KNM Horten

Sete navios descomissionados são uma boa compra de oportunidade

De acordo como o jornal Aftenposten, o Egito vai comprar o navio de apoio KNM Horten e seis FACs (Fast Attack Crafts) da classe “Hauk”. O KNM Horten já tinha até sido anunciado num leilão online anteriormente.

Os FACs serão entregues totalmente operacionais ao Egito, como todos os sistemas de armas funcionando. O valor do negócio estaria em torno de 210 milhões de coroas norueguesas (cerca de US$ 34,5 milhões).

Os EUA são agora um dois mais chegados parceiros militares e o Pentágono não deve fazer objeções ao negócio.

Ficha técnica do Horten

Tipo: Navio de Apoio e Salvamento
Construtor: A/S Horten Verft
Lançamento: 12 de agosto de 1977
Comissionamento: 9 de junho de 1978
Descomissionamento: 11 de junho de 2008

Características gerais

  • Deslocamento: 2.535t full load
  • Comprimento: 87,4 m
  • Boca: 13,0 m
  • Calado: 4,86 m
  • Propulsão: dois motores diesel de 4.200 HP
  • Velocidade: 15 nós (27,78 km/h)
  • Tripulação: 86 homens
  • Armamento: 2 canhões de 40mm

Ficha técnica dos “Hauk”

Nome: Hauk (classe de 14 navios)
Tipo: Navio-Patrulha Rápido

Construtores: Bergens Mek Verksteder e Westamarin A/S, Alta
Comissionamento: 1977-2001, 2001-2008 (Super-Hauk)
Completados: 14

Características gerais

  • Deslocamento: 120 toneladas standard, 160 t full load
  • Comprimento: 36.5 m
  • Boca: 6.2 m
  • Calado: 1.5 m
  • Propulsão: 2 x MTU 16V 538 TB92 diesel; 2 eixos, 6,820 hp(m), 5 ‘‘MW‘‘
  • Velocidade: 32 nós (59 km/h)
  • Alcance: 440 milhas (710 km) a 30 nós (56 km/h)
  • Tripulação: 24 (incluindo 6 oficiais)

Sensores e sistemas de armas:

  • 2 radares de busca e navegação Litton radars (Banda I)
  • Direção de tiro: Kongsberg MSI-80S ou Sagem VIGY-20 optrônico
  • Sistema de combate: DCN SENIT 2000 (depois de 2001) e Link 11
  • Sensor eletroótico

Armamento:

  • 6 mísseis antinavio Penguin Mk.2 (guiagem IR, com alcance de 15 milhas (27 km)  Mach 0.8, cabeça de guerra de 120kg)
  • Dois lançadores de mísseis antiaéreos (SAM) Simbad Matra Sadral,
  • 1 canhão de duplo emprego Bofors 40 mm L/70,
  • 2 lançadores de torpedos antinavio TP 613 de 533mm, para torpedos pesados FFV Type 613, guiagem passiva, alcance de 15 milhas (27 km), velocidade de 45 nós, cabeça de guerra de 240 kg.

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Mauricio R.

Do frio ártico p/ o calor mediterrâneo, espero que esses navios tenham ar condicionado.

Leandro Requena

Pagaram barato mesmo.

Dunga

Estas compras de oportunidade poderiam ser verificadas pelos tecnicos da Marinha do Brasil, pois estas embarcações no caso os navios patrulhas da classe Hauk poderiam ser levemente reformados e adequados para uso nos rios da Amazonia (calado de 1,5m ), seriam aproveitados os canhoes de 40mm da proa e removidas os misseis e torpedos.
Os motores que saõ a parte mais complexas dos barcos apresentam caracteristicas semelhantes com os motores ja usados na MB.

Biel

Foi uma compra com excelente custo beneficio

Marco Antonio Lins

Srs

De fato uma boa oportunidade para o Brasil.Já que pode ser adaptado
para o Rio Amazonas seria uma boa. Sua configuração é muito bonita,linhas modernas.

marujo

Mais um usado em vista para a MB: segundo o site chileno Enfoque Estratégico, o HMS Ocean foi oferecido ao Brasil. O navio chega em setembro para manobras conjuntas.

Wagner

Para o Brasil são navios assim que precisamos: Corvetas e naves patrulha para defender a costa. de vez em quando uma Fragata. pronto.
Até o Egito tem uma politica naval melhor que a do Brasil…

Paulo

Um negócio desses chega a dar uma coceirinha na mão, mas não podemos esquecer que compra de oportunidade deve ser para navios que ainda não tenhamos condições de construir aqui ou demoraria muito, como navios de assalto anfíbio, desembarque de carros de combate e outros tipos que seriam usados como apoio.
Este tipo de lancha podemos construir aqui. Aliás, já estamos fazendo. Não podemos nos desviar da estratégia que já está traçada e sendo cumprida.
Mas que dá uma baita vontade comprá-los, isso dá.

Mauricio R.

Se realmente absorvemos as tecnologias da Vosper 46m e da P 400, então esse “Hauk” não nos faz falta, podemos modelar as tecnologias absorvidas de modo a atenderem as necessidades que se apresentarem.
Qnto ao navio de apoio “Horten”, tem design interessante e poderia ser uma inspiração p/ o design de navios de emprego semelhante na MB.

MVMB

isso é que são navios patrulha. è nos – com mania de grandeza – construindo NAPAs de 500ton, sem missel e sem Direção de tiro . Tudo no manual, como no inicio do sec XX.

Estamos bem mesmos…..

MVMB

deveriam ser comprados, para equipar os Distritos Navais. Para a amazonia, é muita areia …….

MVMB

“Este tipo de lancha podemos construir aqui. Aliás, já estamos fazendo. Não podemos nos desviar da estratégia que já está traçada e sendo cumprida.”

Construindo onde? No INACE? fala serio.
Darão 24 nós ( por dois anos, enquanto novos), sem misssel, torpedo, DT e canão manual. SãO BEM PARECIDOS, NÃO?

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin

Aquele barco de pesca camuflado encara um mar picado?

Paulo

Prezado Galante

Acredito que todos aqui perceberam a diferença gritante de armamentos e sensores entre estes barcos e os nossos patrulhas. Acontece que estes barcos são para ataque rápido, ao passo que os nossos patrulhas são como o nome diz, para patrulha. Este assunto já foi exaustivamente discutido aqui mesmo, em posts anteriores e alguém até comparou nossas lanchas como sendo carro de polícia fazendo vigilância. Em caso de perigo eles chamam a tropa de choque.

Abraços

Santos

Dizem que dá azar rebatizar uma embarcação acho que é por isso que a marinha do Brasil não evolui, todas as embarcações da marinha foram rebatizadas.

JOSEF SIMAS Jr.

Se o estado e’ bom, se os sistemas de armas e todos os sensores descritos e os misseis vieram junto foi uma excelente compra de oportunidade.

Realmente perdemos esta oportunidade. Pena…

Cor Tau

Não sei não viu….São barcos de guerra mesmo?! Para mim parecem uns barcos pesqueiros de bacalhau(deles) que pegaram e remendaram pra ficar militar……..

marlige

Perdemos grande oportunidade. Os “Nórdicos”, de maneira geral, são bons de jogo – o que poderia significar pegar as embarcações completas.

Que sirva de subsidio para os nossos futuros desenvolvimentos.

Será que o ar-cond aguenta? Ou os egípcios vão fritar?

Paulo

Caro Mikhail Aleksandrovitch Bakunin

Até agora ninguém respondeu sua pergunta sobre mar picado.
Mas acredito que para atuar em águas costeiras do Mediterrâneo e no Mar Vermelho eles dão conta do recado.
Na Noruega eles integravam uma unidade da Marinha Real da Noruega, a Frota de Combate Litorâneo. São considerados barcos de patrulha, com a diferença de serem armados até os dentes.

A dúvida sobre mar picado permanece. A única coisa que sei é que no Atlêntico Norte no inverno as condições do mar são péssimas.

Abraços

Gutex

É Cor Tau,
porém esses “barcos pesqueiros” são tão bem armados, se não forem melhores, que nossas fragatas.
Não estou criticando a MB, e nem vangloriando a Marinha Norueguesa, mais me parece no mínimo ridiculo chamar esses navios de pesqueiros…

CELIO

O mal é que no Brasil, o brasileiro quer começar trabalhando como gerente…
O Brasil tinha que pegar essas embarcações como algumas americanas que estão sendo desativadas e melhorar a Marinha. Preparando pessoal e com uma tabela gradativa de desativação por material novo.
mas não, aqui se fala em mil prijetos e como tudo do brasileiro nada sai…
vamos começar com planejamento gente !!!!

Cor Tau

“Gutex disse:
2 de agosto de 2010 às 12:28 ”

Só se for pa pegar bacaiau………..Aqui no meu estado encalhou um parecido com esses ai….Só que veio da africa….Esta até hoje encalhado la na praia……. 🙂 ……..Por mim ele pode ter até arma de plutonio….Mas que parece mais um dos barcos pesqueiros de bacalhau deles…..Parece…. 🙂

Cor Tau

Aqui neste pais nada que não seja americano ou europeu presta………..

http://www.youtube.com/watch?v=gShTb8bJS5w

Sabre

MVMB,lembrar que na amazônia existe distrito naval tb! 🙂 bom concordo contigo muita aréia para patrulha “fluvial ” , mas que cairia bem na fronteira da amazônia com o Peru e com a Colômbia caia bem ,claro que teria que tirar a maior parte dos sistemas de combate, os misseis anti-navio e torpedos pesados é exagero para a região, mas o deslocamento e velocidades são ideais, além do que um bicho desses consegui inibir alguma excurção ilicita, serviria bem também na região da fronteira em Corumbá!

Sabre

os navios de patrulha que o Brasil usa na região é mais de assintência as populações locais que propriamente se patrulha!

Sabre

de patrulha

MVMB

É verdade SABRE. Parei no tempo do Comando Naval da Amazonia Ocidental.
Pode ser mas, no cenário de penuria em que se vive, reafirmo que seriam melhor aplicados em ambiente salgado e, talvez remaneje-se algumas unidades mais antigas para os DN fluviais.

Gutex

Tambem acho desnecessario tanto armamento para ser usado como patrulha fluvial. Porem no caso egipcio, a marinha tem longo historico de utilização de Fast Attack Crafts, tendo inclusive afundado um destroyer israelense em 1967 com este tipo de embarcação armados com misseis anti-navio. Ou seja, eles teem seus motivos para gostarem de patrulhas rapidas e bem armadas.

Sabre

MVMB, sabes por que sou a favor de uma compra como essa?Por que não vejo o Brasil construindo em tempo habil todos os navios que tem em planejamento, ou seja uma compra dessas mesmo que não seja a ideal, já preenche uma lacuna que vai levar anos para a marinha sanar!Veja as prioridades, Napa 500, NAPA 1800, Fragatas corvetas para venda e só depois talvez pensar em patrulhas fluviais, se tivesse comprado essas seis unidades já tirava um pouco o peso

Sabre

Sou a favor de ” algumas compras de oportunidade” , desde que seja material relativamente novo e com aplicabilidade na doutrina da marinha, acho que a marinha já está com o sinal vermelho ligado a muito tempo! Toda vez lembro das Fragatas Holandesas que Portugal e Chile compraram, o Brasil deveria ter arrematado todas e colocado as corvetas para patrulha oceânica(retirava os armamentos mais complexos)

MVMB

Eu também sou favorável as “compras de oportunidade” se recebidas com armamentos e sensores compativeis (casco a gente sabe fazer). Aí, jogamos uma engenharia reversa em paralelo para os nossos desenvolvimentos. (como todo mundo faz ou fez)

O projeto do NAPA 1800 já foi pro brejo. O sinal vermelho esta aceso desde os anos 90.