Cortes podem deixar navios-aeródromo britânicos sem jatos Harrier
Dois ex-comandantes da Royal Navy alertaram o Governo Britânico sobre o risco de cortar a frota de Harriers GR7, antes da chegada dos jatos F-35 Joint Strike Fighters.
Os Harriers estão entre os cortes prováveis, juntamente com os jatos Tornado e vários navios da Royal Navy.
Os ex-First Sea Lords West e Sir Jonathon Band alertaram que se o Reino Unido ficar sem jatos que possam operar a partir de navio-aeródromo até a chegada dos F-35 em 2018, estará incapaz de empreender missões como a realizada em 1982 na retomada das Malvinas.
O Primeiro Ministro David Cameron interveio pessoalmente para manter os cortes do MoD abaixo de 10% e garantir que a Royal Navy receba seus dois novos navios-aeródromos da classe “Queen Elisabeth”, de 60.000t. Mas a frota de F-35 prevista deverá sofrer cortes, de 138 aeronaves para apenas 40.
Informes dizem que os cortes obrigarão o British Army a perder 7.000 homens, a RAF deverá fechar bases e a Royal Navy terá de reduzir suas escoltas de 24 para 16 navios. Fontes também sugerem que £750 milhões serão cortadas nos próximos 4 anos do orçamento para a substituição da frota estratégica de submarinos com mísseis Trident.
O chanceler George Osborne ordenou que o MoD corte pelo menos 10% do seu orçamento anual de £37 bilhões como parte do esforço para eliminar o déficit estrutural do Reino Unido, até o final do Parlamento. O secreatário da Defesa Liam Fox lutou contra os cortes e fontes do MoD dizem que um acordo foi alcançado e que ele pode funcionar.
FONTE: The Press Association