Em nenhum momento eu afirmei ou defendi que os alemães iriam ou poderiam transferir a tecnologia do Sub nuclear. Entretanto, questiono a validade de ter trocado a escolha do Type… Read more »

Sabre

Bom ver um país comprar e mostrar que está testando!Aqui no Brasil a gente sabe que tem, todo mundo sabe, mas não mostram uma foto de nada! Ou será que não testam? Já viu uma foto de caça lançando uma LIZARD?

LM

Prezados, Em 2008 a MB constituiu um grupo de trabalho com vistas a selecionar sua futura classe de submarinos convencionais. Esses submarinos deveriam servir de base para a futura classe de submarinos nucleares. Essa comissão entendeu que o meio anteriormente selecionado, o U-214, não atenderia a esses requisitos. A decisão, então, recairia sobre o Scorpène (França) ou o Amur 1850 (Russia). A comissão realizou visitas a esses dois paizes, com intuito de formar uma parceria estratégica. Os russos ofereceram a venda de 4 unidades de seu projeto Amur 1850 e a possibilidade de venda de 2 unidades da classe Akula… Read more »

HMS TIRELESS

LM:

Excelente colaboração a sua pois lança luzes sobre o processo que(equivocadamente a meu ver) desembocou na compra dos Scórpene. Não vislumbro ter sido o melhor caminho ter escolhido uma classe de submarino convencional que poderia servir de base para um nuclear. Penso que o melhor caminho seria ter por enquanto subs convencionais no estado da arte na forma de Types 209/214 equipados com modernos sensores e armas tais como torpedos MK-48 e mísseis Sub-Harpoon enquanto os recursos que ora serão destinados a comprar tecnologia francesa deveriam ser destinados ao desenvolvimento no Brasil de um SSN 100% nacional.

Marcelo

Caro Tireless (realmente vc faz juz ao nick, pois é um incansável apoiador da IKL), a estratégia de basear o desenvolvimento do SSN nacional em um sub convencional faz sentido pois trata-se de transferência de tecnologia do casco (com a forma hidrodinâmica apropriada para altas velocidades) . Por isso o IKL214 foi desclassificado, seu casco é apropriado para um sub convencional. Já o Scorpene e o Amur, sendo derivados de subs nucs, possuem já o casco com formato mais hidrodinâmico. Caso optássemos pelo IKL, teríamos que realizar toda essa pesquisa por nós mesmos, oq ue deveria aumentar por volta de… Read more »

HMS_TIRELESS

Marcelo:

Não sou apoiador incansável dos IKL. Apenas defendo o bom senso. Alguns ufanos foristas defendem que, de uma hora para outra e com a inestimável ajuda de nossa “parceira estratégica”, o Brasil irá se tornar uma potência bélica, produtora e exportadora de submarinos, helicópteros e aviões de caça. Nada mais longe da realidade pois todos sabemos que ninguém transfere tecnologia que custa muito dinheiro para desenvolver. Essa parceria apenas serve para ajudar o combalido tesouro francês em detrimento da indústria bélica nacional.

Marcelo

Ok. Concordo que não é de um dia para o outro que um país irá se tornar uma potência fabricante de equipamentos de defesa de ponta. Mas nesse caso dos subs acho que a Marinha foi correta. Não dá para generalizar.

Edcreek

Olá, HMS TIRELESS O LM já disse tudo o projeto Alemão foi descartado por não se encaixar nas necessidades. Sobre a venda em si a alguns pontos a se considerar antes de criticar o projeto: 1) O Brasil precisa proteger o pré-sal e precisou cortar algumas etapas, não é o meio correto mas o caso é urgente; 2) Não se esqueça que teremos a fabrica no Brasil dos Submarinos tanto para os convencionais como para o nuclear logo teremos obrigatoriamente troca de tecnologia; 3) O projeto já incorpora essas construções base/fabrica; 4) São limitadissimos os paises capazes de fabricar um… Read more »

HMS TIRELESS

Caro “Edcreek”: Desculpe a sinceridade mas a julgar pela eloquência com a qual você defende a miraculosa “parceria Estratégica” com a França, que irá assim em tão pouco tempo e o que seria melhor, sem gastar dinheiro com pesquisa e desenvolvimento, tornar o Brasil potência bélica, creio que você acaba não considerando determinados aspectos tais como os custos reais, se realmente haverá ToT ou se a tecnologia que teoricamente será transferida irá representar alguma coisa para o país. E já que você defende tanto essa dita “parceria estratégica” , utilizando como justificativa teorias conspiratórias infundadas tais como “Brasil precisa proteger… Read more »

Jakson Almeida

Eu posso estar enganado mas o sub nuclear do Brasil teria cerca de 120 m e deslocaria 6000t,onde esta a compatibilidade com o scorpene.

HMS_TIRELESS

Ótimo questionamento Jackson:

os modernos SSNs deslocam entre 6.000 tons e 7.000 tons submersos, como é o caso do Astute britânica. Assim é tentador imaginar como vão conseguir esticar um submarino de 2.000 tons (caso do “futuro” SBR) até chegar as 6.000 tons….mas, para os ufanos apologistas do “Brasil grande” tudo é possível graças a nossos “confiáveis” parceiros franceses…