Marinha Real dá adeus ao HMS Chatham
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HMS Chatham, última das quatro fragatas Type 22 Batch 3 a ser comissionada, é a primeira a deixar o serviço
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A Marinha Real (Royal Navy) informou que na última terça-feira, 8 de fevereiro, a tripulação da fragata Type 22 Batch 3 HMS Chatham deu adeus a seu navio. A cerimônia de descomissionamento do navio, que prestou mais de 20 anos de serviço, ocorreu na Base Naval de Devonport, sob chuva.
O Almirante Sir Ian Forbes, que foi o primeiro comandante da fragata, fez o primeiro discurso da cerimônia, e o bolo comemorativo do descomissionamento foi cortado por um dos marinheiros com mais tempo de serviço a bordo.
O Comandante Simon Huntington, o último da Chatham, destacou os feitos do navio nos últimos 20 anos, sua confiabilidade e sucesso. A fragata participou de operações e conflitos ao redor do globo, assim como de comissões antipirataria, antinarcóticos e humanitárias. Numa das mais recentes, no ano passado, o HMS Chatham esteve por sete meses servindo na costa da Somália, onde foi o navio líder da Operação Ocean Shield, da OTAN.
Outros destaques do informe da Marinha Real sobre o descomissionamento são: missão huminitária no Sri Lanka após o Tsunami de 2004, operações ativas na guerra civil de Serra Leoa em 2000 e na costa do Iraque em 2003. Quando Hong Kong passou para a China, em 1997, a Chatham também estava presente.
As outras três fragatas da classe, HMS Cornwall, HMS Cumberland e HMS Campbeltown continuarão a apoiar operações no Oriente Médio e em águas britânicas até o final do ano. Com o descomissionamento delas, dezenove navios de escolta permanecerão em serviço (devido aos cortes no orçamento de defesa do Reino Unido) incluindo os novos destroyers de defesa aérea Type 45 e as fragatas Type 23.
O HMS Chatham teve sua quilha batida em 1986, nos estaleiros Swan Hunters Shipbuilders Ltd. Lançada em 1988, foi a última das Type 22 Batch3 a entrar em serviço. Foi também o sétimo navio da Marinha Real a ser batizado com esse nome. Como curiosidade, um de seus predecessores transportou o corpo do Almirante Lorde Nelson do HMS Victory para o Hospital de Greenwich Hospital, antes de seu funeral na Catedral de St Paul.
FONTE / FOTOS: Royal Navy (Marinha Real Britânica)
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Já vou me proteger das pedradas e ignorar a absoluta e crônica escassez de recursos da MB, além da idade das type 22 Batch III (mais de 20 anos), mas que eu gostaria de ver essas quatro belezinhas aqui, ah, isso eu gostaria.
Bronco,
Vivo sonhando com elas na MB há muito tempo. Poderiam minimizar carências até recebermos os novos que se planejam hoje.
Abs
Senhores, o grande X da questão é:
Pq a última foi a 1ª a ser descomissionada?
Isso nos remete a questão dos PMGs. Ela talvez tenha sido usada até o limite, uma vez que já sabiam de seu descomissionamento, ou seja, quem pegar ela, terá que gastar uma BABA DE QUIABO para por ela em cima.
É claro que são só suposições minhas, mas creio que não estou errado.
Mas, se houver alguma chance de eu estar errado, este navio é muito bom, apesar dos seus Seawolfs. ( alcance curto demais)
Podem vir sim, depois da reforma que conseguiram fazer no PA São Paulo, “consertar” Type 22 seráamoleza! rssr!
Se não falatar $$$ é claro e levar uns 10 anos para isso ! rsrsrsrs!!!!
É o nosso destino, a nossa realidade, enquanto alguns almirantes lunáticos sonham c/ escoltas de 6.000ton., outros absolutamente dopados sonham c/ submarinos nucleares, a MB outorga contratos p/ a construção de inúteis Macés…
Não importa o estado desses navios, eles acabarão aqui, ou no Chile, ou no Paquistão, ou até na Romênia.
Pois é Padilha, foi justamente pensando nisso que enfatizei no subtítulo essa informação de que a “última foi a primeira”. Pelo que acompanhei das T22B3 nos últimos anos, não me lembro do último PMG dela. Em compensação, o da Cumberland foi relativamente há pouco tempo. Penso que, se as outras três estiverem mais atualizadas / em condições, poderiam substituir nossas três T22B1. Se vacilar, a flexibilidade de operar a propulsão usando quatro, três, duas ou apenas uma turbna Spey, dependendo da situação, pode até fazê-las mais econômicas nesse sentido, no restante de sua vida útil por aqui, do que seriam… Read more »
Em tempo: no site do próprio navio (dentro do site da RN) há referência a um período de “essential maintenance” no início de 2009.
O período de manutenção da Cumberland foi na mesma época, porém incluiu algumas mudanças maiores, dentre as quais destaquei, em matéria anterior (que está nos links desta) a instalação de novos turcos e botes para ações antipirataria, sendo a primeira do tipo a receber essa atualização.
Ano passado, no meio daquela bobagem ufanista que tornaria a MB uma das mais capazes do mundo, eu já dizia que tinhamos de cair na real e comprar estes navios. Um monte de gente falou contra, que não queria saber de mais “velharia”, que tinha a riquessa do Pré-sal para pagar aquilo tudo, etc. A realidade da MB é esta mesmo. Ou faz compras de ocasião ou não compra nada. Nem o SUB-NUC e escorpenes estão a salvo de cortes. Nos 50 bilhões de reais que a Dilma pretende cortar há muitos interesses envolvidos. Tem obras para currais eleitorais dos… Read more »
Ops!
Riquessa não! Riqueza.
É uma oportunidade real. Não podemos perder estas e ainda devemos ficar monitorando as Type 23. Só não podemos é adquiri-las e ficarmos acomodados, sem providenciarmos as fragatas novas que ainda estão sendo analisadas.
Abs