DCNS prepara Aquitaine, a primeira FREMM, para seus testes de mar

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A DCNS informou na última quinta-feira, 3 de março, que está completando a integração de equipamentos e os testes de aceitação no porto da primeira fragata multimissão da classe FREMM, a Aquitaine. Segundo a empresa, esses testes de todos os sistemas mais importantes do navio estão ocorrendo de acordo com o cronograma, sendo necessários antes da primeira saída do navio para o mar, agendada para a próxima primavera (do Hemisfério Norte).

Segundo a empresa, foram instalados até o momento 95% dos equipamentos elétricos e hidráulicos do navio. Assim, as equipes estão agilizando os testes de aceitação, no porto, dos principais sistemas: de informação e comunicação, de navegação (radares de navegação e de busca antecipada), de geração e distribuição de energia elétrica (incluindo quatro geradores diesel), além de sistemas de combate e de propulsão.

Nos últimos dias, foram iniciados os testes dos motores de propulsão elétrica e da turbina a gás, sendo completados com sucesso. O sistema de transmissão da fragata funcionou pela primeira vez, incluindo os motores e os hélices de teste, o que é considerado as “primeiras batidas de coração” do navio.

Nas próximas semanas, os seguintes itens vão se somar aos mais de mil componentes já fabricados, integrados e embarcados no navio: os hélices, os sistemas relacionados à segurança do navio no mar, as portas do hangar de helicóptero e os turcos para os botes semirígidos.

Sessenta homens e mulheres da Marinha Francesa (Marine Nationale) foram treinados por seis meses, visando a realização bem-sucedida das provas de mar. Eles se prepararam numa plataforma de treinamento para o sistema de gerenciamento do navio, na DCNS, familiarizando-se com uma fragata bastante automatizada, que embarcará futuramente 108 tripulantes – isso é metade das pessoas necessárias para guarnecer  fragatas da geração anterior.

A DCNS está envolvida com doze unidades da FREMM, sendo onze para a Marinha Francesa e uma para a Marinha Real do Marrocos.

Características técnicas (podem variar conforme a versão):

  • Comprimento total: 142 metros
  • Boca: 20 metros
  • Deslocamento: 6.000 toneladas métricas
  • Velocidade máxima: 27 nós
  • Tripulação: 108  (incluindo destacamento embarcado para operação de helicóptero)
  • Capacidade de acomodação: 145 homens e mulheres
  • Alcance: 6.000 milhas náuticas a 15 nós
  • Sensores principais: radar multifuncional Héraclès da Thales, sonar de mergulho vertical de baixíssima frequência e sonar de casco.
  • Armamentos: mísseis navais de cruzeiro SCALP, mísseis superfície-ar Aster 15 / 30, mísseis antinavio Exocet MM 40, todos da MBDA, além de torpedos MU90, da Eurotorp. Armamento de tubo de 76 mm ou 127 mm. Para ameaças assimétricas, metralhadoras de 12,7 mm e/ou canhões de 20mm controlados remotamente. 
  • Helicóptero: NH90

FONTE / IMAGENS: DCNS

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GUPPY

Velocidade máxima: 27 nós

Pois é, submarinos nucleares atingem velocidades bem maiores.

Observador

FREMM?

Ah, é aquela da promessa mentirosa do governante/delirante anterior!

Está mais para FREIEM (todos os gastos).

Pelo menos é um dinheiro que os franceses não irão levar na moleza e no conchavo, como foi o resto.

Eu tenho até um nome para batizar a primeira FREMM que comprariam:

“NUNCA SERÃO”.

Wagner

Essas criticias nao se justificam. os Franceses estão construindo navios novos, muito melhor que o Brasil, que não faz nada…

Observador

Caro Wagner: O grande problema nas compras de material francês é que as escolhas foram puramente políticas e não técnicas. E nome de uma parceria “Caracu” o GF fechou os olhos e comprou tudo o que os espertos franceses empurraram. Por outro, lado, olhando o aspecto puramente técnico, também há problemas. Se a parceria com os franceses é boa, por que a espanhola Navantia abandonou a parceria para a construção do Scorpene? Outro exemplo são os atrasos na entrega dos scorpenes para a Índia, sem falar nos aumentos de custos. E a encrenca com as baterias então? A conversa da… Read more »

daltonl

“Velocidade máxima: 27 nós Pois é, submarinos nucleares atingem velocidades bem maiores.” Guppy… desconfio que velocidade alta não seja fundamental à navios de superficie quando se trata de engajar submarinos nucleares, que aliás, usam suas altas velocidades em transito ou em evasão, caso contrário, navegam na velocidade tática, enaltecendo o “stealth”. Achei mais interessante o relativo grande alcance a 15 nós que é de 6000 milhas náuticas, e a capacidade de operar silenciosamente a 15 nós, com sonar rebocado e até 2 helicopteros. No mais, submarino nuclear de ataque continuará sendo artigo de luxo, mesmo com o Brasil e a… Read more »

GHz

GUPPY disse:
4 de março de 2011 às 23:21

A velocidade de cruzeiro das aeronaves A/S começa em 100 nós…

GUPPY

Prezado Daltonl, “…usam suas altas velocidades em transito ou em evasão…” Pois é Dalton, nem que seja na evasão o submarino nuclear atacante vai poder contar com esse trunfo. Penso que um navio de guerra moderno como é esse da matéria, deveria ter capacidade de atingir uns 35 nós ainda que por algumas horas. Sabemos que o fator velocidade é altamente explorado por um sub nuc numa missão de ataque. Temos exemplos de submarinos convencionais que sofreram para se livrarem dos contrataques. Lembra daquele sub japonês após o ataque ao PA “Yorktown”, que sufoco? E do paquistanes em 1971, objeto… Read more »

GUPPY

Caro GHz

As aeronaves A/S são uma dor de cabeça para qualquer submarino mas os mais modernos submarinos americanos mergulham a uma profundidade bem mais segura, são mais stealth e, claro, mais rápidos para saírem da área crítica. Se os submarinos não derem sinais de suas presenças fica muito difícil também para uma aeronave anti-submarino. De qualquer forma guerra é guerra, tudo pode acontecer.

Abraços

Wagner

SUPONHAM Que eu conseguisse criar um motor convencional que me desse 30 nós submerso. Isso não seria mais barato do que construir nucleares ? Notras palavras, não é mais barato tentar construir motores convencionais melhores ?? Será que alguns bilhões de dólares e dez anos de pesquisas não igualariam os convencionais em velocidade aos nucleares ? Aí entram as duas metodologias de pesquisa: Russa e americana. Os americanos construirãos alguns modelos do novo motor, tudo 120 % computadorizado, chamarão os especialistas dos especialistas para moldar cada peça do novo motor, o orçamento previsto vai estourar, eles vão jogar mais bilhões… Read more »

GHz

Para falar sério em termos de guerra A/S nos tempos atuais é preciso muito recurso. Aliás, sempre foi assim. O que seria necessário para atingir a destruição de submarinos nucleares ou com AIP inimigos, em um conflito? Na minha opinião, passaria por: 1) inteligência infiltrada no país antagonista (especialmente se este possuir sub nucleares); 2) satélites capazes de imagear grandes áreas; 3) estações fixas de hidrofones na plataforma continental (válido somente em estreitos e regiões focais de pequenas dimensões); 4) aeronaves de patrulha marítima de longo alcance dotadas de sonoboias, apoiando grupos-tarefa A/S; 5) produção local de sonoboias; 6) produção… Read more »

GUPPY

Então, prezado GHz:

NÃO temos condições de encararmos uma guerra A/S.

Abs

MO

ja falamos isso aqui faz tempo … mk 10 é semi surda embaixo dágua

GHz

GUPPY disse:
8 de março de 2011 às 14:13

Pois é.

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