mar de coral

Na imagem acima o USS Lexington (CV-2), no dia 8 de maio de 1942, envolvido em uma densa fumaça preta, muito provavelmente causada pela detonação de um torpedo armazenado no hangar. Bem ao fundo o USS Yorktown (CV-5) e o contratorpedeiro USS Hammann (DD-412), à esquerda na foto.

Para alguns, esta foi a batalha que salvou a Austrália.

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Ozawa

Taticamente fora uma vitória japonesa com a perda retratada no post da “Lady Lex”, como carinhosamente chamavam-no seus tripulantes, e o Yorktown, outro porta-aviões americano presente na batalha, seriamente avariado. Mas, estrategicamente, foi uma vitória americana, não só pela interrupção na avassaladora progressão dos japoneses pelo pacífico sul, que vinha ameaçando a Austrália, como também pela perda de expressivo número de experientes pilotos navais japoneses de difícil reposição ao longo da guerra, o que penderia na balança da complexa atividade de combate aéreo que, ao fim, decidiria a guerra em seus diversos teatros de operações. No que tange a perda… Read more »

Ozawa

O Shoho era um cruzador leve, na verdade um ex-petroleiro convertido em nau de combate. Os japoneses tiveram sim o grande Shokaku, veterano de Pearl Harbor, avariado e fora de combate em Mar de Coral, mas não perdido como o Lex. Acredito ainda, como disse anteriormente, que a vantagem tática pendia para os japonenes. Os porta-aviões americanos restantes, ainda ilesos para o próximo estágio da guerra àquela altura, Midway…, eram apenas o Hornet e o Saratoga (irmão gêmeo da Lady Lex). O Yorktown, seriamente avariado em Coral Sea, seria objeto de um dos mais épicos de reparos da IIGM, retornando… Read more »

Ozawa

Sim, considerando as primeiras baixas, o Shoho, pelo lado japonês, e o destroier de escolta Sims e o petroleiro Neosho, temos o dia 7 como seu marco inicial histórico do primeiro combate naval além do alcance visual das esquadras oponentes. Mas o choque de verdade, com o ataque desenfreado dos porta aviões de ambos os lados, fora no dia seguinte.

Ozawa

Sim, considerando as primeiras baixas, o Shoho, pelo lado japonês, e o destroier de escolta Sims e o petroleiro Neosho, pelo lado americano, temos o dia 7 como seu marco inicial histórico do primeiro combate naval além do alcance visual das esquadras oponentes. Mas o choque de verdade, com o ataque desenfreado dos porta aviões de ambos os lados, fora no dia seguinte.

Vader

Ozawa disse:
8 de maio de 2011 às 15:59

“Taticamente fora uma vitória japonesa”

A “vitória” japonesa no Mar de Coral é o mais perfeito exemplo de vitória pírrica desde os romanos. A típica vitória que custa mais caro que algumas derrotas.

Sds.

GUPPY

Pena a perda do Neosho. Ele havia escapado ileso de Pearl Harbor.
Abs

Vassili

Ozawa, 08/05 18:22hs Naquela altura restavam apenas o Hornet e o Saratoga……………. E o “Big E”?????????? não podemos esquecer dele…. não é mesmo????? Quanto ao Yorktown avariado por três bombas…………..que podemos falar do trabalho feito pelos Sea Bee???????????????? apenas expetacular…… fantástico exemplo de dedicação para com um navio de combate. Os Sea Bee não ficaram esperando ele atracar para começar os trabalhos de reparos nas avarias. Literalmente “tomaram” o navio de assalto enquanto era rebocado. Meia hora depois, já se podia ouvir o barulho de martelos pneumáticos à bordo. O trabalho à bordo durou não apenas 3 dias (tempo que… Read more »

Vassili

Quanto ao petroleiro Neosho, ele escapou indene no dia 07/12/41 por puro azar dos japoneses. Ele inclusive chegou à ficar na mira de um bombardeiro de piquê japonês, mas a AAA do navio conseguiu fazer alvo na aeronave antes que o piloto chegasse no ponto de lançamento da bomba.

Imaginem ele sendo atingido por uma ou mais bombas bem onde estava. Para os americanos seria um desastre bem maior, pois fecharia por completo a porta de entrada/saída do porto. Isso sem falar que ele arderia por mais de semana.

abraços.

daltonl

Vassili…

desculpe pelo trocadilho, mas já que estamos falando em “reparos” do
USS Yorktown, faço um pequeno reparo no que escreveu acima sobre os
Seabees que não foram responsaveis pelos reparos, os mesmos foram efetuados pelo pessoal de estaleiro de Pearl Harbor, inclusive soldadores que pelo que lembro vc conhece bem essa arte.

Os Seabees, abelhas do mar, uma corruptela do som da abreviatura “C.B” siiiiii biiiii, Constructions Battalions, eram bons na construção de pistas de aviação, estradas, alojamentos, tanques para armazenamento de combustiveis, piers, hospitais etc, acompanhando
as tropas de combate e algumas vezes participando das lutas.

abraços

Ozawa

Na esteira do comentário do Vassili, há um filme de 1944, estrelado por John Wayne, até onde sei, o único cuja temática retrata o trabalho dos Seabees durante a IIGM: “The Fighting Seabees”, traduzido em português como Romance dos Sete Mares.

Um bom filme-pipoca para os aficcionados por IIGM.

GUPPY

Ozawa,

Valeu a dica. Já “baixei” o filme e vou assisti-lo amanhã ou depois.

Abraços