Fotos raríssimas das primeiras quatro fragatas da classe “Niterói” (Vosper Mk.10), ainda em provas de mar na Inglaterra, no início da década de 1970. Eram navios completamente novos, propulsadas por turbinas a gás, dotadas de sistemas de armas controlados por computadores digitais, mísseis antissubmarino, antinavio e antiaéreos, além de um helicóptero Westland Lynx embarcado.

As fragatas representaram um salto tecnológico de 30 anos em relação aos navios que possuíamos e colocaram a Marinha do Brasil entre as mais avançadas do mundo.

As duas últimas fragatas, Independência e União, foram construídas no Brasil, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), com transferência de tecnologia inglesa. Isto possibilitou anos depois, o projeto e construção do navio-escola Brasil e das corvetas classe “Inhaúma”.

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klesson

Que pena ter-se perdido todo o conhecimento adquirido, ter-se perdido mercado, projeção, confiança … Infelizmente, sempre a mesma solução, compra-se mais caro para “queimar etapas” e gerado uma “cultura” bem arraigada de que o produto nacional pode ser facilmente afundado, derrubado e enterrado. O que com certeza, isto, não é verdade.

giordani1974

Fato interessante…um Tempo atrás, aqui mesmo, li sobre a “guerra da lagosta” e já naquela época, quando os governantes solicitaram a MB os meios necessários para dissuadir os pesqueiros franceses e suas “escoltas” foram informados da precariedade dos mesmos…interessante ver equipamento da MB em seu melhor estado e USO. “klesson disse: 3 de junho de 2011 às 9:28 Que pena ter-se perdido todo o conhecimento adquirido…” Perder o conhecimento não é nada ante perder uma geração de profissionais, bem como sabe a FAB que perdeu duas gerações de pilotos devido a falência tecnologica de seus equipamentos… “Óh Vida…Óh dor…(Hard, em… Read more »

MO

Giordani

Acrescente ao fato que nossos meios navais na época (*os principais envolvidos) tinham no máximo 18 anos de idade e no maximo 10 de MB, muitos recem chegagos … ou seja passa-se o tempo a problema é o mesmo

concordo com a fala do Hsrdy Har Har. so substituindo o oh dia, por oh sempre …

MO

Olha so qe ironia

A Foto da Deusa é uma das mais bonitas de todas, uma das poucas delas que as vi “com roupa de trabalho e suja de serviço” e não brillhaando para representação …

Fernando "Nunão" De Martini

Interessante a diferença na pintura da chaminé nessas fotos iniciais da F40 e F41 em relação às outras (e até em relação a fotos das mesmas fragatas em outras ocasiões). A parte de cima pintada em preto, mais fina, dá uma impressão de tamanho muito maior da chaminé.

Até dá um quê de “Hatsuyuki” nelas (se o Zé ler isso, vai querer me esganar por profanação de seus queridos navios made in Japan, ohohohohohoho).

Fernando "Nunão" De Martini

Verdade. O brasão também disfarça um pouco o volume da chaminé.

GUPPY

Por que o “Urso” não apresenta aquele cabo estendido e não-esticado, por boreste, colado ao costado? E, à propósito, o que é mesmo este cabo? Já vi neste Blog alguém fazer a mesma pergunta, mas não lembro da resposta.

Sds

daltonl

Guppy…

parece-me ser o caso do que na US Navy eles denominam “deperming”
ou “degaussing” ou seja, desmagnetização, dificultando a detecção do navio através de correntes eletricas nos tais cabos.

Há fotos da “Urso” com o cabo, então é possivel que no momento da foto, ela teria que passar pelo processo que é feito com certa regularidade.

Seria interessante se os editores dos quais pelo menos o Galante já serviu nas fragatas uma explicação mais detalhada.

abraços

GUPPY

Muito interessante Dalton. É que sempre me chamou a atenção esse cabo. Obrigado por mais esta.

Abraços