Marinha adquire 8 aeronaves C-1A Trader
DIRETORIA DE AERONÁUTICA DA MARINHA
EXTRATO DE CONTRATO Nº 1
Carta de Oferta e Aceite BR-P-SDI
Processo:NUP 63003.000415/2010-53; Objeto: Aquisição de 08 (oito) células de aeronaves C1-A Enquadramento: Decreto nº 3.831, de 1º de Junho de 2001; Partes: Acordo por Troca de Notas celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América. Valor: U$ 234.806,00 Vigência:
06/08/2010; Assinatura 06/08/2010. CA DILERMANDO RIBEIRO LIMA Adido Naval nos Estados Unidos da América e no Canadá.
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 1
Carta de Oferta e Aceite BR-P-SDI Processo:NUP 63003.000415/2010-53; Objeto: Aquisição de 08 (oito) células de aeronaves C1-A Enquadramento: Decreto nº 3.831, de 1º de Junho de 2001; Partes: Acordo por Troca de Notas celebrado entre
o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados
Unidos da América. Valor: US$ 234.806,00.Vigência: 16/07/2010 ;Assinatura 16/07/2010. S CA DILERMANDO RIBEIRO LIMA Adido Naval nos Estados Unidos da América e no Canadá.
EXTRATOS DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
TCAL Nº 63003000194/2010-13; Objeto: Transporte de oito células de aeronaves C-1 A TRADER adquiridas junto ao Governo dos Estados Unidos da América por meio do programa FOREIGN MILITARY SALES -FMS CASE; Enquadramento: Caput do Art. 25, I
da Lei 8.666/1993; Justificativa:; Valor: U$ 99.969,00 (Noventa e nove mil, novecentos e sessenta e nove dólares americanos)DAT 11/03/2010. CMG RÔMULO BRANDÃO MAIA – Ordenador de Despesas. Ratificação: 11/03/2010 por CA NELSON GARRONE
PALMA VELLOSO – Diretor de Aeronáutica da Marinha
TCAL Nº 63003000238/2010-13; Objeto: Aquisição de cinquenta e seis capacetes de voo Enquadramento: Caput do Art. 25, I da Lei 8.666/1993; Justificativa:; Valor: U$ 99.512,00 (Noventa e nove mil, quinhentos e doze dólares americanos)DAT 24/03/2010. CMG RÔMULO BRANDÃO MAIA – Ordenador de Despesas Ratificação:
24/03/2010 por CA NELSON GARRONE PALMA VELLOSO – Diretor
de Aeronáutica da Marinha
TCAL Nº 63003000277/2010-11; Objeto: Visita técnica para inspeção
das células da aeronave S-2G Tracker no Uruguai Enquadramento:
Caput do Art. 25, I da Lei 8.666/1993; Justificativa:; Valor: U$7.991,00 (Sete mil, novecentos e noventa e um dólares americanos) DAT 31/03/2010. CMG RÔMULO BRANDÃO MAIA – Ordenador
de Despesas – Ratificação: 31/03/2010 por CA Nelson Garrone
Palma Velloso – Diretor de Aeronáutica da Marinha
NOTA DO EDITOR: O Grumman C-1 Trader é uma variante carrier-onboard delivery (COD) do S-2 Tracker, que foi operado pela FAB no NAeL Minas Gerais.
O Trader é mais “gordinho” que o Tracker, com maior volume interno na célula, para transporte de 9 passageiros ou 1.600kg de carga. A versão AEW era conhecida como E-1 Tracer, das quais foram produzidas 88 unidades. A Marinha do Brasil foi esperta em escolher essa versão para modernizar, por ele terá muito mais espaço para aviônicos e combustível.
Foram produzidos ao todo 83 C-1 Traders, que saíram de serviço em 1988. Alguns ainda permanecem em voo com operadores civis.
SAIBA MAIS:
que aviao eh esse ???
para treinamento ??? reposicao de pecas ?!?!
gaspar disse:
12 de agosto de 2010 às 14:48
que aviao eh esse ???
para treinamento ??? reposicao de pecas ?!?!
Esse é a versão COD do S-2 Tracker. Alguns serão moderdinazados, remotorizados com turbo-hélices, nova aviônica, etc, para a COD e reabasteciento dos AF-1. O restante vai servir de fonte de reposição de peças mesmo.
Só espero que a modernização não demore anos e logo estejam aptos a operar no Opalão.
É a versão de carga do S-2 Tracker. Acho alguns desses vão ser a plataforma AEW e o resto deve servir de fontes de peças de reposição.
Eles vão inspecionar células do Tracker no Uruguai também. Tomara que os programas de aviação da Marinha consigam andar mais rápido que os da FAB.
C1A – Trader
First Flight – 4 december 1952
Number built – 83
Retired – 1988
Novinho, novinho… Devem estar parados no Arizona há 22 anos.
Vão combinar bem com o novo Navio de Desembarque de Carros de Combate – NDCC Almirante Sabóia, que foi incorporado à Royal Navy em 1967 e adquirido pela MB em 2009.
Sempre foi assim…
Nossos militares são verdadeiros heróis. Fazem milagres esses profissionais. Uma pena.
Abraços
A compra dos C-1 é mais vantajosa do que as celulas de S-2, devido ao maior espaço para carga e equipamentos.
Quanto a idade, os americanos usam os KC-135 e B-52 A 50 anos que ninguém critica isso.
O que mais importa é estado de manutenção e real utilidade do avião.
Esta compra é necessária para o uso do porta aviões e não tinha outra alternativa de avião no mercado. Além disso que conhece a Linha S-2/C-1/E-1 sabe que são aeronaves muito eficientes e confiáveis, afinal são da Grumman.
Caro Esdras,
Eles operam B-52, T-38, C-130 Hercules…mas também operam B-2, C-17, T-45 e por ae vai..
Para nós essa compra pelo complementa a ala embarcada do A-12, modernizados, ainda darão um caldo. Mas apenas para manter a doutrina, enquanto fica a esperança de que em 2025/30 entrem em operação PAs modernos e realmente capazes. Não vejo de outra maneira.
[]’s
Caro Esdras, concordo contigo. Já havia citado o B-52 em outro tópico sobre este mesmo assunto. Pelo número de células adquiridas, parece mesmo que a plataforma AEW será o C-1 e não o S-2, como aventado anteriormente. Muitos criticam sem entender direito o que se está fazendo e o propósito das ações. Acho que queriam que tívéssemos um Nimitz da noite para o dia, sem passar pelas fases anteriores…
Não entendo…….Se o avião “roda” desde a década de 50 na USAF tudo bem…se vem para o Brasil é m***a!?
O pessoal da Marinha dá nó em pingo d´água e isso deve ser reconhecido!! Será que além de terem que lutar contra políticos descompromissados com o Brasil eles ainda vão ter que enfrentar uma opinião pública sempre hostil?
Eduardo, No deserto do Arizona deve cair uma gota de chuva a cada cem anos. : ) É por isso que os aviões excedentes, civis e militares, são estocados lá. Como bem ressaltou o Esdras, não existe opção no mercado capaz de operar no São Paulo. Tanto o C-2 quanto o E-2 são muito grandes e pesados para nosso porta-aviões. O mesmo se aplica ao S-3. Lembre-se que estes C-1, bem como os S-2 que estão por vir, serão modernizados. Só vão usar a casca. O recheio vai ser todo novo e moderno, inclusive os motores que serão turbo-hélices mais… Read more »
grato pelas informacoes…
Nick disse:
12 de agosto de 2010 às 15:37
“Mas apenas para manter a doutrina, enquanto fica a esperança de que em 2025/30 entrem em operação PAs modernos e realmente capazes.”
Pois é Nick. Aviões COD e AEW&C para uso em porta-aviões são raros. Vai daí que em 2025/2030 os equivalente mais modernos, C-2 e E-2, já vão ter mais de 40 anos de uso. Então se a Marinha comprar alguns para modernizar e operar nos novos PAs, vai ter uma galera criticando porque o Brasil só compra sucata.
Marcelo disse: 12 de agosto de 2010 às 15:38 “Pelo número de células adquiridas, parece mesmo que a plataforma AEW será o C-1 e não o S-2, como aventado anteriormente.” Talvez não Marcelo. Veja que no post há referência à visita técnica de inspeção aos S-2G da Marinha do Uruguai. Isto bate com outros posts tanto daqui do PN como de outros foruns/blogs que dão conta de negociações da MB para adquirir também S-2 ex-Marinha Australiana. Estes post dizem também que o Uruguai tem um bom estoque de peças de reposição e as cederiam ao Brazil em troca da recuperação… Read more »
Otimas noticias, a aquisição destas novas aeronaves para nossa aviação naval,
Saberiam responder se,
Nossos aviadores navais certamente farão estagio nos EUA afim de dominarem as manhas desta nova máquina?
Como aqueles que conhecem essa aeronave afirmam que é uma boa para a MB eu só tenho que ficar contente com a aquisição. Porém eu fico a imaginar se não teria sido melhor uma novinha em folha, visto que essas ainda serão modernizadas,
Vivo sempre com uma pulga atrás da orelha no que diz respeito a essas modernizações, não pela eficácia em si, mais pela demora que costuma ser cansativa.
Caros Amigos.:
Será que dos 8 aviões adquiridos 4 ficarão em operação e 4 serão para peças de reposição.
E aliás, o “Porta-Aviões SP” já está operando ou não?
Wiltgen,
A ilustração de fecha o post é do E-1 Tracer, “primo AEW” do S-2 e do C-1 mencionados no post.
Abraço
Camilo
Upss!
Sorry Wiltgen. Postei sem ler a nota acrescentada ao final do post…
Edmar, boa tarde.
Pelas noticias o SP ainda esta na fase de testes.
Não entendi direito os valores expostos.
Alguém poderia me dá uma luz?
É que há três valores
achei meio confuso ou é a minha compreensão que está limitada rsrs
Abraço a todos
Ainda acho que não foi uma boa isso. O S-3 é um avião muito melhor, a turbina com melhor desempenho, bem como poderiamos operar como plataforma ASW e ASuW.
Bom pelo menos vai ter algo, pior seria se não tivesse nada, como dizem, “antes de brasília do que busão”.
Camilo, muito bem colocado, obrigado. Vamos esperar para ver. De qualquer forma o processo está caminhando e isto é muito bom ! Muito diferente do que acontece no FX-2, isto sim uma pena e cansativo, como diz o amigo J.Claro.
Isso mesmo só a celula é antiga e será totalmente revisada porque o restante será tudo novo incluindo os motores.
Sobre as células vindas da Australia creio que isso ainda irá acontecer porque estas sim vão virar S-2T e os outros E-1T e C-1T.
Sendo o que é possivel adquirir e manter, que seja…
…de qualquer modo, em conjunto com os P3C-M modernizados da FAB, será uma força de patrulha marítima minimamente aceitável para o Brasil.
Ta faltando as 04 celulas da austrália.
Se eu entendi bem são U$ 41.846,87 por célula, incluindo o transporte, a modernização deve ser um pouco mais que o dobro desse valor, girando em torno de U$ 150.000,00 cada célula, um valor muito pequeno pela importância dessas aeronaves, pois creio que elas serão muito mais disponíveis que os A-4, pelo valor de operação e tudo mais.
Pedro disse: 12 de agosto de 2010 às 16:39 “Ainda acho que não foi uma boa isso. O S-3 é um avião muito melhor” Pedro, veja em um dos meus comentários deste post, bem como em vários outros posts sobre este assunto que: 1) o S-3 é muito grande e pesado para operar no A12. 2) As células estão no bagaço, muito mais que as dos C-1. Isto significa que teriam que passar por uma recuperação estrutural de grande monta, o que custaria uma nota preta. Os S-3 chegaram a ser oferecidos para vários países da América do Sul, Brasil… Read more »
Gente, Revisar célula não faz milagre, principalmente em aviões que já deram duro com decolagens e pousos em porta-aviões. Provavelmente vão ter de reconstruir o avião todo para dar algumas horas de vôo adicionais às células. Qual o custo disso? Alguém disse no “Poder Aéreo” que os norte-americanos tem por hábito usar os equipamentos até o osso e depois revender para países do terceiro mundo, dizendo que é só fazer uma revitalização da célula. É só lembrar do lote de F-5 comprados na década de 80. A FAB teve de reconstruir partes dos aviões porque eles estavam um bagaço. E… Read more »
Eduardo, Vamos por partes. Você tem razão sob alguns aspectos, mas sob outro, não me leve a mal, não tem. É verdade que os americanos usam muito seus equipamentos. Eles estão toda hora se envolvendo em conflitos dos mais diversos graus de intensidade. Além disso treinam muito para estarem sempre prontos. Mas eles também modernizam e revitalizam equipamentos mais antigos. Para ficar só no que já foi comentado aqui, os B-52 e KC-135 estão aí para comprovar isto. Sem dúvida alguma a Marinha vai gastar parte do dinheiro com recuperação estrutural desses C-1. Mas pode ter certeza que alguma hora… Read more »
E viva a MB ,Em 2025 sim poderemos critica de momento é uma boa aquisição.
Eduardo, você propõe para nós, então, a abordagem “soviética” de poder naval, usada na guerra fria: submarinos + poder aeronaval baseado em terra (Tu-16 + Tu-142 + Il-38 + Su-24) em contraste à abordagem americana: porta-aviões + escoltas. Ok, é a sua opinião. Só lembre-se que os porta-aviões são muito mais flexíveis e também podem ser usados para outras funções além da defesa, como os EUA fizeram no Haiti, usando um supercarrier como porta-helicópteros e base de apoio para missão humanitária. Prefiro os porta-aviões, abraços,
Ótima aquisição.
Pode-se gastar aos tubos nestas aeronaves que ficará mais barato que um helicóptero executando a mesma função. Sem falar nos evidentes ganhos de desempenho.
Ai que o NAe convencional mostra seu valor. O horizonte-radar, autonomia e velocidade desta aeronave com 50 anos, sobrepuja o que de melhor existe em helicópteros nesta função.
Ainda prefiria o EH-101 AEW dos ingleses ou italianos. Não temos condições de ter uma marinha com avião embarcada de asa fixa, isso é delírio da MB.
O que eu acho ridiculo é a escolha dos caras por 8 sucatas americanas ao invés de comprar , por exemp-lo, cinco aviões franceses novos. Mania da Marinha de comnprar lixon americano, essa era tem que acabar !
Mas, se estão vindo, melhor que nada…
Nossa tem gente aqui que realmente viaja na maionese.
É isso ai que o nosso orçamento atual e o nosso NAe nos permite operar. Qualquer coisa nova vai exigir novo NAe e mais $$$$$
“O que eu acho ridiculo é a escolha dos caras por 8 sucatas americanas ao invés de comprar , por exemp-lo, cinco aviões franceses novos.”
Wagner!
Qual seria esta aeronave francesa ?
parabens mb !
Estávamos precisando. Vão preencher uma lacuna existente na Marinha. O PA São Paulo poderá melhorar sua atuação. E estes aviões são próprios para operarem em Porta-Aviões. A FAB não preservou algumas células dos seus Trackers não? Quem sabe…
Abs
Gente mais usados doq ue nossos F-5 eu garanto que os S-2 não estão, até porque eles foram usados por menos de 20 anos e grande parte deles por apenas uns 10 anos.
Wagner disse:
12 de agosto de 2010 às 18:28
Juro que não te entendi amigo. Pode explicar?
Quanto a aquisição, é simplesmente o melhor que podemos ter, não adianta chorar, espernear, querer arrancar as calças pela cabeça, é o que dá para usar no São Paulo e ponto. E com as modernizações vai ficar o bicho. 🙂
Qual o nexo?
A EMBRAER, que está entre os gigantes da industria de jatos no mundo, fabrica centenas de avioes por ano, entre os mais modernos avioes de passageiros e até avioes militares, os vende para os 4 cantos do mundo. NOTA 10 PARA A EMBRAER
A Marinha que compra 8 sucatas velhos que servem para galinheiro no deserto do Arizona e os reforma ( que reforma é esta se as celulas estavam no lixo a 27 anos…)
NOTA ZERO PARA O governo do brasil que não respeita a sua Marinha…
Que boa notícia.
Mais um passo da MB…
“Cronista disse:
12 de agosto de 2010 às 15:38 ”
Perfeita sua colocação……..Otima a aquisição…….
“Esta compra é necessária para o uso do porta aviões e não tinha outra alternativa de avião no mercado” Respeitosamente, discordo, ateh pq jah foram mencionadas alternativas. tb nao acho que seja a melhor escolha (mas, para mim, eh a 2a melhor escolha). Deixo aqui apenas minha opiniao de leigo. Penso que o numero de modelos de aeronaves dentro da Força deve ser o menor possivel, para que se possa otimizar aquisicao (em numero) de aeronaves, e melhorar a disponibilidade. Esse criterio me diz que precisamos de apenas um aviao de caça (por enquanto, o A-4) e apenas uma aeronave… Read more »
Chega a ser irritante…
Aos Criticos de plantão… façam melhor
Que plane hoje pode exercer a função sem ser o E-2 Hawkeye que não opera no Opalão ?
Que plane hoje exerce a função CoD que não seja do tamanho doa versão de carga do E-2 ???
Poxa gente, pe no chão, não temos grana para p**** nenhuma, e temos que por a doutrina em dia…. querem o que então ?
Nossa revoltante.
Criticar é fácil, quero ver fazer…
Só um comentário para os que acham o sub a arma definitiva aliada a aviação baseada em terra: subs e aviação não controlam área marítima nenhuma. Eles “apenas” negam o uso do mar ao inimigo.
Tá faltando algo aqui hoje!!!!!!!!!!!
Alguem viu o Vader ?????
É F*** ter que se contentar com sucata véia.
E nisso ninguém pode discordar, pq é SUCATA isso pra eles e tá VELHO!
Mas, fazer o que… é melhor com isso do que sem isso.