Operação da Marinha do Brasil acontece no Porto de Fortaleza como parte do treinamento dos oficiais

Letícia Ribeiro

De hoje a sexta-feira, dia 17, a Marinha do Brasil realiza, no Porto de Fortaleza, no Mucuripe, um exercício de defesa do porto, denominado DEPORTEX-NE 2010, que estará sob o comando do capitão dos Portos do Ceará, capitão-de-mar-e-guerra Alessandro Sá Cavalcante, e contará com o apoio de outras corporações e instituições. Há oito anos atrás foi a última vez que a cidade sediou esse tipo de atividade.

O exercício – no qual serão simuladas ações terroristas contra o porto – tem como objetivo adestrar as tropas, navios e aeronaves para a defesa das instalações do local contra ações inimigas, independentemente de haver a possibilidade de um ataque terrorista real, pois faz parte da preparação dos oficiais.

Para tanto, o porto será ocupado por uma tropa de fuzileiros navais e, em sua parte externa, contará com a presença de tropas do Exército Brasileiro. Como é de costume acontecer nessa preparação, os realizadores garantem que a operação de defesa não atrapalhará as atividades diárias do equipamento, que funcionará normalmente.

Treinamento

O treinamento compreenderá ações de sabotagem ao canal de acesso ao porto, bem como, ataques por via terrestre e por meio de embarcações. Contará com a participação de doi navios patrulhas e um aviso patrulha do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste; cinco embarcações da Capitania dos Portos do Ceará; 120 militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal; 90 militares da Companhia do 23º Batalhão de Caçadores (BC) do Exército Brasileiro; uma aeronave P-95 da Força Aérea Brasileira; além de representantes da Polícia e Receita Federal, do Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros do Ceará, da Polícia Militar do Estado do Ceará e da Agência Brasileira de Inteligência no Ceará (ABIN-CE).

Saiba mais

Em 2002

A última vez que o Porto de Fortaleza, no Mucuripe, sediou um exercício de Defesa Naval foi em 19 de março de 2002. Na ocasião, quando houve a simulação de entrada ilegal de armas no porto, a ocupação do local aconteceu por mar e por terra e dela participaram 200 homens entre marinheiros, fuzileiros navais, mergulhadores de combate, com o apoio de oficiais do Exército, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

E como esse tipo de treinamento exige a maior veracidade possível, na época, fez parte do protocolo da ação a execução de medidas de segurança, como a identificação de pessoas que entravam e saíam do porto, a presença de sentinelas em lugares estratégicos da unidade e a “instrução” da tropa de fuzileiros navais, devidamente armados e vestidos para guerra.

FONTE: Diário do Nordeste

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