A Agência de Alienação e Serviços (DSA), do Ministério da Defesa do Reino Unido está oferecendo o navio de apoio da frota RFA Fort George à Marinha do Brasil.

O navio, configurado para o transporte e transferência de combustível e material no mar, é um dos navios a serem desmantelados após os cortes patrocinados pelo governo britânico, que resultaram numa marinha menor e com menos necessidade de navios de apoio.

A RFA Fort George, que entrou em serviço em 1994, juntamente com seu irmão gêmeo RFA Fort Victoria, é um dos dois navios britânicos construídos para dar apoio logístico à forças-tarefa em operação à grandes distâncias de suas bases. Operado por uma tripulação de 95 oficiais e especialistas, o navio mede 204 metros de comprimento (comprimento) e desloca 32.550 toneladas a plena carga.

Além das áreas de armazenamento de combustível, existem compartimentos para fontes de líquidos e materiais secos, armas, munições e peças de reposição. O navio também oferece reparação de armas, sistemas eletrônicos e máquinas. É equipado com plataforma de voo e hangar para três helicópteros médios, que podem ser usados em missões ASW / ASuW ou transferência vertical (VERTREP) de carga ou de pessoal.

Sua capacidade é de 10 mil toneladas de óleo diesel, gasolina de aviação, óleo lubrificante e água fresca, e outras 6.000 toneladas de mantimentos.

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Luiz Padilha

Bom, com os cortes anunciados, creio que o PAEMB sofreá muitos atrasos e como a MB precisa para “ONTEM” de um navio com estas caracteristicas, creio que a MB deveria fazer um esforço( mais um), para ter este navio na Esquadra, pois o NT Marajó está em Salvador e seu retorno além de demorar muito ainda( navio hiper velho é uma lasqueira), ele não iria aguentar muito tempo na ativa. E a MB ainda tem o Largs Bay para avaliar, pois todo o nosso sonho de construir localmente Classe Mistral e etc…, acho que foi para a prateleira do governo… Read more »

GUPPY

Eu já ia comentar: Compra logo, sem demora, mas o comentário do Daltonl no post relacionado (abaixo) me freiou:

http://www.naval.com.br/blog/2011/02/05/rfa-fort-george-chega-em-plymouth-pela-ultima-vez/#comments

Abraços

Mauricio R.

Ué vai lá e faz uma vistoria de cima até embaixo e verifica a realidade das condições do navio.
Mas que esse aí cai mto bem na MB, ah isso cai mesmo.

Observador

Eu até acho graça desta situação. Antes, a turma sonhava com compras de monte de material novo, END e sei lá mais o que. Eu propunha a compra do material da Royal Navy (compras de oportunidades) e ninguém gostava. Hoje, já começo a rever a minha opinião. Eu vejo que a MB caminha passos largos para a obsolescência. Não teremos nem sequer dinheiro para manter qualquer compra de oportunidade de fragatas, corvetas, navios de apoio, etc. Da força de superfície, qualquer coisa maior que uma corveta deve ser abandonada. O resto deve se encaminhado ao ferro-velho. Chega de brincar de… Read more »

edcreek

Olá,

O navio é relativamente novo, sem duvida é a fome com a vontade de comer, temos que pegar essa oportunidade urgente e mais outras que vierem dos UKs…

Observador, a Marinha não domina totalmente os U-209….
Alem do que os Scorpenes tem um desing mais moderno e eletronica mais moderna, e por isso obviamente é mais caro. Mas do jeito que as coisas vão, vamos de u-boat mesmo…

Abraços,

Observador

Caro Edcreek, A marinha pode não dominar totalmente a construção dos U-209, mas que outro submarino ela sabe construir, mesmo que parcialmente? Os scorpenes são mais modernos sim, mas olhando a relação custo-benefício, será que vale a pena? Ou será que são como outros equipamentos franceses muito citados aqui, que podem ser modernos, mas custam mais que o dobro de qualquer similar? E para economia de escala de uma força que economiza o almoço para ter o que jantar, faz sentido manter U-209 e Scorpenes, cujas não são intercambiáveis? Não adianta sonhar com muito. Então, vamos sonhar pelo menos com… Read more »

ericdolobo

tem q ser pra ontem…..não é de hj q a RN está priorizando a MB na hora de oferecer navios (claro q isso tem um objetivo por trás), o Gastão Motta não aguenta mais…ele não tem trégua…uma viagem atras da outra…o Marajó só vai transportar Mazout (só serve pro Nae) tem q ter outra opção, e vai suprir bem a ausencia dos ndds no quesito apoio de frota (eles tb faziam isso além de op. anfibias)agora….eles não dão de graça não…quanto ao largs bay, apesar da MB já ter vistoriado o navio, a idéia deles é fazer um leilão internacional,… Read more »

Ivan

O que mais me agrada neste navio é sua flexibilidade. Pelo pouco que encontrei acerca da classe Fort, seria uma série de 6 (seis) navios projetados originalmente para apoiar (cada um) cerca de 3 (três) fragatas Type 23 em operações anti-submarino. A Royal Navy havia pensado em armar com sistemas anti-aéreo VLA Sea Wolf, semelhantes aos das fragatas supra citadas. Com o fim da guerra fria os estudos foram arquivados e produziram apenas duas unidades, Fort George e Fort Victoria. Seus dados podem ser encontrados na página da Royal Navy: http://www.royalnavy.mod.uk/operations-and-support/royal-fleet-auxiliary/rfa-flotilla/fleet-replenishment-ships/rfa-fort-george/ship-particulars/index.htm É um tipo de navio que a Marinha do… Read more »

diogetsutsumi

Não vai sair esses bilhões, acho que seria melhor cair na real e comprar logo essas embarcações de oportunidade, são mais novos, acho que o investimento é menor para reforma. sou a favor.

Mauricio R.

O navio passou uma temporada caçando piratas na costa somaliana, barbarizou literalmente.

MO

ele eh DH ?

daltonl

MO…

ele é “SH” o que complica um pouco mais, se bem que dirão que o Chile comprou um “SH” também, mas a preferencia da marinha é por um
“DH” para ficar dentro das normas pelos próximos 30 anos ou mais.

abraços

Mauricio R.

O navio comprado pelos chilenos não está sendo convertido em DH???
Os australianos estão convertendo o “HMAS Success” da mesma classe do “ARA Patagonia”, que é décadas mais velho que esse navio inglês, em DH.

MO

Ih Dalton

Então esquece ….

comprar e ir pra estaleiro, do jeito que é a liberação de verba aqui …

se bem que particularmente penso que a conversão em DH não seja nada do outro mundo em relação a valores, mas como as coisas AQUI são do outro mundo então esquece ….