No dia 05 de fevereiro, o submarino nuclear de ataque francês Saphir (S 602), da classe Rubis, realizou o lançamento de dois SM-39 EXOCET em condições reais de combate, durante exercícios no golfo de Gascogne.

FONTE e FOTO: MN

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Elizabeth

Este é o tipo de arma que a MB nunca nutriu a menor simpatia em adquirir. O motivo que sempre me foi alegado é que ela não é eficiente. Mas as vezes quando não há recursos ou interesse já ouvi a mesma desculpa de “não eficiência” para a ausência de determinada capacidade ou sistema na MB.

joseboscojr

Interessante é que esse tipo de arma teve seu auge na década de 80 e desde então sua utilidade vem sendo questionada em todo o mundo. A USN já não usa o Harpoon em seus submarinos há muito tempo, relegando ao Mk48 a função antinavio. A quem diga que não pode ser usada a distância muito maior que a distância máxima dos torpedos pesados, o que reduziria sua eficácia frente a este. Dentro da minha santa ignorância eu a acha uma arma útil, em que pese ocupar espaço e a falta de versatilidade (a menos que possa ser usada contra… Read more »

Elizabeth

Mísseis anti navios disparados de submarinos tem alguns inconvenientes. Primeiro que não é tão fácil determinar os parâmetros de disparo, isto é, o vetor velocidade do alvo desde o sonar, como é fácil desde um radar de busca ar-superfície ou superfície – superfície. Mísseis anti navios também não apresentam o mesmo poder destrutivo de um torpedo pesado, seja pela carga de explosivos de cada um, seja pela posição onde ocorre a detonação de cada um. Também é mais fácil (ou menos difícil) se esquivar de um míssil do que de um torpedo, seja pela ausência de capacidade CIWS e ECM… Read more »

GHz

Elizabeth disse:
14 de fevereiro de 2011 às 15:06

Eu estava com a informação de que o pacote de armamentos incluídos no PROSUB era justamente o MSubS SM39 e o torpedo Black Shark.

http://www.naval.com.br/blog/2009/02/26/snb-operacao-de-financiamento-ainda-nao-foi-acertada/

Não é isto?

Luiz Padilha

Eu sou a favor do missil anti-navio a partir do sub.

cfsharm

Concordo com o PAdilha – apoiado no que elencou a Elizabeth – é melhor ter uma opção “limitada” de ataque do que nenhuma.

daltonl

Talvez não seja significativo, mas toda vez que um missil emerge da água
revela a posição aproximada do submarino lançador.

Mas ainda assim, em que pese todas as limitações, é sempre bom ter alguns a bordo, como “opções extras” .

sds

Luiz Padilha

O ultimo subnuke ingles que esteve no Rio eu visitei. Ele possuia uns 13 Harpoons a bordo.

daltonl

Padilha… não querendo ser chato, o que no meu caso é quase impossivel, mas 13 sub harpoons a bordo significaria mais da metade da capacidade maxima que é de 25 armas e normalmente a carga de misseis é uma fração da de torpedos, algo como 20 torpedos e 5 misseis. Já faz muitos anos que a Royal navy e a US Navy não transportam o sub harpoon, quando vc visitou este submarino ? Dependendo do “barco” e da data seria normal encontrar Tomahawks a bordo. Dependendo da missão, um numero maior de misseis podem ser transportados às custas de torpedos… Read more »

Luiz Padilha

Dalton vc não é chato não. Eu é que errei. Eram 4 Tomahawks, 6 Spearfish e 4 ou mais Harpoons, fora os que estavam dentro dos tubos. Foi o HMS Spartan e já faz tempo, dai a minha confusão.

joseboscojr

Posso estar enganado, mas a opção de lançar um míssil antinavio de modo a parecer que vem de uma posição diferente da do lançador só é possível com mísseis “aspirados”, sejam turbojato, turbofan ou ramjet. Em geral, para usar esta tática um míssil antinavio é lançado contra alvos situados a 70% de seu alcance nominal, que permite também o reataque no caso do seeker perder o alvo por interferência, engôdo, etc. No caso de um Sub Harpoon, cuja alcance nominal é por volta de 130 km, o mesmo seria lançado a uns 80 kms do navio, o que ainda permite… Read more »

Elizabeth

É exatamente o que penso Bosco.