Vulcan Phalanx na MB
O desenho acima feito por Alexandre Galante, publicado na revista Segurança & Defesa no. 21, de 1988, mostra a corveta Inhaúma equipada com um CIWS americano Phalanx, de 20mm, na popa.
Naquele ano, o Jane’s tinha acabado de publicar a notícia de que o Brasil havia solicitado a compra de 8 sistemas Phalanx aos EUA. A compra acabou barrada depois pelo Congresso americano.
Os motivos do impedimento teriam sido os mesmos que impossibilitaram a FAB de ter acesso ao canhão Vulcan de 20mm nos seus AMX. Na época, a Marinha do Brasil também desenvolvia um canhão anti-míssil de tiro rápido de 20mm no IPqM e os americanos provalvelmente temiam que o Phalanx fosse “copiado”.
Na foto abaixo, o único CIWS Phalanx da MB, que veio no NDCC Mattoso Maia. O sistema encontra-se inoperante.
Nossos confiáveis parceiros, os norte americanos !!
To vendo…
” ahh, mas o frances também é uma M” . Talvez. Mas isso não torna os norte americanos mais confiáveis.
Não tem como nossos ENGENHEIROS NAVAIS reparar o sistema ?
Qualquer coisa manda para o Irã e eles reparam rapidinho ah ah ah!!
Mas esse R2D2 se encontra inoperante por alguma atitude americana, ou pq a MB não tem verba, nem os equipamentos e nem as peças necessárias???
Esse Vulcan já veio inoperante. Estrategicamente, os americanos o deixaram assim. Veio faltando o cartão eletrônico do sistema.
Alguém sabe informar em que situação está o canhão de tiro rápido desenvolvido pela MB?
Putz!?!??! E eu que estava rindo das “esculturas de madeira’ no episódio do afundamento do Belgrano!!!!!! Pelo amor de Deus!!! Ter um sistema de armas inoperante é de lascar!
nem tano, deu certo com o Rommel. O otário do Montgomery gastou muita munição inútil nos tanques de papelão dele.
Mas nesse caso foi tragico, só justifica o ataque…
Não diria que Monty foi um otário, como curiosidade, os britanicos usaram truques similares contra italianos e alemães, inclusive um famoso mágico/ilusionista chamado Jasper Maskelyne alistou-se tão logo a guerra começou e fez coisas muito interessantes…inclusive contra Rommel.
abs
Pessoal, o tema aqui é Vulcan Phalanx…
Sugestão ao Galante : Então traga-nos uma matéria sobre o Rommel !!
🙂
Ola,
Mais um ponto para nosso Grande Irmão, o santista Rodrigo não passa por aqui….
Veja que a venda foi autorizada e depois o congresso barrou, como alias aconteçe hoje em dia a dois anos e meio.
Abraços,
Bem! Em sendo verdade que o Congresso Americano barrou talvez seja porque eles sabiam que se fosse vendido e entregue iria ficar enconstado como o do Mattoso Maia. Mas eu me pergunto: Realmente houve este pedido da MB reportado pelo Jane’s? Se houve, o Congresso Americano realmente barrou? Ou foi tudo um monte de “achismos”. Não é porque é o Jane’s que é 100% confiável. Lá existe cada besteira… E de minha parte, acho difícil uma arma eminetemente defensiva ser barrada. Qual a justificativa? Só se for em relação a possível preservação da tecnologia, para impedir a cópia ou a… Read more »
Pois é.
Os finados CT classe Garcia (Pará) operavam nos anos 1990 e início do século XXI com sistema de direção de tiro com tecnologia do início dos anos 1960,MAGE WLR-1 praticamente inoperante (se é que algum dia operou na MB).
E ainda há ansiedade por uma suposta obtenção de Arleigh Burke.
A História mostra que os acordos militares americanos aqui na América Latina, com equipamentos a preço de banana, sempre são feitos com o foco em tê-la como seu quintal.
Estou comentando baseado em fatos, sem qualquer viés ideológico.
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GHz
E quanto ao desenvolvimento do AMX na época nunca se falou da preferência pelo Vulcan.
Os italianos até podia ser para que houvesse padronização de munição com outras aeronaves, mas para o Brasil eu não sei não.
Mesmo porque para uma aeronave de ataque um canhão de 30 mm à priori é mais eficiente. Sem falar que iria padronizar a munição em relação aos Mirage.
Tenho pra mim que é mais uma lenda.
Bosco, eu tinha um recorte de jornal com a notícia da compra do Phalanx para a MB, não saiu só no Janes’s. Quando eu encontrar o recorte, escaneio e posto no Blog. A compra também foi noticiada na revista Segurança & Defesa número 21. Quanto ao Vulcan para o AMX, na revista Aero número 29, especial sobre a FAB de 1981, saiu a primeira matéria detalhada do AMX. Nela o texto diz: “Certos ítens de natureza secreta da NATO não podem ser exportados para o Brasil, um deles, que necessita de modificações substanciais na seção dianteira da fuselagem do AMX… Read more »
Eí a qntas andam os “Kastan” russos na marinha da Índia, são tdo “flores” ou os “espinhos” tem algo a dizer???
edcreek disse:
12 de março de 2011 às 10:34
Estou aqui, quem costuma fugir é você.
Tenho certeza que se pagarem conserta.
Olá,
Fugir, estou sempre por ai….
Vc tem ctz que conserta? muita coincidencia ele vir quebrado não? ah é os Americanas estão sempre com boa fé…..
Abraços,
Veio quebrado ou desativado?
A pergunta que eu faço e você nunca responde, persiste..
Se os americanos são este capeta todo, porque a mesma MB insiste com eles?
Ed, Não lembro de ‘ouvir’ ninguém aqui dizendo que os “Americanos estão sempre com boa fé”, mas sim que eles cumprem contratos. Não conheço detalhes da compra do NDCC Mattoso Maia, mas acredito que a US Navy entrega o navio do jeito que estiver, sendo a reforma por conta do arrendatário ou comprador. Não duvido nem um pouco que o referido CIWS Phalanx já estivesse quebrado, ou mesmo próximo da manutenção. Assim sendo, não haveria descumprimento do contrato, pois o navio teria sido entregue do jeito que foi oferecido. Como o Rodrigo ponderou, basta pagar para consertar o ‘danado’ do… Read more »
Muita fumaça e pouco fogo pelo “Vulcan” básico…nem mesmo é o Block 1B…aliás a US Navy confia tanto no “Vulcan” que se pudesse já o teria retirado em todos seus navios e substituido pelo Sea RAM.
Se já veio inoperante , será que…não acharam por aqui que não valia a pena operar e manter uma arma de utilidade duvidosa e que
não teria praticidade alguma em todo caso?
Dalton, É difícil discordar de você, mas dessa vez devo fazê-lo. O Phalanx básico é muito bom. Se hoje há um movimento no sentido do upgrade para uma versão mais capaz (Block 1B) ou de substituição por um sistema de míssil de defesa de ponto se deve a mudança das ameaças, notadamente na forma dos mísseis supersônicos e das ameaças assimétricas. Para as ameaças inicialmente existentes, mísseis sea skimming subsônicos, ele sempre foi tido como eficiente (apesar de não ter impedido o incidente com a Stark, provavelmente por estar desativado ou por não estar dentro da área de cobertura). Mudando… Read more »
Agora, no cenário em que a USN opera, com certeza o Phalanx original é pouco útil.
As opções possíveis com a combinação dos sistemas RAM, Sea Ram, Mk38 mod 2, Phalanx Block 1B, ESSM, Mk 110, etc, é bem mais interessante que um Phalanx isolado, que por muito tempo levou o piano sozinho.
Edcreek, O jeito dos americanos fazerem negócio é diferente do jeito brasileiro. Lá eles valorizam o dinheiro do contribuinte. Aqui, como nossos políticos fazem da “coisa pública” o que querem, quando e se formos repassar o Mattoso Maia pra frente, iríamos vender por uma bagatela, mandar consertar o Phalanx, encher o tanque, mandar encerar, entregar com a dispensa cheia, papel higiênico “Neve” em todos os sanitário e até um Black Label com um balde cheio de gelo de água de coco na cabine do comandante. Fazer cortesia com chapéu dos outros faz parte da nossa cultura, não da deles. Como… Read more »
Bosco, apenas um adendo o “Alfredo” vai junto como Chief Steward (Papel egieniCU Snow)
E omo o futuro é sempre no minimo amanha, PRA QUE se preucupar hje, conforme pensamento culturo/politico/estrategico/futebolistico/culinário kiacal há pelo menos 497 anois …
Rsrssss.
Tinha esquecido do “Alfredo”.
É verdade Bosco…peguei um pouco “pesado” com o Vulcan básico,
e sou da opinião que quando se vai a guerra, se deve ir com tudo o que se tem, mas, aqui no Brasil, pela falta de inimigos, falta de dinheiro, falta de vergonha e tantas outras “faltas”, não me surpreenderia se foi desmazelo mesmo!
abraços
Sobre terem entregue o Mattoso com o Phalanx funcionando ou não, confesso que nunca fui atrás de muita informação a respeito disso, especificamente. O que sei é que, em visitas ao navio e por outras fontes, foi dito que ele deixou de funcionar há algum tempo. Porém, há uma dica na edição 76 da revista segurança e defesa (http://www.segurancaedefesa.com/ed_anteriores.html). Esse número, se não me engano, é de 2003, e a reportagem de capa é a volta do Mattoso Maia à ativa depois de um PMG. Lembro que um dos itens tratados na matéria foi, na fase de adestramento e prontificação… Read more »
Aproveitando que estamos falando de CIWS, será que o Mk110 (Bofors 57 mm) dos LCS será exigido na função antimíssil? Eu pergunto porque, salvo engano, o LCS (1 e 2) só conta com um radar 3D giratório. Será que a capacidade antimíssil não exige um radar de direção de tiro dedicado? Teria o radar 3D giratório condição de fornecer dados para uma solução de tiro eficiente na função antimíssil? A capacidade de atualização intermitente de um radar giratório, mesmo que 3D, não limita sua função antimíssil no caso de uso de canhão com espoleta de proximidade? Seria o canhão Mk110… Read more »
Só complementando, no DDG1000 os canhões Mk110 podem ser usados sem problema como arma antimíssil já que o radar de varredura eletrônica é fixo, provendo uma solução de tiro com dados em tempo real.
Nunão,
Que história é essa de “boa discussão a todos”.
Tá saindo de “isgueio”, é!
Qual a sua opinião sobre meu comentário das 11:56?
Afinal você é um dos que mais entende de assuntos aquáticos e subaquáticos, desde patinho de banheira até submarino nuclear.
Não foge da “responsa” não.
Desculpe, Bosco, não tinha visto seu comentário das 11h56, acho que estava começando a escrever o meu quando ele saiu. Então, não tô fugindo não, mas é que no momento estou com pouco tempo. Acredito que os Mk110 devem ter uma boa performance antimíssil, e também que os LCS tenham sim um radar DT dedicado ao mesmo, além de sistemas eletro-ópticos para DT. Embora o navio sempre possa manobrar para responder a ameaças e colocar o lançador do RAM (sobre o hangar) em posições mais favoráveis ao engajamento do míssil após ser lançado (o que melhora seu alcance dado que… Read more »
Quanto a entender de assuntos aquáticos e subaquáticos, estou apenas aprendendo um pouco mais a cada dia. Meu patinho de banheira deve estar com defeito e tende a submergir, e isso me angustia e motiva a procurar mais e mais informações para salvá-lo.
Fernandinho Patos sao passarinhos com capasedadi anfibica, o seu Pato nao deve ter muitos problemas na banheira
qualquer coisa tentar em patiano quack quack pelo quack de BE
MO,
Não são passarinhos, creio que pertencem à categoria mais ampla dos bípedes emplumados, os quais, no caso dos patinhos de banheira, são bípedes plastificados ou emborrachados.
Nada que o professor pardal não possa consertar, esse sim, um passarinho, embora more na pólis dos patos, que por essas e outras pode ser considerada uma verdadeira casa da mãe Joana.
Eu nunca vi o Vulcan de perto e nem muito menos o sistema Phalanx, mas indo um pouco mais a frente do que o Bosco, falou.
Não seria o caso de retirar o sistema e fazer um amplo estudo do seu funcionamento?