Royal Navy perde porta-aviões no ‘Strategic Defence Review’
Hoje, no tão esperado lançamento da Strategic Defence Review, o Primeiro Ministro britânico David Cameron disse que os gastos com a Defesa do Reino Unido deverão cair 8% em quatro anos.
A RAF e a Royal Navy perderão 5.000 postos de trabalho cada, o British Army perderá 7.000 e o Ministério da Defesa (MoD) perderá 25.000 postos de trabalho civis.
O porta-aviões HMS Ark Royal terá desativação imediata e os jatos Harrier GR.7 da RAF que são operados a bordo também serão desativados. Isso significa que a Royal Navy ficará sem porta-aviões operacional até o ano 2019.
Os carros de combate serão cortados em 40% e a artilharia em 35%, mas haverá mais 12 helicópteros Chinook e sistemas de comunicação e mais dinheiros para UAVs (VANTs).
O pessoal da Marinha vai cair para 30.000 em 2015 e o número de fragatas e destróieres será reduzido de 23 para 19 em 2020.
Novos navios-aeródromo
O “Strategic Defence Review” diz que a Royal Navy terá muitas capacidades, com a Força Estratégica Trident dos submarinos “Vanguard”, um deles sempre em patrulha.
O porta-aviões da classe “Queen Elizabeth” dará a flexibilidade política e militar que o Reino Unido precisará para dar resposta a crises. Ele levará 12 JSF a bordo, mais helicópteros. O F-35 terá alcance de 700 milhas (1.100km) sobre terra e mar, com capacidade para uma vasta gama de missões.
A Royal Navy será equipada com 19 fragatas e destróieres para proteger os grupos-tarefa, incluindo os Type 45 e as futuras Type 26.
Sete novos submarinos nucleares da classe “Astute” vão contribuir para a proteção da capacidade de nuclear estratégica e dos grupos-tarefa.
O porta-helicópteros HMS Ocean ou o navio-aeródromo HMS Illustrious também deverão ser desativados, após um breve estudo, que identificará qual deles será mais adequado como plataforma de helicópteros. Um dos desativados vai para a reserva (extended readiness)
Quatro fragatas e um navio de apoio da classe “Bay” também serão desativados.