Alte. Monteiro: “os fuzileiros navais entram em qualquer lugar”

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Marinha está pronta para mais uma batalha

Antônio Werneck e Jorge Antônio Barros

Caros, ágeis, com poder de fogo impressionante e usados no Iraque pelo Exército americano, os blindados da Marinha brasileira foram fundamentais na operação de tomada da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão. As imagens dos carros de combate dos fuzileiros navais avançando, com facilidade, sobre barreiras do tráfico transformaram o combate quase num treinamento.

Na verdade, foi um equipamento miúdo e capaz de passar despercebido que fez toda a diferença: um rádio Motorola modelo EP 450. Pequeno e barato, ele driblou uma das grandes dificuldades que os policiais do Rio sempre enfrentaram na região: a comunicação.

O detalhe foi revelado pelo almirante de esquadra Alvaro Augusto Dias Monteiro, comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais, e pelo vice-almirante Carlos Alfredo Vicente Leitão, comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, em entrevista ao GLOBO.

Acostumados a cumprir missões, os dois garantiram que, se tiverem autorização para o emprego da força, os fuzileiros navais podem entrar em qualquer lugar, até mesmo na Favela da Rocinha.

– Os fuzileiros navais entram em qualquer lugar. Na Rocinha, no Alemão, na França, na Polônia… Nós cumprimos missões. Se elas chegarem, pode ter certeza de que nós as cumpriremos. Estamos sempre prontos – afirmou o almirante Monteiro.

FONTE: blog do Noblat

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