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Guilherme Poggio

Falta pintar a China de azul claro. O deles já está navegando.

Ivan

Se somarmos os porta helicópteros de convés corrido o quadro fica ainda mais interessante. Os Estados Unidos possuem cerca de 10 (dez) LHAs e LHDs com deslocamento entre 40.000 e 50.000 toneladas, sendo que o novo USS America terá capacidade de operar até 22 (vinte e dois) aeronaves furtivas STOVL F-35B Lightning II. A França possue 2 (dois) Mistral com aproximadamente 20.000 toneladas cada, e aparentemente mais 2 (dois) encomendados ou planejados. Mas estes operam apenas helis. A Espanha tem o BPE Juan Carlos, que soma ao Príncipe de Astúrias, ambos com capacidade de embarcar e opera Harrier, sendo um… Read more »

daltonl

Acho que não falta não, Poggio.

O chines ainda não foi comissionado e não me surprenderei se ele retornar em breve ao estaleiro para o chamado “post shakedown availability”.

O “engraçado” é que o gráfico não diferencia um NAe de frota de um
de tamanho médio ou leve, ou como no caso do nosso, que ainda não opera uma ala aérea.

abs

Ivan

A observação do Admiral Dalton é totalmente pertinente.

Um outro critério que poderia ser utilizado seria a forma de lançar e recolher a aeronave principal operada.

► CATOBAR
(Catapult Assisted Take Off But Arrested Recovery)

► STOBAR
(Short Take Off But Arrested Recovery)

► STOVL
(Short Take Off and Vertical Landing)

► VTOL
(Vertical Take-Off and Landing)

Sds,
Ivan, o Antigo.

Marine

Murphy’s Law: “Only the hits count!”

Ou seja NAe mesmo que importe e com capacidade plena sao so aqueles que podem levar “strike aircraft”.

Sendo assim, nos HOJE nao temos nenhum, assim como os chineses que pelo menos esse ano e mais provavelmente ate 2013 tambem nao terao nenhum. Ai tambem se encontra o Reino Unido com 0!

Quem hoje tem reais NAe sao uns poucos paises europeus e os EUA com cerca de 20 belonaves com capacidade para levar “strike aircraft”, capacidade alias recem-provada na Libia com os Harriers em LHDs e sem nenhum Super-Carrier no TO.

joseboscojr

Ivan,
Faltou a designação do que acredito ser o futuro:
→STOL
(Short Take OFF and Landing)

Obs: Eu que inventei!!!
rsrss…

Eu acredito que num futuro próximo, as aeronaves, principalmente militares, que não visam o conforto, usarão métodos mais sofisticados de controle dos gases dos motores, de modo a reduzir a distância de corrida tanto da decolagem quanto do pouso.
Provavelmente teremos algumas aeronaves que não terão capacidade VTOL, mas com capacidade ESTOL, a um custo reduzido e com menor complexidade em relação a uma STOVL.

joseboscojr

Essas aeronaves com capacidade ESTOL serão usadas em porta-avões de novo conceito, designados de STOL (???), em que não se faz necessário nem catapultas e nem cabos de retenção, decolando ou pousando sem necessidade de auxílio externo, numa corrida super curta.

Ivan

Caro Marine,

Com o argumento que os LHDs norte americanos e em particular o novíssimo LHA-6 America podem embarcar e operar uma “strike force” o amigo acaba de abrir uma frente de atrito com nosso outro amigo Admiral Dalton.
http://www.naval.com.br/blog/2008/07/02/novo-lha-6-vai-se-chamar-uss-america/

Algo pareceido, mas em menor escala, com o que acontece entre Generais do US Marine Corps e os Almirantes da aviação embarcada da US Navy.

Este é um debate recorrente e muito interessante, mas que na US Navy significa luta pelas verbas do orçamento, como em qualquer outra atividade que envolva recursos financeros.

Sds,
Ivan, do Recife.

Marine

Ivan, O debate e antigo. A USN sempre temeu que a utilizacao dos “Amphibs” como plataformas de strike aircraft removeria recursos para as suas joias da coroa (Super Carriers). Ja o USMC sempre viu os Amphibs como plataformas multi-valentes e flexiveis com capacidades que abrangem grande maioria dos cenarios e desafios atuais. Esses dias mesmos assiti a um programa no Defense News (Alias excelente sho com apresentador que sabe do assunto ao contrario do que estamos acostumados aqui.), com o Commandant do USMC dando uma entrevista de mais de uma hora e abrangendo varios topicos, entre eles o uso de… Read more »

Ivan

Mestre Bosco, Dificilmente discordo do amigo, mas na questão do STOL embarcado tenho uma posição diferente da sua. A decolagem curta (Short Take Off) é possível, sendo até comum hoje em dia nos Porta Harrier e Porta Aviões de origem russa, quase sempre com uma rampa frontal que permite a aeronave ‘pular’ no ar. Mas o pouso curto (Short Landing) é muito difícil, principalmente considerando que seria necessário muita pista e grande estabilidade da plataforma. No meu entendimento o pouso de aeronaves navais será sempre assistido. A diferença está onde será instalado o equipamento de pouso, no navio com cabos… Read more »

Ivan

Marine, Nenhuma arma naval se compara com um porta aviões de grande porte com sistema CATOBAR de lançamento e recuperação de aeronaves em capacidade de dominar os oceanos. Nem mesmo os submarinos nucleares, cuja missão principal é a negação do mar e luta ASW, mas não possue meios para dominar o terreno… ou seja lá como os marinheiros chamem o mar. A segunda melhor arma naval para domínio dos oceanos é o porta aviões de médio porte, como o francês Charles De Gaulle. Mas este, que tornou-se o navio capital das marinhas após Taranto (1940) e Pearl Harbor (1941), é… Read more »

Marine

Ivan, E isso mesmo! Os EUA precisam tanto de Super Carriers quanto de Navios de Assalto Anfibio. Ha quem argumente que precisam de no minimo 12 Super Carriers, mas como nao ha pais no mundo que tenha recursos para isso, os LHA/LHDs sao uma complementacao para os compromissos mundiais de defesa americanos. Os ~22 navios capazes de levar strike aricraft (ainda mais com o futuro F-35B) podem estar em mais lugares e realizar mais missoes do que os 11 Super Carriers apenas. Sao mais baratos do que 22 Nimitz, os LHAs tambem sao suficientes na maioria das operacoes atuais e… Read more »

Ivan

Marine,

Com a retirada do USS Enterprise para a reserva devem ficar “apenas” 10 (dez) Super Carriers na US Navy, o que ainda é uma enorme força de ataque.

Pelo que tenho lido, aparentemente além do LHA-6 America outros 2 (dois) próximos navios darão prioridade ao componente aéreo embarcado, notadamente os novos F-35B Lightning II.
Na sequência os novos navios seriam mais equilibrados no que diz respeito as docas de desembarque.

Será que vc pode falar um pouco sobre isso?

Grato,
Ivan, o curioso. 🙂

Ivan

Para quem não conhece o LHA-6 America vale a pena dar uma olhada neste desenhos em corte publicados na GlobalSecurity:

http://www.globalsecurity.org/military/systems/ship/lha-6-schem.htm

Sds,
Ivan.

daltonl

Grande Ivan… infelizmente o USS Enterprise não irá para a reserva, e será uma “dor de cabeça e de bolso” livrar-se dele. Na reserva mesmo, só o USS kitty Hawk, que deverá ser mantido até 2015, mas, duvido que ele seja bem mantido até lá, talvez seja mais para “acalmar” os politicos de Washington DC. Quanto ao LHA-6, acabei de ler seus comentários com o Marine…este sim…entende de marinha…rs, li que será limitado a duas unidades sem doca alagável e que os demais, caso sejam construidos, teriam sua capacidade aerea reduzida, revertendo para a doca alagavel o que significará menos… Read more »

Marine

Ivan e Dalton, Sim, pelo que tenho ouvido e lido os dois primieiros “America class” darao enfase a ala aerea e os cascos a seguir teriam maiores docas alagaveis, ou seja maior enfase a parte anfibia. O mix com 6 Harriers e o Standard Operating Procedure de missoes MEU (SOC), mas ja houveram Wasp class que operaram com 20-24 Harriers em missoes de sea control. Provavelmente continuaremos vendo um SOP com 6 F-35B e mais helicopteros variados quandos os America entrarem em operacao, ja que a existencia primordial deles e para as MEUs. Mesmo assim isso nao quer dizer que… Read more »

Mauricio R.

Marine, Ao contrário dos CVN’s, esses navios não dispõem de AEW e nem de EW orgânicos, o que limita seu emprego em uma função mais agressiva. Ivan, O nº de CVN’s operacionais deve cair p/ 9, pois além da baixa prevista do “Big E”, um outro navio (Lincon) entrará em doca p/ reparos pesados (RCOH). Um outro navio (Rossevelt), já está nessa mesma manutenção e deverá substituir ao “Big E”. Ainda a respeito do “Lincon”, a US Navy deve pular um comissionamento após essa manutenção, de modo a economizar a verba de uma ala aérea e encurtar o “fighter gap”… Read more »

joseboscojr

Ivan, A catapulta, seja à vapor ou eletromagnética, é um dispositivo fantástico, já os cabos de frenagem é o que podemos chamar de “torcicolo de girafa”. Infelizmente, tanto o método CATOBAR (americano) quanto o STOBAR (russo) fazem uso dos cabos de frenagem para a recuperação das aeronaves. O X-31 ficou vários anos aperfeiçoando métodos SSTOL/ESTOL, inclusive em NAe, chegando a conclusões interessantes mas que misteriosamente não redundaram em projetos consistentes. O programa JSF, que gerou o F-35, tinha em seus primórdios interesse em uma versão ESTOL, mas misteriosamente não foi adiante e os projetos se limitaram a aeronaves convencionais e… Read more »

Ivan

Adm. Dalton, No link com o GlobalSecurity que postei há um desenho esquemático que mostra o arranjo do LHA-6 America com o hangar comportando 8 (oito) F-35B Lightning II, bem como 14 (quatorze) na lateral do convôo, com mais 1 (um) na ‘pista’. Evidentemente 22 (vinte e dois) caças é um exagero, só devendo ser usado em situações de emergência. Acredito que esta classe em particular deve operar com apenas um esquadrão embarcado, que aparentemente foi reduzido para 10 (dez) aeronaves, o que permite embarcar outras aeronaves de apoio, inclusive alguns V-22 Osprey. Pena que serão apenas duas belonaves com… Read more »

Ivan

Bosco,

Maionese e katchup é o que não falta por aqui… he he he…

Abç,
Ivan.

Marine

Mauricio R;

Com certeza, e por isso citei acima que os Super Carriers sao as escolhas certas para operacoes de maior intensidade, mas que os Amphibs podem render os Supercarriers de realizar missoes mais mundanas.

Segue a entrevista do Commandant do USMC no DefenseNews em que ele abrange varios topicos, inclusive os Amphibs e o relacionamento com a USN:

http://www.defensenews.com/video.php#/USMC+Commandant+Gen.+Jim+Amos+on+the+state+of+the+Corps/1090048596001

daltonl

Ivan…

só um pequeno detalhe que deve ter passado despercebido por vc…

não é Conte di cavour, apenas, Cavour, uma forma mais politicamente correta que os italianos inventaram, mas o homenageado é o mesmo.

Quanto aos porta-harriers, quem sabe o Cavour me faz mudar de ideia e paro de implicar? (rs)

Mais um detalhe…

Os LPDs San Antonio estão substituindo os LPDs Austin, enquanto os LSDs estão sendo modernizados, para eventualmente serem substituidos por uma nova classe de LSDs.

abraços

Ivan

Adm. Dalton,

Realmente não conhecia a mudança do nome do Cavour.
Em várias fontes, inclusive o GlobalSecurity, ainda permanece a nomeclatura antiga.

Quanto ao San Antonio a intenção é substituir mais que apenas os LPD classe Austin. Segundo o site sistemasdearmas:
“O estado de arte em termos de navio de assalto é o LPD-17 americano. Os 12 navios planejados desta classe irão substituir 41 navios antigos na US Navy.”

Mas os LSD ainda são necessários, como você bem lembrou. São docas móveis flutuantes, transportando principalmente os meios de desenbarque como os lanchões, hovercrafts e blindados anfíbios.

Grato,
Ivan.

daltonl

Só para deixar um pouco mais claro Ivan…

Os “San Antonios” estão substituindo os “Austins” na razão 1 para 1.

Entre os 41 navios que vc citou , encontram-se justamente os 11 “Austins”, 20 LSTs e 5 LKAs que não se enquadram mais na doutrina anfibia e 5 LSDs da classe Anchorage.

Vinte anos atrás, existiam mais de 60 navios anfibios, mas o colapso da URSS trouxe uma diminuição sensivel da US Navy e hoje, considera-se
como razoavel cerca de 36 navios, constituidos por LHA/LHD, LSD, LPD e LCC.

abraços

Marine

Dalton,

Exato. Vale lembrar que ha anos os ARGs ou ESGs ja sao compostos por apenas 1 LHA/D, 1 LPD e 1 LSD. Os LSTs principalmente estao ultrapassados devido aos navios Ro-Ro da MPF e os LCACs realizando muito do que eles costumavam fazer.

Ivan

Apesar de gostar muito dos LST classe Newport, o melhor de todos os navios de sua categoria e com incrível capacidade de navegar a 20 (vinte) knots com o restante das forças anfíbias, sei que seu tempo passou.

Uma pena.

Sds,
Ivan.

Tadeu Mendes

O Brasil aparece como um dos poucos paises do mundo a possuir um NAe.

Mas alguem poderia me dizer se o Sao Paulo ja voltou a ganhar um status operacional, ou se ainda continua servindo como elemento decorativo na Baia Guanabara????

Nao estou culpando a MB pelo status semi-operacional em que se encontra o NAe. e sim ao caxeiro do GF. encarregado de repartir as verbas federais.