Contrato de Modernização das Aeronaves AF-1/1A completa dois anos
O Programa de Modernização de Aeronaves AF-1/1A, feito em parceria com a Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.(EMBRAER), completou dois anos no dia 14 de abril.
O contrato prevê a atualização de doze AF-1/1A, sendo nove monopostos e três bipostos, têm o propósito de incrementar a capacidade operativa das aeronaves, assim como aumentar a disponibilidade dos meios.
Ao longo dos últimos anos, os nossos Falcões, como são carinhosamente conhecidos na Aviação Naval, operaram de forma eficiente, porém necessitando modernizar seus sistemas.
Atualmente dois protótipos dessas aeronaves encontram-se na EMBRAER, na cidade de Gavião Peixoto-SP, realizando revisão geral.
Todos os fornecedores dos novos equipamentos já foram subcontratados pela EMBRAER, além disso, o levantamento das empresas capacitadas para executar o reparo dos equipamentos, que não serão modernizados, já está em fase final.
Em 2013, o Esquadrão VF-1 recebe a primeira aeronave já modernizada, ficando assim melhor capacitado a cumprir sua missão: Interceptar e Atacar alvos aéreos e localizar, acompanhar e atacar alvos de superfície, a fim de contribuir para a Defesa Aeroespacial de Forças Navais.
Os principais pontos do Programa de Modernização:
- Revisão Geral das aeronaves (PMGA);
- Novo radar com inúmeras capacidades (Elta 2032);
- Sistema OBOGS (On Board Oxygen Generation System), que gerará o oxigênio proveniente da atmosfera para os tripulantes, sem a necessidade de abastecimento das atuais garrafas de oxigênio;
- Novo sistema de geração de energia, com a substituição dos atuais geradores e conversores;
- Novos rádios para realizar, automaticamente, comunicação criptografada e que permitirá no futuro a transmissão de dados via data-link;
- Sistema inercial (EGI) de última geração;
- HOTAS (Hand On Throttle and Stick), mão sempre no manche;
- Novo HUD (Head Up Display), que permitirá aos pilotos manter sua atenção para fora do cockpit.
- Dois display tático 5”x7”, Color Multi-Function Display (CMFD) , que apresentará ao piloto as informações de missão através das “páginas” selecionadas;
- Computador principal que executará todo cálculo de navegação e balístico, para o piloto poder empregar os armamentos (bombas, metralhadora e futuramente o míssil MAA-1B)
- Revisão Geral dos motores.
FONTE: ComForAerNav
Muito bom o seu post Wiltgen !!!
Vai ficar muito bom a modernização dos A4.
Não seria bom adquirir alguns da Nova Zelandia para fins futuros de treinamento, estão em boas condições de uso.
Abs.
Meu Deus, mais dinheiro gasto em uma aeronave digna do acervo de algum museu, cancelem esse contrato, já!!!
Será que pelo tempo que os Skyhawks da RNZAF estão estocados, não deu p/ perceber que ninguém quer essas aeronaves, p/ nada???
E olha que os Kiwis foram modernizados antes de serem retirados de uso.
Sensacional! O AF-1M vai ficar melhor que o F-5M.
Valeu Darkman!
Os Falcões estão afiando as garras, Bravo Zulu VF-1!
“IN AERE DEFENSIO MARIS”
É a praga do upgrade, mal versação das escassas verbas disponíveis, disfarçada em investimento na melhoria das capacidades da MB.
uma duvida que me enduvidece muito
Dois anos de contrato, tá, nestes dois anos o que foi feito de palpavel
Detalhe: é pergunta mesmo, não é ironia !
MO, já que o seu ramo é “naviozinho”, talvez não tenha a ideia da complexidade de uma modernização como essa. Nesses dois anos foram feitos estudos de engenharia, mudanças nas configurações para caberem no orçamento etc. Dizem até que os planos originais da aeronave foram solicitados à Boeing para facilitar os trabalhos.
Compare com o tempo que os AMX estão na Embraer para a modernização para o padrão A-1M.
então, baseado no que vc falou, emtendo que foi proposta uma modernização sem se saber exatamente o que se faria ? (Como o exemplo citado do gerador/CG) ou entendi errado, pois pos contrato se fizeram estudos disto, testes dauilo e não Pre contrato/propos ta ? Pensei que quando se oferece a prosposta, domina-se o que se fará, ou não ? Não me refiro a integração de sistemas e afins, mas pela explanação soou meio assim como citei acima Pergunta mesmo, estranhamente estou light, não sendo venenoso não, é apenas para entender Agora AMX, isso eh 1982, ja deixou de ser… Read more »
E completando o que o Galante disse, o nível de modificações é muito extenso. Não é só chegar lá e tirar o painel velho e por o novo. Tem muita coisa que para funcionar depende da troca de outra. E isso envolve muita peça. Por exemplo: O gerador será novo, mas será que colocar um novo é fácil? Basta tirar um e por o outro? E o peso? E a alimentação? O que isso altera o CG da aeronave? Seu peso influencia? E por ai vai e isso para cada item, ou seja, é um trabalho danado e está sendo… Read more »
É isso que dá entregar um serviço, p/ quem não tem sequer noção de como faze-lo. Aliás um serviço que nem deveria estar sendo feito, devido a idade e as limitações de desempenho, capacidade e espaço da plataforma original. E tb a falta de perspectiva, como se ainda houvessem tantos usuários de Skyhawk assim, p/ vender upgrade. O que a Embraer conhece de Skyhawk??? Absolutamente nada. E tdo isso sendo feito c/ o meu, o seu, o nosso dinheirinho, querido contribuinte pagante de impostos. Lembram do ACS??? Tá vendo como pimenta nos olhos dos outros, é realmente refresco!!!! Qndo a… Read more »
MO,
Se não me engano, o X de AMX não é de eXperimental. A explicação do X é de alguma outra coisa que esqueci no momento (acho que o Poggio lembra), porque, até hoje, a designação AM-X (assim mesmo, com hífen) é utilizada na Aeronautica Militare (Ghibli é só o apelido).
Mas vamos deixar essa discussão pro outro blog (se o Sepol quiser entrar lá, é claro)
Sensacional! O AF-1M vai ficar melhor que o F-5M. Caro Galante, um pouco menos 🙂 O AF-1M tem o potencial para ficar muito bom e certamente vai ficar, mas para encarar o F-5M ainda tem que comer muito feijão. Nenhum sinal do AMX até agora. Lembram que seu programa começou antes do AF-1? Caro Padilha, o contrato da modernização dos AMX só foi assinado em Dezembro/2010 (veja em http://www.aereo.jor.br/2010/12/24/a-1m-mais-um-contrato-para-a-modernizacao-de-43-unidades/). E uma coisa é um programa que irá modernizar 43 aeronaves, uma outra é um programa para 12. Mas pode ficar tranquilo que os A-1M da FAB vão ficar prontos antes… Read more »
Galante, me explica como o AF-1M pode ficar melhor que o F-5M se ele não possuirá mísseis BVR nem possui, obviamente, capacidade supersônica?
O F-5M com HMD, Python 4 e Derby dão um banho nesses AF-1M da MB.
Almeida, o AF-1M vai poder receber tudo isso que vc citou para o F-5M, menos a velocidade supersônica.
Nunão…
A cooperação entre a Aeritalia com a Aermacchi, gerou o AMX, das iniciais Aeritalia-Macchi-Experimental e com a entrada do Brasil, transformou-se em AMX International.
Curioso é que não encontrei AM-X com hífen, mas também, não é exatamente a minha praia…rs
abs
Não seja por isso Dalton (e com o perdão do MO, mas o gancho do AMX foi dele…).
Notícia original da Aeronautica Miliare, que foi adaptada para matéria no Poder Aéreo, com a denominação AM-X:
http://www.aeronautica.difesa.it/News/Pagine/2500oredivolodeiBlackCatsinAfghanistan.aspx
E tem essa aqui, um pouco mais nova:
http://www.aeronautica.difesa.it/News/Pagine/Amendola70annidel101GruppoVolo.aspx
Saudações!
Nunão, acho que o redator dessas notas da AMI equivocou-se ao escrever AMX com hífen.
Bom, Galante, cada redator com seus “po-bre-ma”. Ou, em outras palavras, “ogni scrittore con i suoi ‘po-ble-mi'” Eles estão escrevendo com hífen já há algum tempo, sabe-se lá porque. Cheguei a colocar uma nota no Aéreo a respeito dessa questão do hífen, em uma matéria sobre os dito-cujos no Afeganistão. Na página específica sobre o AMX, cujo texto deve ser bem mais velho (acho que está em Mezzi) está sem hífen. Mas nas notícias de anos pra cá, é com hífen. Vai saber se houve alguma “riforma ortografia” por lá e, em vez de tirar hífen, colocaram. Eles que são… Read more »
em verdade sem treta, o post eh de aviaozinhum mesmo
sem contar que a ‘polemica Ah EME ESperementau fui eu que perguntei
Putz, pegaram meu GPS, rsrsrs.
Sobre a questão dos mísseis que comentaram aí em cima:
Com o investimento num radar Elta 2032, seria quase um pecado não adquirir mísseis dignos do mesmo.
Apesar da velocidade menor da aeronave lançadora conferir um alcance máximo menor para os mísseis, já que se investiu no radar, tem que fazer barba, cabelo e bigode.
Caro Padilha, o contrato da modernização dos AMX só foi assinado em Dezembro/2010 (veja em http://www.aereo.jor.br/2010/12/24/a-1m-mais-um-contrato-para-a-modernizacao-de-43-unidades/). E uma coisa é um programa que irá modernizar 43 aeronaves, uma outra é um programa para 12. Mas pode ficar tranquilo que os A-1M da FAB vão ficar prontos antes dos AF-1M da MB… Grifo, guerra é guerra! Na verdade espero por isso, mas quero lembrar que apesar da assinatura ter saido depois, isso era tratado faz tempo, bem antes do AF-1. Bom, se vc diz que o AMX fica pronto antes, eu torcerei por isso. O que eu quero é que o… Read more »
Galante, Nunão,
Na reportagem não diz que algum míssil BVR ou HMD está contemplado na modernização. Concordo que seria burrice não fazê-lo, mas aí só diz Mectron MAA-1B e mais nada. O radar Elta 2032 é da mesma categoria que o Grifo dos F-5M, será questão de custo?
Essa modernização não demorou demais para sair, considerando que tais aviões foram adquiridos em 1998?
“E uma coisa é um programa que irá modernizar 43 aeronaves, uma outra é um programa para 12”.
Olá Grifo
Se no caso do A-1 serão 43 células de um total de 54 do inventário, porque 11 delas não serão modernizadas? Encontram em um estado de conservação onde não é viável a modernização?
Se o AF-1 vai ser modernizado então a MB parte da premissa de que ele é um avião válido em um cenário moderno de combate. Como sabemos ele também serve a missão de defesa da frota, isto é, cenários de combate ar-ar. Também sabemos o A-4 é um avião de ataque e sua velocidade e aceleração é pobre em relação a aviões de caça supersônicos. Desta forma o A-4 precisaria compensar a sua desvantagem com uma suíte de armamentos ar-ar que permita o disparo BVR (embora transferindo menos energia ao míssil), evitando um combate aproximado. Em caso de combate próximo… Read more »
Soyuz disse: “Em resumo: Se não tiver o armamento como o foco principal do sistema de armas, a modernização pode ser útil para a MB continuar fazendo o que sempre fez com os seus aviões, manter uma dúzia de pilotos em condição de vôo, porem como sistema de combate o AF-1 continua sendo algo de utilidade duvidosa se um dia a nação precisar dele na manhã seguinte ao primeiro tiro disparado.” Se a nação estivesse tão preocupada com este fato, com certeza a MB já voaria em uma aeronave moderna e com sistemas de armas de última geração, assim como… Read more »
“Se a nação estivesse tão preocupada com este fato, com certeza a MB já voaria em uma aeronave moderna e com sistemas de armas de última geração, assim como a FAB, que com certeza, é um desejo comum”. Wiltgen; Sem duvida a MB, assim como a FAB e o EB sofrem com a falta de investimentos e o despreso da classe politica. Mas a questão para mim não é esta. Se amanhã o Brasil entrar em guerra a FAB, APESAR DA ENORME DIFICULDADE orçamentária, tem como colocar seus A-1, F-5, R-99 e A-29 no front e realizar missões operacionais. Mesmo… Read more »
Soyuz, Como já noticiamos no Poder Aéreo (http://www.aereo.jor.br/2011/04/15/cortes-na-defesa-afetam-prontidao-da-defesa-aerea-do-pais/), infelizmente a FAB também não está tão bem preparada assim para garantir a nossa soberania. Somente o “Pampa”, está em condições de entrar em combate real entre todas as unidades de primeira linha e não vamos conseguir garantir superioridade ou defesa do espaço aéreo com A-29 e os poucos A-1 e F-5EM que estão em condições e muito menos com os míseros 36 caças, que dois Presidentes não foram capazes de definir a sua compra, para tentar garantir o mínimo da função primária de nossa FAB. Agora é simples criticar a modernização… Read more »
Como disse, a FAB tem seus problemas, mas esta preparada.
Me cite um esquadrão da FAB de combate que passe 13 anos sem que possa entrar em combate?
Qual esquadrão da FAB que seja composto por mais de 20 aeronaves e durante mais de 10 anos apenas 2 ou no maximo 4 estejam voando?
São problemas diferentes, não tem comparação no meu entendimento.
A aviação de asa fixa é um capricho institucional da MB.
Mas em fim… o assunto é longo e acho que cada um já mostrou a sua opinião.
Fico por aqui.
Em minha opinião, seria mais interessante discutir o pacote de modernização da aeronave, a capacidade do radar Elta em comparação com o Grifo do F-5M etc. Como disse o Wiltgen, a modernização dos A-4 vai custar US$ 140 milhões (menos que um Rafale apenas) e vai deixar a MB com um esquadrão de caças equivalente aos F-5M/A-1M da FAB. Tá barato pra caramba diante do aumento da capacidade das aeronaves. Como eu sou do tempo em que a MB não tinha aviação de asa-fixa e tínhamos de nos contentar com os P-16 da FAB, ver A-4KU modernizado no padrão do… Read more »
Na minha opinião também está bom demais !
Quando vemos algumas nações europeias com mais tradição bélica que nós debatendo-se para enviar algumas poucas aeronaves para a Líbia,
necessitando de reabastecimento americano entre outras ajudas, vemos que a realidade é a penúria geral mesmo.
E nossos vizinhos então nem se fala !
“Como disse o Wiltgen, a modernização dos A-4 vai custar US$ 140 milhões (menos que um Rafale apenas) e vai deixar a MB com um esquadrão de caças equivalente aos F-5M/A-1M da FAB.” A questão não é se é moderno ou não. Se a MB tivesse um esquadrão de F-18A/B, se tivesse um esquadrão de Super Etendart modernizado ou se Sea Harrier (todos mais modernos que os AF-1), mas; 1) Estes aviões de 23 apenas 4 estiver em condição de vôo. 2) Estes aviões em 13 anos tivessem voando apenas em missões de manutenção da capacitação para vôo e não… Read more »
Soyuz, Eu entendi seu ponto de vista, mas a comparação me parece meio descabida. Veja, a aviação não é a razão de ser de uma marinha. Uma comparação mais justa seria, considerando a situação de penúria das nossas forças armadas, imaginar que a FAB seria capaz de levar alguns AVIÕES para o combate, a MB levar alguns NAVIOS para o combate e, por fim, o exército levar alguns MEIOS TERRESTRES para o combate, ainda que nenhuma das três forças seja capaz de combater com eficiência, seja por falta de treinamento, seja pela total obsolescência de seus meios. A opção pela… Read more »
“Outra, diametralmente oposta, é a Marinha do Brasil prescindir da aviação embarcada, o que é, do ponto de vista estratégico, outro erro de planejamento para um país do tamanho do Brasil. Veja que os principais países do mundo, especialmente os de grande extensão territorial e/ou com interesses internacionais claros, possuem porta aviões” Bronco; Se a MB quer ter aviação embarcada, então ela tem que fazer escolhas. Ela quer ter tudo, aviação embarcada, submarino nuclear, projetar poder sobre terra, ao mesmo tempo manter a mesma estrutura, o mesmo regime de previdência militar, realizar atividades de guarda costeira etc… O Brasil por… Read more »
Senhores Soyuz tem parcialmente razão em seus comentários. A MB está num conflito entre os sonhos onde ela luta em ter subnucs e uma capacidade de projeção de poder (PA, forças de intervenção com fuzileiros navais, etc) e a uma realidade onde não consegue nem manter e muito menos modernizar sua pequena frota de navios patrulha, de submarinos convencionais, do PA (que quase está sem aviões) e de escoltas, frota esta com pouca capacidade de sobreviver por muito tempo em um conflito (aparentemente apenas os subs teriam alguma capacidade de sobrevivência); e não tem dinheiro ou uma política que possibilite… Read more »
Galante, Nao acho irrisorio o valor gasto na modernizacao dos A-4KU. Com U$ 140 milhoes poderiamos ter mais outra duzia de misseis Penguin ou torpedos para as escoltas. Ou muitas outras coisas. Irrisorio é o ganho operacional desta modernizacao. Mesmo que o aviao esteja 200% melhor que antes, qualquer coisa vezes nada continua sendo nada. O valor militar do NAe Sao Paulo com 12 A-4M mais trackers modernizados, sem as devidas escoltas e armamentos adequados, continua tendo valor zero. Pergunto novamente: vai ter HMD? Vai ter missil BVR? E mais ainda, vao ter escoltas modernas, navio tanque, armamentos, treinamento, combustivel… Read more »
Somente para ilustrar, apenas um DDG Arleigh Burke ou um SSN Virginia detona o NAe Sao Paulo mais seus doze Skyhawks modernizados, seus trackers e mais todas as escoltas da MB juntos. Sem precisar repor seus misseis.
Vamos supor que não tivessemos comprado o Foch e os A-4, uma ninharia, mas o que pesou mesmo foi a reforma do agora São Paulo e a modernização dos A-4. O que teriamos no lugar? Especulando-se um pouco… Mais uma corveta Barroso e mais um submarino Tikuna, talvez? Com a economia de mais de 1000 soldos, teriamos modernizado os Tupis de forma mais ampla, recebido um maior numero de torpedos MK-48, misseis exocet e penguin ? Nossos navios passariam mais tempo no mar , já que haveria mais combustivel sobrando e as manutenções seriam mais eficientes? Possivelmente…mas, nossa marinha seria… Read more »
Daltonl disse:
Não que eu seja um defensor ardoroso do binomio A-12/AF-1, mas era o que cabia no bolso da Marinha na época e não se queria perder a experiencia ganha com o A-11, assim, não dispondo de muito tempo para pensar…era o Foch ou nada…e recursos de menos, apostou-se na continuidade e amplitude da aviação naval.
Vejamos a ARA. Eles deixaram de operar o 25 de Mayo e os outros meios de superfície ou a disponibilidade dos seus navios melhorou?
Mas DDC, la tem os motivos e sequelas do modelo de governo e gerenciamento deles
Não necessariamente aqu seria igual, ou até poderia ser, mas não como uma relaçao direta pq la nao fizeram aqui nao fariamos tbm
Não é pq era o que cabia no bolso da MB a 13 anos atrás, que hoje reformando o acervo de museu aeroespacial e sua sede, p/ quem não entendeu: Skyhawk + Tracker + Trader e A-12 “São Paulo”, agregaremos alguma capacidade real qualquer que seja. Aeronaves usadas não são sempre a resposta correta, qndo se pretende adquirir ou melhorar capacidades investindo pouco. Existe um limite ditado pela boa engenharia aeronáutica e as boas práticas de manutenção. E as aeronaves citadas já excederam-no faz tempo. Então não será somente uma remotorização e a troca da aviônica, que os tornará economicamente… Read more »
Maurício, das 23 aeronaves A-4KU, foram selecionadas, 12 que estão em condições de voar até 2025. Do restante, a maior parte vai servir de peças para esses que ficaram. As células de C-1A Trader adquiridas têm milhares de horas de voo disponíveis, pois foram desativadas prematuramente pela USN.
Na modernização dos AF-1 foram escolhidos justamente os ítens que mais demandam manutenção e aqueles que não são mais fabricados. As pastilhas de freio, por exemplo, foram nacionalizadas.
Não tem bobo na Marinha não, o pessoal sabe muito bem o que está fazendo com os poucos recursos que têm.
Voltamos a discussão inicial, se a nação estivesse preocupada em ter uma pronta resposta, nossas FA’s estariam operando equipamentos modernos e capacitados. Enquanto isso não muda, vamos continuar com solução tampão e modernizar o que temos.
“As células de C-1A Trader adquiridas têm milhares de horas de voo disponíveis, pois…”
As células de P-3A adquiridas aos americanos tb têm mtas hoas de voo disponíveis, mas lá na Espanha qndo mexeram na célula do protótipo, a chaparia cedeu e teve que ser trocada.
“Na modernização dos AF-1 foram escolhidos justamente os ítens que mais demandam manutenção…”
Cingapura e Israel, que tem mto mais vivência de Skyhawk que a MB e a Embraer JUNTAS, estão se livrando da aeronave devido a manutenção cada vez mais cara.
Cingapura e Israel, que tem mto mais vivência de Skyhawk que a MB e a Embraer JUNTAS, estão se livrando da aeronave devido a manutenção cada vez mais cara.
Acredito que a MB também gostaria de substituir seus equipamentos mais antigos por outros mais modernos e com manutenção menos cara.
Um exemplo é o programa de substituição dos SH-3 pelos SH-60. Infelizmente não há como fazer tudo ao mesmo tempo.
Então é usar o que tem e manter o que tem.
É triste…mas é a nossa realidade.
Entramos no século XXI com 18 “grandes” combatentes de superficie e antes mesmo da reforma no A-12 iniciar-se em 2005, e que durou longos 5 anos justamente por baixo orçamento, 4 dos 18 deram baixa.
Em 1998, com o descomissionamento do USS Independence, houve uma proposta para que o Brasil o comprasse por uma pechincha, mesmo
assim, completamente fora de nossa realidade para manter e tripular um navio mais de duas vezes maior que o A-12.
A-12/AF-1 agora e torcer para que dêem frutos na próxima década.
sds
“Então é usar o que tem e manter o que tem.”
Para isso não é necessário gastar US$140 milhões USD em upgrade e menos ainda adquirir aeronaves decrépitas que ninguém mais usa.
E ainda pretender reforma-las, gastando ainda mais US$, p/ funções que nunca foram suas.
Pessoal, não vão me chamar de urubu não….
Mas…tá tudo muito bonito..etc..etc… mas CADÊ a verba para a modernização dos A4….. já estamos em abril, até agora necas…….
Já puxando para os “aviãozinhu”…. e a verba para a modernização dos A-1 da FAB também ninguém viu…..
ME disseram que pode dar merla….. nos dois projetos….
Sds.
Os A4 estão dentro do programa. O 1º voa ano que vem.