Especial 94 anos da Aviação Naval: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Em 29 de julho de 1996, o então Ministro de Estado da Marinha encaminhou ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, a carta de exposição de motivos n° 091/96 onde, com base na edição da Lei Complementar n° 069/91, que dispõe sobre o preparo e o emprego das Forças Armadas, participou que a Marinha havia iniciado seus esforços para a correção da grande deficiência com que convivia a Esquadra: a falta de uma arma de interceptação e ataque.
Foram iniciados então estudos preliminares visando a possibilidade de aquisição de aeronaves de asa fixa, com a missão principal de prover meios aéreos de interceptação e ataque às unidades navais e de fuzileiros navais, a fim de contribuir para o aumento da capacidade operativa das Forças Navais e secundariamente, em outras tarefas de interesse da Marinha do Brasil.
Durante a condução dos trabalhos, a análise do elenco de propostas apresentadas por fornecedores e empresas à Marinha indicou que as aeronaves A-4 Skyhawk pertencentes à Força Aérea do Kuwait, e em disponibilidade para venda, atendiam às necessidades da MB.
Foi então realizada uma Inspeção Técnica no Exterior, na Cidade do Kuwait, que avaliou como satisfatório o estado das aeronaves e de interesse para a Marinha.
Além das aeronaves, foram também vistoriados equipamentos de aviônica, armamento, material de apoio e sobressalentes incluídos no pacote de oferta. Estes itens, apesar de estarem na condição de usados, também foram considerados de interesse para aquisição.
Pelo Decreto Presidencial nº2.538, de 8 de abril de 1998, que dispõe sobre os meios aéreos da Marinha e dá outras providências, foi estabelecido, no Art. 1º que: “a Marinha disporá de aviões e helicópteros destinados ao guarnecimento dos navios de superfície e helicópteros de emprego geral, todos orgânicos e por ela operados, necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional”.
Em 30 de abril de 1998, foi assinado um “Purchase Agreement” entre a MB e o Governo do Kuwait para a obtenção de 20 aeronaves tipo A-4KU monoplace e 3 TA-4KU biplace.
A Marinha contratou a Boeing para, junto com um grupo por ela designado, realizar um teste de aceitação de fábrica e supervisionar as ações necessárias à inspeção, preparo, embarque e translado das aeronaves e itens associados do Kuwait para o Brasil.
Os aviões e todo o seu material chegaram ao Brasil no dia 5 de setembro de 1998, no Porto do Forno, em Arraial do Cabo/RJ, de onde foram levados para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA).
O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) opera os jatos A-4 Skyhawk, designados na MB como AF-1 Falcão (monoplace) e AF-1A Falcão (biplace).
Por operar uma aeronave de alta performance, cada piloto deve cumprir, no mínimo, 100 horas de voo por ano, para manter a qualificação obtida na formação feita na US Navy, ao custo de US$ 1 milhão por piloto.
Durante a LAAD 2009 foi assinado um contrato entre a MB e a EMBRAER para modernização dos A-4Ku Skyhawk (AF-1 e AF-1A), que será semelhante àquela realizada nos F-5 da FAB e visando manter as aeronaves operacionais até 2025.
Seu atual Comandante é o CF Augusto José da Silva Fonseca Junior.
“IN ARE DEFENSIO MARIS”
(No Ar a Defesa do Mar)
FOTOS: Guilherme Wiltgen/Poder Naval e MB
Pena que as asas desses “falcões” estão aparadas no momento. Deixam o Falcões voarem! Abraços.
Me desculpem alguns entusiastas da enganação…….
Compra desnecessária !! SUCATA !! que até hoje pouco voou – atualmente apenas 2 estão voando ( 1 de representação e outro para manter a qualificação minima dos pilotos).
Só 2 voando? É isso mesmo? Qual o problema com os outros 21?
MVMB, melhor você se informar melhor. E nesse post de aniversário, é de bom gosto respeitar a Aviação Naval e não fazer críticas destrutivas. As construtivas são bem-vindas, já que o VF-1 é formado por excelentes profissionais e a MB pretende continuar investindo em sua Aviação de asa-fixa. Há hora pra tudo, hora de criticar e malhar, mas hora também para comemorar. Há pouco mais de 10 anos a Marinha do Brasil ainda não tinha aviões e hoje tem, temos que dar um passo de cada vez e isto está sendo feito, mesmo com dificuldades. Dois Skyhawk estão na Embraer… Read more »
E quem diabos disse que só tem 2 voando no momento?
Tem alguém em S.Pedro acompanhando o dia a dia do esquadrão pra afirmar isso?
Só pq 2 voaram na passagem de comando não quer dizer que só tenham 2 em condições.
Para aquele evento 2 bastavam e a MB deve usar com as aeronaves em maior numero em exercícios que irão surgir em breve.
Em um exercício recente, a marinha participou com 4 Skyhawks. não me lembro o nome do exercício, mais já tinham 2 na embraer!
Isso e sinal de que não são só 2 o numero de aeronaves em condições de vôo.
Tb não vejo motivo p/ comemoração, pois a verba gasta c/ a asa fixa, faz falta na asa rotativa.
É uma aeronave absolutamente anacrônica, cujo valor dissuatório será pífio depois de modernizada.
Aliás outra inutilidade essa modernização pois não ira melhorar a disponibilidade de células, é somente perfumaria desnecessária, sendo executada por quem não sabe nada de nada da aeronave.
O museu do “Intrepid”, lá no porto de NY, é mais ameaçador que essa aviação embarcada.
Bravos,GALANTE e PADILHA, parabéns pela grande defesa do esquadráo, tem gente que não entende nada e em vez de ficar de boca calada vem metendo o pau falando um minte de asneiras.Um abra;áo do MENDES.
Alguém sabe dizer se esses A4 que estão aqui perto de casa, na embraer vão ficar semelhantes aos argentinos, ou os argentinos passaram por uma maior revitalização??
Desculpem os ufanistas. Acho que a crítica deve ser construtiva e deve ser exercitada diariamente, sim e sempre. Dizer a verdade não pode irritar e nem fazer com que essa verdade seja mascarada para que ‘vejamos’ uma realidade ideal, que mostre o que queremos ver apesar de inexistente. Entendo que defender a aviação de asas fixas da MB não passa por mascarar a verdade; e a verdade, lastimavelmente, diz que os vetores são obsoletos, que a modernização não vai fazer com que eles progridam quase nada. Como negar? Não tenho confirmação de quantos dos Falcões estão no chão, mas que… Read more »
Valor dissuassório Pífio?? Maurício, uma marinha que possua um esquadrão de jatos que dentre outras funções irão operar mísseis anti-navio, possui sim um grande valor de dissuassão, vale lembrar o que os únicos 5 SUE´s argentinos fizeram com a esquadra da RN e isso que só tinham 5 exocets, que por pouco não mudaram a história da guerra. E vale lembrar o valor de ensinamentos agregado a isso que a MB está constuindo, pois poucos países possuem isso hoje e que não se consegue da noite pro dia, vale lembrar o interesse da poderosa China nos conhecimentos do VF-1 da… Read more »
Não tinha reparado na pintura desses jatos da marinha é igual a camuflagem dos tubarões, esbranquiçado por baixo e cinza azulado por cima, pois é, o homem copiando a natureza, legal !!! Sinceramente, eu não queria estar num navio com uns A-4 Skyhawk modernizados e bem armados vindo para interceptação.
Caro Galante, Respeito a aviação naval – toda a sua história e os profissionais que a construíram e ainda a constroem. O que me leva a concluir que Jornalismo/Post/Chat “CHAPA-BRANCA” não deveria combinar com este espaço que julgo democrático e aberto a opiniões respeitosas (mesmo que discordantes das suas ou da maioria). Deixo para avaliarem se minhas opiniões são tão discrepantes ou dissonantes da maioria (acredito que não). POr fim, vc disse: “Há pouco mais de 10 anos a Marinha do Brasil ainda não tinha aviões e hoje tem, temos que dar um passo de cada vez e isto está… Read more »
Só para completar. Quem vive de doutrina/ensinamento é editora e professor.
FFAA ou se tem preparadas e equipadas ou não.
Temos que manter a doutrina , a MB saber que a A-4 não é o ideial mais o que seria sem elas, creio que no futuro bem proximo muita gente estará admirando nossa aviação Naval moderna. Agora é hora de comemoração, dias melhores virão.
Ahhh quando esse esquadrao tiver caças atuais vai ser o orgulho da nação. Podem crer nisso.
Rodrigo, eu de minha banda não queria estar num A-4 super modernizado etcetal, indo interceptar uma belonave bem armada e de má vontade comigo…
eram 4 Skyhawk voando, mais dois foram para Embraer, e agora alem dos 2 q etavam voando apareceu mais um, não sei explicar como mais ja vi os 3 voando, moro em SPA e eles voam quase todo dia, para quem não gosta o barulho da turbina incomoda, mais para quem ama aviação e musica..rsrs..so nao estão no ceu sab e dom, pq voam sempre de manha e vao ate o fim da tarde……..
“…vale lembrar o que os únicos 5 SUE´s argentinos fizeram com a esquadra da RN…” As Falklands continuam território britânico, então o que quer que esses SUE tenham feito 28 anos lá atrás, ficou pífio p/ a história. Dissuação foi o que aquele Vulcan fez, ao pregar 2 míseras bombas na pista de Stanley, afastou o principal esquadrão argentino do combate por medo de que os ingleses bombardeassem o continente. No mais é o de sempre, esse pessoal tem um ufanismo ilimitado e fantasioso, pensam que o mundo vai parar p/ ver a MB realizar esse upgrade tolo. E depois… Read more »
Discordo de você ! ” MVMB disse: 22 de agosto de 2010 às 15:04 Só para completar. Quem vive de doutrina/ensinamento é editora e professor. FFAA ou se tem preparadas e equipadas ou não.” Doutrina serve para manter a prontidão das forças mesmo que elas sejam poucas, mas mesmo sendo poucas é melhor o povo brasileiro poder contar com pouco do que com nada. Todo país tem direito a defesa e segurança permanente, se está segurança é capaz ou não de cumprir seu papel é um problema politico que envolve todos nós quando escolhemos as pessoas erradas para administrar os… Read more »
Acredito que boa parte das opiniões estão carregadas com emoções. Precisamos avaliar melhor o que significa isso dentro do nosso contexto. A-4 modernizados representam alguma ameaça ao inimigo ou possuem algum poder de disuassão? A resposta para esta pergunta é: DEPENDE. Depende do contexto em que colocarmos. Para a Europa ou para a Ásia realmente o poder dissuasório é muito baixo, mas no Atlântico Sul ele é bastante elevado. Não há nada igual ao A-4 embarcado em nenhum dos lados do Atlântico Sul. Portanto, para a nossa realidade regional o A-4 e o SP representam muita coisa. Devemos lembrar também… Read more »
“Não há nada igual ao A-4 embarcado em nenhum dos lados do Atlântico Sul”. Evidentemente, pois não há nada em nenhum dos lados, salvo água, muita água. As FAA não representam nenhum perigo para nós. Mas, de observar-se a miséria, quando falamos “que o principal avião de combate hoje do nosso vizinho FAA é um A-4 modernizado e que os poucos Super Etandard em atividade no CANA ainda representam uma ameaça significativa a qualquer navio que se aproxime da costa argentina.” Os SE argentinos estão, talvez, piores do que os nossos A-4. E como é que fica, p.ex., a guarda… Read more »
Concordo com Gulherme Poggio.
Certamente o NAe São Paulo + A-4 não se compara a um NAe classe Nimitz + F-18, F-35… Mas para que menosprezam os feitos dos bravos pilotos navais, vai um bom e velho ditado
Ruim com eles, pior sem eles
Que eu saiba, apenas 2 estão em condições de vôo.
“…mas no Atlântico Sul ele é bastante elevado. Não há nada igual ao A-4 embarcado em nenhum dos lados do Atlântico Sul.” Se for p/ intimidar as Guianas, menos Caiena ou o Urugai, e esse monte de republiqueta de fachada do litoral atlântico da África; exceto Angola e África do Sul. “…o principal avião de combate hoje do nosso vizinho FAA é um A-4 modernizado…” A principal aeronave de combate do vizinho do nosso vizinho, até algum tempo atrás principal desafeto de los hermanos, são F-16 c/ capacidade BVR. Aí Uruguai, se mexe que é contigo!!! Pq o Chile, tá… Read more »
Fábio, tem mais Falcões voando.
Olá Pessoal.
Na primeira foto, não consigo reconhecer o que está no pilone ventral do AF-1. Seria um tanque de reabastecimento do tipo buddy-buddy?
Obrigado.
Não, prezado Danilo. Não discordo não.
Discordo de UFANISMOS E PATRIOTADAS que tentam justificar quaiquer cacarecos com a desculpa de criar doutrina.
Me cite uma doutrina emanada/criada pela Marinha do Brasil? O que empregamos e aprendemos é o que a OTAN/EUA nos exige que façamos, com seus manuais taticos e operativos.
Ao final, tudo se resume a que tipo de emprego queremos ou podemos ter para a Marinha do Brasil.
No mais, encerro-me neste chat, pois daqui a pouco vão pensar que sou algum tipo “Sempre do contra”. Saudações a todos.
Aldo Ghisolfi disse:
22 de agosto de 2010 às 16:47
” Rodrigo, eu de minha banda não queria estar num A-4 super modernizado etcetal, indo interceptar uma belonave bem armada e de má vontade comigo…”
Estou falando de “uns A4M” e não um A4M e “bem armado” isso significa não apenas quantidade e sim qualidade dos armamentos (tipo armas inteligentes, por exemplo projetos da Mectron)
Eu acredito que existe planejamento estratégico sério na MB, sem ufanismo, e que o NAe e sua ala aérea embarcada estão inseridos nesse contexto, assim como o submarino nuclear e a capacitação para o desenvolvimento autóctone de sistemas de armas. É pensamento de longo prazo, 30 anos, não é pensamento para amanhã ou daqui a 5 anos (este seria o caso de escoltas e navios-patrulha). Em termos geopolíticos (e imagino que a MB siga raciocínio semelhante), vejo como necessário para um país como o nosso deter a capacidade de operar aviação embarcada de asa fixa. O Brasil se defronta a… Read more »
Salve Rodrigo. É, me corrijo… reli o texto e, realmente escrevestes ‘uns’; mas acho que não deve fazer muita diferença, pois seriam, seguramente, abatidos a muitas milhas de distância, antes de, efetivamente, serem uma ameaça. Não há como dourar a pílula, por mais modernizados ou repotenciados que sejam, são vetores obsoletos, projeto dos anos ’50! Nessa época, o EB usava o Stuart M3 e a MB ainda não havia adquirido o velho Minas Gerais, que o foi em 1956! O A-4 é contemporâneo do F-8, que estão todos espetados por este país a fora! Resta esperar pelo reaparelhamento da força.… Read more »
A Doutrina é a alma da força. Sem doutrina… leão sem dentes.
A única solução razoável para que o Brasil tenha um poder dissuasório efetivo – compatível com seu tamanho e dentro da realidade econômica e da importancia global do Brasil nos dias de hoje – seria realocar o Nae São Paulo e seus futuros 12 A-4 operacionais para o Norte do Brasil (a sede da futura esquadra seria no Maranhão) e criar uma nova esquadra sediada no RJ com versões navais do vetor vencedor do FX-2 embarcadas num novo NAe. Com os meios aeronavais atuais, só poderemos dizer que somos superiores em termos de equipamento, a países que sequer tem condições… Read more »
É evidente que a MB precisa de uma aviação de asa fixa. Com efeito nossa esquadra, nossas ilhas, nossas águas, precisam de uma cobertura aérea decente. O VF-1 não merece essas porcarias de A-4 Skyhawk da década de 50! Esses lixos, esses bagulhos de outra era! O VF-1 merece uma aeronave melhor! Nem que fossem velhos Hornets, ou mesmo uma aeronave “terrestre” adaptada. Para defender nossa esquadra e nossas águas internacionais a Marinha precisaria de pelo menos 4 esquadrões multirole operacionais, um no sul, um no sudeste (SPA), um no Nordeste e um no Norte. Imaginem Senhores, apenas imaginem o… Read more »
Os falcoes ,so estam voando graças aos motores que foram modernizados e outros comprados da Empresa Esraelense ,que apos a desedia da Argentina em modermizalos
Mauricio R, seus comentários são sem base. Todas as modernizações de A-4 foram feitas por empresas diferentes da fabricante original (Douglas, hoje Boeing), Singapura –> Singapore Technologies, Argentina –> Lockheed Martin, Nova Zelandia –> Safe Air, Israel –>IAI. Então a Embraer, que já modernizou o F-5 não tem capacidade para modernizar o A-4? Faça-me o favor.
Querer comparar a idade de aviões como se fossem carros não dá, aviões de combate são máquinas de guerra, e não se troca em um período curto de tempo, depois, trocando-se o “recheio” toda a aviônica e armamentos, passa a ser uma nova máquina de guerra que praticamente só leva o mesmo nome, e digo mais, uma máquina como essa na hora certa e no lugar certo pode dependendo do valor militar do alvo inimigo, ela pode mudar o desfecho de uma guerra. Exemplo: se um SUE com um único exocet tivesse acertado o Hermes, mesmo esse sendo abatido, com… Read more »
Vander,
Concordo totalmente com seus argumentos logicos.
celso, não entendi, o que é desedia?
Caro Amigo GHz,
você não está conjecturando não, quanto à Austrália, ela adquiriu recentemente da Espanha navios LHD da Navantia, com a rampa “jump jet”. Se não estivesse pelo menos pensando (ou deixando na manga) a opção de operar asa fixa, ela teria adquirido os navios sem essa característica. Como vão operar os F-35A, não seria difícil no futuro operar com o F-35B V/STOL. Ou até com turbo-hélices de ataque leve como o Bronco remotorizado ou um EMB-314 ou AT-6B, para apoio de desembarque de fuzileiros.
VADER: Aviação Naval baseada em terra? Não será usurpação, redundância -algo assim- de função da FAB?
Muitos falam que o A4 é um caça já ultrapassado (em design e capacidade de carga e outras coisas a mais), no mercado mundial quais são os caças disponiveis de no maximo (20) vinte anos de atividade, que poderiam operar tanto em bases em terra quanto no NAE SP (mesmo que muitos não gostem de NAEs, felizmente ou infelizmente a MB tem um),alguém que tenha estas informações poderia postar (só por curiosidade e/ou desconhecimento meu).
Caro Vader,
Não só precisamos de uma aviação de caça,mas de alguns patrulheiros também,poderiam ser S-3 Vikings ou então P-3 Orions baseados em terra ou até mesmo P-99 ou uma versão do C-390….
Abraços!
Quantos estão operacionais?
Esses aviões aí, só servem como treinadores… Concordo que o Brasil teria que ter uma aviação de asa fixa, tanto de patrulha quanto caça e ataque.
Mas se a gente pensar bem, dadoo tamanho do nosso litoral, teriamos que ter a mesma quantidade de aeronaves em uso na FAB (54+98+46+12=210) para patrulhar tudo mesmo… e olhe que a FAB tem aeronaves de menos para funções de mais.
Política… política… a FAB nunca aceitou que a MB tivesse aviação de asa fixa em terra, na verdade se pudesse não deixava ter nem a embarcada.
Lembraria a todos q o período q os A-4 estiveram no chão, foram feitas instalações/ modificações – observem no topo do leme dos Falcões, nas fotos tiradas na passagem de comando no A 12 e comparem com essas. Lembramos q hoje os meios são sómente plataformas de deslocamento de armas eletrônicas e assim sendo os Falcões atualizados serão os integradores de armas. Eficientes e baratos, assim como os A-29. As Células reservadas são as com menos horas de vôo no Kuwait, em termos estruturais as de maior longevidade – tinham celulas c/ sómente 1.200hrs vôo. Ironicamente a força introdutora do… Read more »
“Embraer, que já modernizou o F-5 não tem capacidade para modernizar o A-4? Faça-me o favor.”
Quem veio aqui e disse com fazer isso, foi uma empresa israelense chamada Elbit.
A Embraer só ficou sabendo, qndo os israelenses fizeram a suprema asneira de baterem na porta dela.
“…e digo mais, uma máquina como essa na hora certa e no lugar certo pode dependendo do valor militar do alvo inimigo, ela pode mudar o desfecho de uma guerra.” Não, esse naipe de aeronave mto provavelmente se arrebentou em um acidente espetacular, pelo simples fato de que uma mola de aço que acionava o slat na asa, quebrou. O slat da outra asa abriu normalmente, a aeronave ficou assimétrica, entrando em parafuso chato, arou terra e explodiu. Tdo pq uma simples mola de aço, que deixou de ser fabricada digamos em 1979 mas tb poderia ser 1987, qndo essa… Read more »
Não adianta querer dourar a pílula: os A-4 são obsoletos. O São Paulo é obsoleto. Pode ser feito o que quer que seja, sempre vão ser A-4s e São Paulo. O que é preciso fazer é entregar excelentes vetores de asas fixas para a MB operar desde bases de terra (Aviação Naval não embarcada?) reabastecidos idem, momento em que entendo ser necessário uma mexida na doutrina da MB para que não surja nenhum conflito com a FAB. O sistema de mísseis chinês colocou em cheque os grandes NAe’s americanos.
“O sistema de mísseis chinês colocou em cheque os grandes NAe’s americanos.”
Me parece que a própria US Navy, depois de alguns discursos criticando os CVN’s de 15 bilhões USD do Sec Def Gates, encoraja essa perspectiva.
afinal ela justificaria a retomada do desenvolvimento do DDG 1000, ou de mtas de sua capacidades.
Na minha opinião, e eu posso estar errado, tirando essa desculpa da “manutenção da doutrina” e da manutenção do know-how adquirido, vejo a utilização de um porta-aviões no Brasil um fato meio sem sentido. A teoria da manutenção da doutrina e know-how poderia ser válida se o porta-aviões fosse, de fato, operacional, algo que não é. No mais, vejo esse porta-aviões como uma arma de ataque, que com a atual configuração dos seus Skyhawks, poderia proporcionar cobertura aérea para um improvável e limitado desembarque anfíbio. Acho que a utilização de submarinos e outros navios com uma eficiente capacidade anti-aérea seria… Read more »