Já repararam que o termo Destroieres evoluiu tanto que é quase diferente da Segunda Guerra ?
Um destroier dessa época era beeem menor.
Os de hoje tem quase 9.000 toneladas !!
Eu, que cresci com os conceitos classicos da segunda guerra na cabeça, continuo discordando da classificação atual. Tem muito destroier moderno que devia ser chamado de cruzador.
daltonl
Membro
13 anos atrás
Os Arleigh Burkes FIIA deslocam totalmente carregados mais de 9.000 toneladas e os futuros FIII chegarão às 10.000 toneladas.
Seriam equivalentes a cruzadores “leves” da Segunda Guerra,
mas, além do termo “cruzador” costumar “assustar os membros do Congresso que poderiam criar dificuldades para garantir orçamentos
manter o termo “destroyer”, mesmo que ultrapassado, é também uma forma de manter uma longa e orgulhosa tradição.
Sei nao Dalton, pra mim CT é navio macho, FF é navio “fresquinho” (viadisticamente falando) kkkkkkkk
daltonl
Membro
13 anos atrás
“O porta aviões não era o Hornet?”
O USS Hornet foi escoltado pelo USS Enterprise durante o raid já que o USS Hornet estava com o convoo ocupado pelos 16 B-25s e não poderia
defender-se adequadamente, apesar de que, 5 “Wildcats” foram mantidos na parte dianteira do convoo durante a jornada, o restante no hangar.
abs
daltonl
Membro
13 anos atrás
Concordo MO…, o problema é que não existem mais “torpedeiros”
para eles destruirem…(rs)
abraços
GUPPY
Membro
13 anos atrás
Nossos antigos Contratorpedeiros Classe “Marcílio Dias”, também conhecidos como Classe “M”, construídos no AMRJ na segunda metade dos anos 30, também eram da mesma classe (Mahan, como disse o MO) desse que aparece na foto.
De fato, Guppy, embora um pouco diferentes. O passadiço dos nossos Marcílios já seguia o design redondo da classe Benson (que mais pra frente prosseguiu nos primeiros Fletcher, depois ficou “quadrado” de novo), com as asas do passadiço também diferentes. A disposição do armamento dos nossos classe M também ficou diferente dos Mahan originais pois, recebendo o armamento definitivo só em 1943 /44, acabaram ficando no padrão que os Mahan eram atualizados no decorrer da guerra, quando perderam um dos cinco canhões de 5″ para dar lugar a um ou mais reparos de 40mm, e ficando com um só lançador… Read more »
GUPPY
Membro
13 anos atrás
Bela explanação Nunão.
De fato, os nossos dois primeiros Classe Fletcher, os CT Pará – D27 (ex- USS Guest – DD 472) e CT Paraíba – D28 (ex- USS Bennett – DD 473) tinham round bridge enquanto os demais Fletcher tinham square bridge. Eu lembro bem deles quando estavam na ativa.
Guppy, Pra mim o interessante nessa questão de square bridge / round bridge é que, enquanto o passadiço redondo é mais aerodinâmico e não era totalmente desprezível a redução do consumo (e consequente melhoria da autonomia) quando nas velocidades altas que esses contratorpedeiros chegavam a atingir (por volta de 35 nós ou mais), você não tinha como eliminar a necessidade das asas do passadiço, com seu prejuízo aerodinâmico. E acabava sendo impopular pelo fato do comandante não ter uma visão desobstruída de toda a volta, a não ser mais acima, no tijupá. Além disso, com o tempo vai se adicionando… Read more »
GUPPY
Membro
13 anos atrás
Obrigado mais uma vez, Nunão.
Bom, eu sempre achei a “square bridge” mais elegante do que a “round bridge”. Me passava mesmo a ideia de mais moderna.
Agora, um pouco de off-topic:
O meu padrasto serviu num “Caça-pau” durante a 2ª Guerra Mundial e foi para a reserva no início dos anos sessenta. Certa vez me falou que era comum os taifeiros serem africanos de países de língua portuguesa. Você sabe alguma coisa sobre isso? Fiquei curioso.
Já repararam que o termo Destroieres evoluiu tanto que é quase diferente da Segunda Guerra ?
Um destroier dessa época era beeem menor.
Os de hoje tem quase 9.000 toneladas !!
Eu, que cresci com os conceitos classicos da segunda guerra na cabeça, continuo discordando da classificação atual. Tem muito destroier moderno que devia ser chamado de cruzador.
Os Arleigh Burkes FIIA deslocam totalmente carregados mais de 9.000 toneladas e os futuros FIII chegarão às 10.000 toneladas.
Seriam equivalentes a cruzadores “leves” da Segunda Guerra,
mas, além do termo “cruzador” costumar “assustar os membros do Congresso que poderiam criar dificuldades para garantir orçamentos
manter o termo “destroyer”, mesmo que ultrapassado, é também uma forma de manter uma longa e orgulhosa tradição.
abs
aaah entao era isso…
a $$$$$$$$$
rss entendi
🙂
O porta aviões não era o Hornet?
Nae ?? aonde ?? ( kkkk)
agora o que interessa: UIA !!!!!! um Mahan
Sei nao Dalton, pra mim CT é navio macho, FF é navio “fresquinho” (viadisticamente falando) kkkkkkkk
“O porta aviões não era o Hornet?”
O USS Hornet foi escoltado pelo USS Enterprise durante o raid já que o USS Hornet estava com o convoo ocupado pelos 16 B-25s e não poderia
defender-se adequadamente, apesar de que, 5 “Wildcats” foram mantidos na parte dianteira do convoo durante a jornada, o restante no hangar.
abs
Concordo MO…, o problema é que não existem mais “torpedeiros”
para eles destruirem…(rs)
abraços
Nossos antigos Contratorpedeiros Classe “Marcílio Dias”, também conhecidos como Classe “M”, construídos no AMRJ na segunda metade dos anos 30, também eram da mesma classe (Mahan, como disse o MO) desse que aparece na foto.
Abs
De fato, Guppy, embora um pouco diferentes. O passadiço dos nossos Marcílios já seguia o design redondo da classe Benson (que mais pra frente prosseguiu nos primeiros Fletcher, depois ficou “quadrado” de novo), com as asas do passadiço também diferentes. A disposição do armamento dos nossos classe M também ficou diferente dos Mahan originais pois, recebendo o armamento definitivo só em 1943 /44, acabaram ficando no padrão que os Mahan eram atualizados no decorrer da guerra, quando perderam um dos cinco canhões de 5″ para dar lugar a um ou mais reparos de 40mm, e ficando com um só lançador… Read more »
Bela explanação Nunão.
De fato, os nossos dois primeiros Classe Fletcher, os CT Pará – D27 (ex- USS Guest – DD 472) e CT Paraíba – D28 (ex- USS Bennett – DD 473) tinham round bridge enquanto os demais Fletcher tinham square bridge. Eu lembro bem deles quando estavam na ativa.
Abraços
Guppy, Pra mim o interessante nessa questão de square bridge / round bridge é que, enquanto o passadiço redondo é mais aerodinâmico e não era totalmente desprezível a redução do consumo (e consequente melhoria da autonomia) quando nas velocidades altas que esses contratorpedeiros chegavam a atingir (por volta de 35 nós ou mais), você não tinha como eliminar a necessidade das asas do passadiço, com seu prejuízo aerodinâmico. E acabava sendo impopular pelo fato do comandante não ter uma visão desobstruída de toda a volta, a não ser mais acima, no tijupá. Além disso, com o tempo vai se adicionando… Read more »
Obrigado mais uma vez, Nunão.
Bom, eu sempre achei a “square bridge” mais elegante do que a “round bridge”. Me passava mesmo a ideia de mais moderna.
Agora, um pouco de off-topic:
O meu padrasto serviu num “Caça-pau” durante a 2ª Guerra Mundial e foi para a reserva no início dos anos sessenta. Certa vez me falou que era comum os taifeiros serem africanos de países de língua portuguesa. Você sabe alguma coisa sobre isso? Fiquei curioso.
Abraços!
Não Guppy, nunca li nada sobre essa história dos taifeiros e também fiquei curioso!
Se ler alguma coisa a respeito, pode deixar que eu te aviso!
Abs!
PS – se tiver outras histórias do seu padrasto nos ‘Caça-Pau’, pode contar pra gente, incluindo outros momentos da carreira dele.