O porta-aviões ‘Charles de Gaulle’ partiu para o Oceano Índico
O porta-aviões Charles de Gaulle partiu de Toulon esta manhã para ganhar o Oceano Índico. Sua partida havia sido adiada, a fim de efetuar a substituição padrão de uma válvula de segurança no circuito de propulsão traseiro.
O problema não representaria um perigo e em nada afetaria a capacidade operacional, mas, por causa da legislação muito restritiva a respeito da segurança nuclear e pelo fato de o deslocamento do grupo aeronaval não ser de natureza urgente, foi decidido efetuar reparo em Toulon, principalmente porque o Charles de Gaulle ainda estava perto da sua base. O navio havia retornado ao porto em 14 de outubro. “O profissionalismo e a dedicação das equipes encarregadas dessa intervenção técnica permitiu sua conclusão em duas semanas.
Desde a sua admissão ao serviço ativo há cerca de 10 anos, esta é a segunda vez que o porta-aviões retorna ao cais devido a um incidente técnico”, diz a Marinha Nacional Francesa.
Acompanhado das fragatas Forbin e Tourville, do navio-tanque Meuse e de um submarino de ataque nuclear, o porta-aviões francês embarca, nesta missão de quatro meses, 12 Super Etendard Modernizados (SEM), 10 Rafale M (F3), 2 aviões de vigilância Hawkeye e vários helicópteros.
O grupo aeronaval vai realizar vários treinamentos e exercícios no Mediterrâneo, Mar Vermelho, Oceano Índico e Golfo Pérsico durante a sua participação em operações conjuntas. Deve, assim, auxiliar na operação europeia Atalante de luta contra a pirataria, e apoiar com aviões as tropas envolvidas no Afeganistão (Operação Pamir).
Com 261 metros de comprimento e um deslocamento de 42.000 toneladas, o Charles de Gaulle, construído pela DCNS em Brest, foi incorporado à frota em 2001. Desde então, já percorreu o equivalente a 15 viagens ao redor do mundo e realizou mais de 23.000 catapultagens. A missão Agapanthe é o seu quinto deslocamento para o Oceano Índico.
FONTE: MER ET MARINE / COLABOROU: Just in Case